Minha tia logo chegou procurando Felipe e viu de longe ele sentado com sua cabeça abaixada.
Márcia: Meu filho, o que aconteceu, onde esta Bruna ? Onde esta Kauãn? -Fê olhou pra sua mãe.
Felipe: Bruna esta bem, Kauãn também. -ele se levantou. -Márcia abraçou ele.
Márcia: Meu netinho nasceu? -ela riu.
Felipe: Um lindo moleque.
Márcia: Eu queria vê-lo.
Márcia chamou uma das enfermeiras e pediu para que levasse ela, eles foram indo até chegar perto de um vidro enorme, onde do outro lado havia bastante coisas parecidas com berços, a enfermeira apontou mostrando onde estaria Kauãn, através do espelho Márcia olhava emocionada, enquanto Felipe só sorria todo bobo, a felicidade estava tomando conta dele, dava pra ver no seu rosto, dava pra ver em seus olhos.
Márcia: Querido tem que buscar as coisas da Bruna e do Kauãn.
Felipe: É eu sei, vou aproveitar e tomar um banho, to precisando.
Márcia: E comer também né ?
Felipe: Também, mas não sei, talvez eu tire um cochilo a noite trago as coisas.
Márcia: Você que sabe.
Felipe e Márcia foram andando até o quarto de Bruna assim que entraram Bruna estava dormindo, estava um silêncio no quarto, Felipe apenas se aproximou e deu um beijo na mão de Bruna e foi saindo, Márcia ficou sentada observando sua sobrinha enquanto ela dormia. As horas foram se passando e Bruna ainda estava ali dormindo, Márcia também acabou pegando no sono na poltrona que estava sentada, Felipe estava em casa dormindo no sofá sem camisa, apenas de cueca quando o telefone tocou, ele demorou um pouco, levantou e atendeu.
Felipe: Alô?
Ju: Lipe ?
Felipe: Falaê Ju.
Ju: Fiquei sabendo que Bruna estava no hospital, o que houve ?
Felipe: Kauãn nasceu.
Ju: Own nasceu, como ela esta? Como ele esta ?
Felipe: Estão bem, quando sai de lá Bruna estava dormindo.
Ju: Mais tarde assim que eu sai da faculdade eu passo lá.
Felipe: Jaé.
Ju: Manda um beijo pra ela, okay ? Tchau .
Felipe: Pode deixar.
-ligação finalizada-
Na mesma hora Felipe resolveu ligar pra Caio.
Felipe: Falaê viado.
Caio: E aê.
Felipe: Bora sair pra encher o pote a noite ?
Caio: Opâ, data importante ?
Felipe: Meu filho nasceu caralho. -Caio riu.
Caio: Putz, que felicidade hein?
Felipe: Claro viadu, pô sensação mó boa, saber que daqui alguns anos vou ta ensinando ele a ser garanhão.
Caio: Caralho, tu é foda. -Felipe riu.
Felipe: Jaé então né ?
Caio: Jaé.
Felipe: Chama os leks também.
Caio: Flw.
-ligação finalizada-
Felipe foi até a cozinha, preparou um omelete, sentou na mesa e comeu, Felipe começou a lembrar de seu pai, tudo o que ele estava vivendo nesse momento com o nascimento de seu filho, seu filho sentindo o pai por perto, era o mesmo que ele sentia até antes de seu pai ir embora, ele tentou esquecer todos aqueles pensamentos, se levantou e foi saindo da cozinha, subiu as escadas, foi até o quarto de Kauãn, Pegou a bolsa de maternidade, foi até seu quarto pegou a bolsa de Bruna que já estava preparada dentro do guarda-roupa, vestiu uma bermuda, saiu do quarto, desceu as escadas e foi saindo de casa, pegou a chave da moto em seu bolso, subiu , e logo foi saindo com a moto dali. Chegando no hospital, Felipe foi parando a moto no estacionamento, desceu e foi entrando no hospital e indo até o quarto de Bruna, assim que ele entrou eu estava acordada, olhando para minha tia dormindo pensando em Kauãn, em como ele era lindo, em como era bom saber que eu era mãe de uma coisinha tão frágil.
Felipe: Pensei que iria te encontrar dormindo. -ele sorriu.
Bruna: Acabei de acordar. -eu sorri.
Fê foi colocando as coisas ali e veio vindo perto de mim, me abraçou e me deu um selinho.
Bruna: Eu quero ver meu filho.
Felipe: Bru, só faz algumas horas que você viu ele.
Bruna: Parece uma eternidade.
Felipe: Você terá o tempo todo pra ficar com ele, pra sentir ele.
Fê estava certo, eu teria um longo tempo, longos anos pra ficar perto de Kauãn pra sentir ele perto de mim.
Bruna: O que você trouxe pra mim ?
Felipe: O necessário Bru, o necessário pra você passar 4 dias aqui.
Bruna: 4 dias ? Que saco.
Felipe: Para de ser teimosa, poucos dias.
Bruna: Pra você né? -eu fiz bico.
Felipe: Ah Bru, -ele riu- de tanto você querer estar perto de Kauãn , ele vai acabar ficando mimado.
Bruna: Para de ser idiota, só faz algumas horas que ele nasceu, nem fiquei com ele muito tempo e você já acha que ele vai ficar mimado. -eu ri.
Felipe: Eu não to falando agora, mas daqui pra frente.
Bruna: Você não esta feliz por ele esta em nossa vida ?
Felipe: Claro que tô, a segunda melhor coisa que aconteceu.
Bruna: Hum e qual seria a primeira ?
Felipe: Adivinha?
Bruna: Fala.
Felipe: A primeira, é ter você perto de mim.
Fê colocou sua mão em minha bochecha, seu toque cuidadoso, o fervo de sua mão. eu sorri.
Felipe: Porque esta sorrindo?
Bruna: Por nada.
Felipe: Te conheço, falaê.
Bruna: Bobeira pra uma menina apaixonada.
Felipe: Hum, quais foram os pensamentos da menina apaixonada?
Bruna: Pensamentos transparentes. - "de onde eu tirei essa palavra?" eu pensei.
Felipe: Hum. -ele segurou minha mão, enquanto Fê segurava minha mão, eu olhava para meu corpo eu mordi meus lábios, Fê me olhou estranho.
Felipe: O que é dessa vez?
Bruna: E essa barriga? Será que eu vou ficar gorda para sempre? -Felipe riu.
Bruna: Não é pra ri, to falando serio Fê.
Felipe: Bru, isso não importa agora.
Bruna: Claro que importa.
Felipe: Não importa o que mudar em você, eu sempre vou te amar do jeito que você for.
Bruna: Sério?
Felipe: As palavras não se define, os sentimentos não se comparam, te amo Bruna Andrade depois que eu ouvi aqui, esqueci de tudo.
A única coisa que eu queria naquele momento era estar nos braços de Fê, depois de um longo tempo de silêncio.
Bruna: Eu não to aguentando ' elas não podem trazer um pouquinho, só um pouquinho, só pra eu olhar ele.
Felipe: Eu já te falei, ele é bastante pequeno Bru, merece bastante cuidado, e como.
Bruna: Um bonequinho de porcelana. -eu interrompi.
Felipe: É isso. -ele riu- você sabe muito bem, não se faça de boba.
Bruna: Porque você é tão ruim comigo? Eu sou tão boazinha pra você.
Felipe: Não é questão de ser ruim Bru, para de ser teimosa eu já te expliquei a parada.
Bruna: Ta, ta. -eu virei meu rosto.
Felipe: Eu to falando pro seu bem e você vai ficar assim?
Bruna: Me deixa.
Felipe: Bruna eu to falando contigo, amanhã você vai ver ele de novo, qual a diferença de algumas horas ?
Bruna: Toda diferença Fê, eu esperei tanto pra ver ele fora de mim.
Felipe: Todos nós esperamos, mas vai com calma, ele não é um brinquedo.
Bruna: Eu sei.
Felipe: Não parece isso.
Bruna: Te amo. -eu sorri.
Felipe: Ta explicado? Ou a senhorita Bruna ainda quer debater sobre esse assunto?
Bruna: Explicado.
Felipe: Posso da uma saidinha então?
Bruna: Aonde você vai?
Felipe: Comer algo, a fome bateu.
Bruna: Vai demorar ?
Felipe: Não sei
Bruna: Não sabe?
Felipe: Para Bru para pelo amor de Deus. -ele riu.
Bruna: Fê.
Felipe: Eu já volto -ele foi saindo.
Eu fiquei ali completamente só naquele quarto, minha tia acabou acordando, me olhou.
Márcia: Bruna
Bruna: Oi Tia .
Márcia: Como você se sente ? -ela se levantou.
Bruna: Mais ou menos.
Márcia: Porque mais ou menos? Sente alguma dor ?
Bruna: Não.
Márcia: O que há então?
Bruna: Eu queria ver o Kauãn.
Márcia: Não viu ele?
Bruna: Sim mais por pouco tempo.
Márcia: Eu sei como você se sente, mas você tem que entender.
Bruna: Eu não sei se consigo suportar 4 dias a ter tê-lo em meus braços a todo momento. -Márcia riu.
Márcia: Te entendo completamente.
Bruna: Pelo menos você me entende.
Márcia: Lipe Já foi embora ?
Bruna: Não, foi comer algo.
Márcia: Eu vou no banheiro, já volto.
Bruna: Okay.
Depois de alguns minutos, alguém abriu a porta. Não deu pra eu ver quem era, pois havia uma enorme cesta no rosto da pessoa, eu olhei assustada e curiosa, a pessoa foi se aproximando.
"será que é o Fê com suas surpresinhas ?" -eu pensei.
De repente a pessoa abaixou a cesta tirando ela da frente do rosto e sorriu pra mim, era Ju
Ju: Ooown, como a mamãe se sente? Hein? Hein ?
Bruna: Feliz, muito feliz.
Ju: Hum, vai ficar mais feliz quando ver o que eu trouxe pra você e para Kauãn.
Bruna: O que ?
Ela começou a abri a cesta, primeiro retirou uma pequena coisa moldurada a gesso com nomes marcados
'um homem uma criança e um mulher, os nomes eram Felipe Kauãn e Bruna era lindo aquela pequena peça.
Bruna: Ai que fofo.
Ju: Eu sabia que você iria gostar.
Bruna: Eu também preciso te dizer uma coisa.
Logo em seguida Ju foi tirando uma pequena caixinha, eu olhei e ela abriu a caixinha, e lá havia, uma pulseira folheada a ouro, que obviamente era pra Kauãn pelo tamanho e por final ela tirou um conjunto de marinheiro muito fofo, eu sorri e ela me abraçou.
Bruna: Como eu sei que você quer tanto ser madrinha dele, esta resolvido.
Ju: Sou madrinha dele ?
Bruna: Sim.
Ju: Aain, tu não sabe a felicidade. -ela riu.
Ju: Já volto preciso ver meu afilhado.
Bruna: Ta. -eu ri.
Ju foi saindo do quarto e Fê foi entrando e logo olhou aquela cesta.
Felipe: O que é isso ?
Bruna: Presentes da madrinha do Kauãn. –eu ri.
Felipe: Quem é a madrinha ? -na mesma hora Ju entrou no quarto
Ju: Ele é tão fofo , vontade de apertar, morder.
Bruna: Ju.
Felipe: Você ta de brincadeira né ?
Ju: O que? '
Bruna: Você é a madrinha.
Ju: Ah
Felipe: Coitado do nosso filho.
Ju: Lipe num enche. -ela deu um tapa nele.
Ju: Meu afilhado é tão gostoso.
Felipe: Puxou o pai pô. -Ju riu.
Ju: Se ele tivesse te puxado tadinho.
Felipe: Hum, vai falar que não sou gostoso.
Ju: Só a Bruna que acha isso.
Bruna: Para vocês estão me irritando.
Felipe: Tudo bem. -ele sorriu.
Ju foi saindo do quarto toda boba, "será que ela estava assim só por causa que eu disse que ela seria a madrinha ?" Eu e Fê ficamos conversando ali enquanto as horas passavam.
4 dias depois.
Hoje eu ia sair dali com Kauãn junto a mim, daqui pra frente eu iria esta com ele 24 horas por dia sem desgrudar um minuto, eu mal consegui dormi a noite, eu odiava ter que ficar em um hospital, minha tia já havia ido até o quarto, e mandou eu tomar banho, eu me arrumei toda e fiquei aguardando, Fê foi entrando no quarto com Kauãn em seus braços aquela coisinha pequena, meu sorriso logo apareceu, Fê chegou perto de mim e me entregou Kauãn, eu peguei ele com todo cuidado, eu acariciava sua bochecha, enquanto Kauãn estava ali com seus olhos fechadinhos, apenas mexendo seus dedinhos da sua mãozinha macia, peguei a manta que estava dentro da bolsa e enrolei , mantendo ele quentinho. A meses atrás, eu nem imaginava em como seria ter um bebê, não tem como explicar, é uma coisa maravilhosa sentir que você carregou um bebê , um ser dentro de você, todos os cuidados, cada desejo. Fê foi pegando minhas coisas e fomos saindo do quarto, assim que saímos na porta do hospital lá estava minha tia, Ju, Caio e Pedro todos a minha espera perto do carro, Ju correu ao meu lado.
Ju: Oown deixa eu ver essa coisa linda. -ela riu.
Caio: Pra ser lindo puxou a mãe. -ele riu então Caio também veio junto pra olhar Kauãn.
Felipe: E aê Ju quando você e Caio vão encomendar um também ? -Caio riu.
Caio: Ta cedo ainda, não é porque você encomendou que eu terei que encomendar também.
Ju: Daqui a alguns anos quem sabe, eu já tenho o Kauãn, né bebê? -ela alisou a bochecha de Kauãn.
Márcia: Chega, chega a Bruna tem que ir pra casa, ela deve descansar. -eu sorri.
Márcia: Deixa eu mimar meu netinho um pouco. -ela se aproximou, eu coloquei Kauãn nos braços de sua avó , e Fê me abraçou.
Felipe: Minha Bruna. -ele sussurrou.
Bruna: Obrigada por esta comigo. -eu falei em seu ouvido.
Felipe: Sempre estarei contigo, agora a gente tem uma aliança eterna.
Bruna: Kauãn. -eu sorri-
Felipe: Quer dizer quase eterna. -eu ri.
Bruna: Quase ?
Felipe: É, pra ser tornar eterna mesmo falta o casamento, eu quero ter você, quero ser seu dono. -ele riu.
Bruna: Eu não sei, me acho nova pra casar e eu não sou animal de estimação. -Felipe riu.
Felipe: Você é minha gatinha.
Fê me beijou, e nosso beijo foi atrapalhado quando minha tia gritou.
Márcia: DEIXA PRA NAMORAR QUANDO CHEGAR EM CASA. -ela gritou.
Bruna: Ela tem razão.
Felipe: Como sempre ela é a senhora da razão.
Bruna: Vamos então.
Felipe: Esqueceu que to de moto? -ele piscou.
Bruna: Ah.
Felipe: É -selinho- a gente se encontra lá.
Eu fui indo em direção ao carro , enquanto Fê subia em sua moto, eu entrava no carro não demorou muito até estarmos na estrada.
O dia estava frio, nublado, um dia perfeito para estar debaixo das cobertas, assistindo filme e comendo pipoca, mas pra mim hoje o melhor seria estar observando Kauãn, e mimando ele, eu não parava de olhar aquele anjinho no colo de minha tia, assim que chegamos , eu sai primeiro. Fê já estava encostado na moto parado, ele abriu os braços e sorriu pra mim, eu fui andando em sua direção e abracei ele, ficamos ali trocando olhares, em silêncio.
Felipe: Pensando ? -ele sussurrou no meu ouvido, eu me arrepiei, com sua voz.
Bruna: Não. -eu sorri.
Felipe: Ui arrepiada. -eu ri.
Bruna: Tu sabe que eu me arrepio quando você faz assim. -tapa no ombro.
Felipe: Hum to ligado pô.
Bruna: Vamos entrar, to com frio.
Felipe: Eu to aqui pra te esquentar.
Bruna: Fê sem gracinhas.
Felipe: Jaé pô, vamos.
Fomos entrando dentro de casa agarradinhos, Fê mordia de leve meu pescoço a primeira coisa que eu fui preocupa foi Kauãn, Fê me soltou e eu fui subindo as escadas até o quarto de Kauãn, assim que abri a porta, minha tia estava olhando ele no berço. No quarto ainda havia minha antiga cama, eu me sentei nela e fiquei olhando minha tia, observando aquele anjinho no berço, logo em seguida, Fê abriu a porta aos berros.
Nós olhamos pra ele Ju e Caio entraram logo em seguida.
Ju: Esqueceu que tem uma criança agora ?
Felipe: Foi mal. -Fê se deitou na cama me abraçando.
Felipe: To vendo que agora nem vou ter mais atenção.
Bruna: Sem dramas amor.
Márcia: Agora é a vez dele de ser o queridinho da casa Lipe.
Ju: Ele agora é o queridinho.
As horas se passaram, meu celular tocou Fê atendeu.
Felipe: Alô?
Lucia: Oi Lipe cadê a Bruna ?
Felipe: Quem deseja falar com ela, porra? -ele riu.
Lucia: Engraçadinho.
Felipe: Calmaê. -Fê esticou seu braço me dando o celular.
Bruna: Quem é?
Felipe: Sua mãe. -ele sorriu.
Bruna: Ah. -eu sorri.
Bruna: Oi mãe.
Lucia: Oi minha pequena mamãe, tentei te ligar pra dá os parabéns. -ela riu, eu ri.
Bruna: Como ficou sabendo ?
Lucia: Sua tia me contou.
Bruna: Credo, vocês hein.
Lucia: Eu só liguei pra dar parabéns a minha pequena, quer dizer nem sei se é mais minha pequena.
Bruna: Ah mãe para de bobeira eu sempre serei a sua pequena.
Lucia: Tudo bem minha pequena, beijos.
Bruna: Tchau mãe, te amo.
-ligação finalizada-
Bruna: Noticias chegam rápido né? Hum. -eu olhei pra minha tia.
Márcia: Ah tu sabe que não consigo segurar.
Ju: Ué mais não era pra contar ? .
Bruna: Sim sim, mas sei lá.
Felipe: Tu é meio estranha Bru. -ele foi saindo do quarto.
Bru: Fê ?
Caio: Concordo com o Felipe. Mulheres ô coisa complicada. -Ju olhou pra Caio.
Ju: Shiiu... fica quieto. -ela sorriu.
Márcia: Eu vou descer pra preparar o almoço, Ju e Caio vão almoçar conosco né ?
Ju: Ah não sei.
Bruna: Eles vão tia, pode preparar.
Márcia: Tudo bem. -Minha tia foi saindo.
Caio: Eu nem sei o que to fazendo aqui .-ele riu- to indo atrás do viado.
Ju: Vai lá meu tchutchuco. -assim que Caio saiu.
Ju: To te achando meia tristinha
Bruna: Eu? Impressão sua.
Ju: Impressão nada, pode falando o que houve.
Bruna: Ah,eu vendo você, caio , Fê todo mundo reunido, senti saudade da Ana.
Ju: Ah, ela também sente falta de tudo eu te garanto, porque você não marca um dia pra vê-la ?
Bruna: Fê não quer que eu veja ela.
Ju: Ahhh...
Bruna: Ela foi a errada em tudo, ela que deve vim aqui, eu confesso sinto muita saudade, mas além de tudo Fê esta certo no que diz sobre ela.
Ju: Quer que eu traga ela aqui ?
Bruna: Não pelo amor de Deus, nem sei o que Fê faria.
Ju: Nada ué.
Bruna: Você que pensa, Fê esta com muita raiva da Ana, é melhor a gente acabar com esse assunto.
Ju: Se você acha melhor.
Ficamos em silêncio, eu fiquei deitada olhando o teto e pensando, Ju me olhava tentando dizer algo, mas parecia que alguma coisa impedia.
Ju: Bru?
Bruna: Oi ?
Ju: Vamos descer , aqui ta muito silêncio.
Bruna: Uhum. -eu me levantei.
Eu e Ju fomos saindo, descemos as escadas , fomos pra sala se sentamos no sofá e ficamos assistindo tv e conversando com minha tia que estava na cozinha.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
30° Capítulo
2 meses depois.
Nada de ligações nada de noticias, eu passava dias e noites naquele quarto chorando, eu já não comia direito, eu não estava ligando pra nada, eu não sabia onde Fê estava, com quem estava, o que estava fazendo, ele tinha sumido como uma poeira levada pelo vento, tudo aquilo estava acabando comigo, eu estava perdendo a vontade de viver. Todos estavam bastante preocupados com meu estado, para uma gravida, somente o que eu queria era Fê ao meu lado nesse momento, me acordando com seus beijos, sentindo seu corpo junto com o meu, sentindo a sua respiração. Eu ficava noites acordando de madrugada pra ir até a janela e ver se ele estava lá ao lado de fora da nossa casa, apesar de tudo eu amava ele.
O que seria de mim daqui a anos se ele não voltasse ? O que seria do nosso filho? Eu não iria suportar.
Eu estava deitada , quando minha tia abriu a porta e foi entrando no quarto com uma bandeja de café da manhã, e um embrulho, durante esse tempo Di tentava me agradar com vários presentes pra mim e para meu bebê, esses 2 meses foi o que eu mais recebi apoio dos meus amigos.
Marcia: Oi minha querida.
Eu olhei pra ela em silêncio.
Marcia: Bru, você precisa se alimentar.
Bruna: Eu não quero.
Marcia: Tem presente pra você.
Bruna: NÃO QUERO PRESENTES. -eu gritei.
Marcia: E se eu te disser, que é de uma pessoa muito importante pra você ?
Qual seria a pessoa mais importante ? Fê
Bruna: Me dá ? -eu estendi a mão.
Marcia: Só se você pelo menos beber esse copo de vitamina. -ela sorriu.
Eu rapidamente peguei o copo e virei de uma vez só e finalmente minha tia me deu o embrulho, um papel prata, com uma fitinha preta, eu abri rapidamente e logo vi o papel com a letra mais linda e perfeita da face da terra.
" Eu não me esqueci, 5 meses de gravidez, eu estou morrendo de saudade, to tentando a cada dia não pensar em você, mas ta difícil, em 1 segundo distraído sua imagem já vem na minha cabeça, eu tentei não manter contato esses 2 meses, me desculpe. Eu acho que esta sendo melhor assim, não quero te fazer sofrer, eu te amo muito nunca se esqueça disso, se cuide e cuide do nosso Kauãn, manda um beijo pra dona Márcia e diz que amo muito ela, Felipe."
"Esta sendo melhor assim? Não quer me fazer sofrer ?" -eu pensei.
Eu já estava chorando.
Márcia: O que diz no papel? -eu dei o papel a ela.
Bruna: Ele não se esqueceu de mim nem do nosso filho.
Minha tia foi lendo aquele papel enquanto eu chorava, naquele papel não existia data de volta, nenhum telefone, nada.
Márcia: Você não sabe a falta que ta fazendo. -ela pressionou o papel em seu peito.
Eu peguei o embrulho e ali havia , um conjunto' bonezinho, blusinha e um shortinho' do time dele
Fluminense ', e um ursinho com um pequeno coração na mão escrito EU TE AMO, eu abracei o ursinho, o cheiro do Fê estava nele, minha tia ficou olhando, eu peguei o conjunto e coloquei sobre a cama, minha tia olhou com seus olhos brilhando como águas cristalinas, eu coloquei minha mão na barriga, enquanto ele mexia dentro de mim.
Bruna: Kauãn. -eu sussurrei.
O momento foi interrompido quando minha mãe e Débora entraram no quarto, minha mãe já iria embora.
Lucia: Minha pequena, você tem certeza que não quer ir com a gente ?
Bruna: Eu não quero mãe.
Lucia: Vai ser melhor pra você, você esta sofrendo demais aqui.
Débora: Lá você terá a gente, suas antigas amigas que você deixou lá, todos pra cuidar de você.
Bruna: Eu já disse que não vou, meu lugar é aqui perto do Fê.
Lucia: Você nem sabe se ele voltará.
Bruna: Ele vai voltar, eu sei que vai.
Minha tia ficou sentada ao meu lado ouvindo tudo sem dizer uma palavra.
Lucia: Eu não vou insistir, quando você coloca uma coisa na cabeça ninguém tira, eu só espero que você não se arrependa de nada daqui pra frente.
Bruna: Me arrepender? Essa é uma palavra que esta longe de passar pela minha língua, eu nunca vou me arrepender de esta completamente apaixonada por ele.
Lucia: Tudo bem minha pequena. -ela deu um beijo em minha testa- eu sempre vou esta junto com você, mesmo Longe.
Bruna: Eu sei mãe.
Minha mãe foi indo abraçar minha tia e Débora veio falar comigo.
Débora: Tu sabe que eu te amo muito né ? -eu ri.
Bruna: Eu também te amo muito. -nos abraçamos.
Márcia: Pode deixar que eu vou cuidar dela.
Lucia: Eu sei que você vai cuidar, muito melhor que eu.
Márcia: Pode ter certeza.
Minha mãe foi indo em direção a porta com minha tia logo atrás dela.
Lucia: Não vai me levar até a porta mocinha ? -ela me olhou.
Bruna:Claro. -eu me levantei
Débora me abraçou e nos fomos saindo do quarto, descemos as escadas indo até a porta, o táxi já esperava elas, Débora me deu um beijo na bochecha e foi entrando no carro, minha mãe abriu os braços e eu me envolvi neles, um abraço forte.
Lucia: Eu vou, mas assim que meu netinho nascer eu estarei aqui. -eu chorei. -você é a coisa mais importante da minha vida.
Bruna: Eu te amo muito mãe.
Lucia: Eu também meu amor. -ela alisou meu cabelo.
Ela me soltou e sorriu pra mim limpando as lagrimas que estavam em seus olhos, eu respirei fundo e abracei minha tia, minha mãe foi entrando no carro e assim que ele saiu dali, eu já estava sentindo falta dela.
Márcia: Não fique assim, eu estou aqui.
Bruna: O vazio continua aqui dentro tia, eu quero o Fê de volta.
Márcia: Eu também quero, eu não faço idéia de onde ele esteja, o celular dele sempre cai na caixa postal, eu não sei.
Bruna: O que ele pretende com isso tudo ? Ele quer me matar é isso ?
Márcia: Não diga isso.
Bruna: Eu sinto muita falta, a única coisa que eu queria aqui era ele.
Márcia: Vamos entrar. -ela foi me guiando, assim que entramos o telefone começou a tocar, minha tia foi atender, eu fiquei ali na esperança que fosse ele.
Bruna: É ele?
Márcia: Não meu bem.
Eu fui subindo as escadas e indo para o quarto, encostei a porta e fui indo em direção ao guarda roupa dele, peguei uma camisa e comecei a cheirar, eu precisava sentir o cheiro dele, mesmo não sendo tão real, mesmo não sendo de sua pele mesmo, peguei a nossa foto que estava na mesinha do pc, me deitei na cama e fiquei passando meu dedo sobre o rosto dele na foto, meu celular começou a tocar, e eu atendi.
Bruna: Alô ?
Diego: Bruna?
Bruna: Oi Di,
Diego: Como você ta?
Bruna: Como eu deveria esta? Péssima!
Diego: Nenhuma noticia ?
Bruna: Hoje eu recebi apenas um presente e um bilhete, mas nada me dizendo onde ele estaria.
Diego: Putz, eu te liguei pra chamar você pra da uma volta sei lá. Sai um pouco dessa casa.
Bruna: Outro dia.
Diego: Flw então.
-ligação finalizada-
SEMANAS DEPOIS
Quase se completando 3 meses sem ele, a angustia só aumentando cada vez mais, o sangue parando de correr sobre meu corpo lentamente, estava faltando ar pra mim, estava quase amanhecendo quando Felipe , subiu na arvore e foi entrando pela janela do meu quarto onde eu estava dormindo, Felipe foi indo sem fazer barulho, colocou sua mochila sobre o chão, puxou a cadeira de seu computador e colocou ao lado da cama, se sentou e ficou ali em silêncio, observando Bruna, as horas foram se passando. Felipe se levantou e foi indo até a janela, mesmo de longe ficou olhando para ela, estava chovendo forte muito forte, o vento frio entrando pela janela que me arrepiou e me fez acordar, eu abri meus olhos bem devagar e vi Fê em pé perto da janela, eu esfreguei minha mão no rosto.
Felipe: Acordou? -ele sussurrou.
Bruna: Eu estou sonhando ainda?
Felipe: Boba, não. -ele riu baixinho.
Eu fechei os olhos novamente e em seguida abri e vi o Fê novamente ali, quando eu vi que não era sonho e que realmente ele estava ali, eu me levantei rapidamente e corri até ele, ele me abraçou e me beijou.
Fê foi colocando sua mão por dentro de meu cabelo, e sem seguida parou o beijo.
Felipe: Você nem imagina o quanto estava fazendo falta, seu beijo, tocar em você. -selinho.
Bruna: Porque você não voltou logo ? Porque esperou completar quase 3 meses? Por quê ?
Felipe: Eu achei que seria melhor.
Bruna: Não foi melhor, eu sofri bastante sem você aqui perto de mim.
Felipe: Eu não estava longe, eu estava um pouco perto, te olhava de longe, a vontade era te agarrar correr te beijar, mas eu não podia.
Felipe: Esse tempo todo não sai de perto de você. -eu sorri.
Felipe: Quero que você me perdoe por tudo.
Bruna: É claro. -eu encostei minha cabeça em seu peito.
Dava pra escutar seu coração com batidas aceleradas, o cheiro dele de verdade o que eu precisava.
Bruna: O que você fez esse tempo todo?
Felipe: Pensar em você e no nosso Kauãn. -ele riu.
Minha tia foi entrando no quarto e não tinha visto Fê ali.
Márcia: Parece que hoje você esta alegre estou ouvindo risadas. -ela virou e deixou o copo de suco cair no chão, ela teve a mesma reação que eu, talvez achasse que estava ficando louca.
Felipe: Sou eu dona Márcia.
Márcia: Felipe meu filho. -ela foi andando, eu sai de perto do Fê e ele agarrou minha tia, abraçando ela, os dois choravam bastante, eu fui me aproximando e abracei eles também, um abraço triplo.
MESES DEPOIS.
Hoje era um dia normal comum, Fê estava deitado comigo, assistindo tv, minha tia havia saído com seu marido, eu parecia uma baleia gigantesca, eu estava completamente larga, eu já não me reconhecia mais, meu quarto já não era mais meu, agora era de Kauãn, de rosa se transformou em azul, berço estampado com bichinhos, Guarda-roupa, com varias roupinhas dentro, as roupinhas Fê fez questão de escolher, diz ele que o filho dele seria igual o pai no estilo, fotos de mim gravida penduradas na parede, o quarto estava lindo,eu já contava os dias, pra ver Kauãn em meus braços, sua pele macia como de todos os bebês, seu cheiro, eu viajei ali, enquanto Fê assistia a seu filme, me levantei e fui indo até a cozinha.
Felipe: Bru ?
Bruna: To na cozinha.
Felipe: Já vai comer ?
Bruna: Eer.
Eu abri a geladeira e peguei o pote de sorvete de morango que Fê havia comprado pra ele, fui indo pra sala me sentei no sofá e comecei a comer todo aquele sorvete, assim que terminei reparei que Fê estava me olhando, eu olhei pra ele.
Bruna: O que ? '
Felipe: Parabéns. -ele sorriu, eu fiquei sem entender.
Bruna: Ham ? Hoje não é meu aniversario. -eu ri.
Felipe: Parabéns você acaba de detona o meu pote de sorvete.
Bruna: Ah.
Eu tive que mentir se não ele iria me xingar de tudo quanto era nome, ele ficou me encarando.
Eu olhei pro pote de sorvete.
Bruna: Oh! Aonde eu estava com a cabeça pensei que fosse o meu.
Felipe: Que seu? -ele riu- tu menti mal pra caralho.
Fê me agarrou e começou a me encher de beijos.
Bruna: Eu sei que se eu pedisse você não iria dá. -ele riu.
Felipe: Claro que eu ia dá, mas iria querer algo em troca.
Bruna: Pode ir parando. -eu afastei ele.
Felipe: Relaxa, isso só vai depender de ti. -ele sorriu.
Fê se deitou, e eu me deitei atrás agarrando ele.
Felipe: Pô, essa barriga aê ta me empurrando, vô acabar caindo no chão. -ele riu.
Bruna: Ah. -eu me virei, fique de barriga pra cima, Eu e Fê ficamos conversando sobre varias coisas, as horas voaram, e quando vimos já era de noite, eu fui subindo para o quarto, peguei minha toalha , e fui indo para o banheiro. Fê foi subindo as escadas e indo pro quarto logo em seguida, se sentou na cama e ficou esperando eu sair do banheiro, assim que sai do banheiro enrolada na toalha , fui indo até o guarda roupa e peguei minha camisola na mesma hora, Fê puxou minha toalha me deixando só de calcinha, eu olhei pra ele e ele puxou meu cabelo, eu gritei, Fê me puxou pra perto, ainda segurando meu cabelo.
Bruna: Ta me machucando Fê.
Ele ignorou minhas palavras, me deitou sobre seu colo e começou a me beijar, sua mão apertando minhas coxas e eu dando leves suspiros, eu não estava nem um pouco afim, eu sabia que Fê estava fervendo e se me pegasse iria fazer um estrago, eu parei de beijar ele e coloquei meu dedo em seus lábios.
Bruna: Para tá?
Felipe: Ah Bru. -ele fez biquinho, eu olhei pra ele e sorri, ele levantou suas mãos, e ficou me olhando, eu fui me levantando e vestindo minha camisola.
Felipe: Vou tomar um banho então né?
Bruna: É vai , vai apagar esse fogo. -eu ri.
Quando olhei Fê já estava no banho, me sentei na cama e comecei a pentear meu cabelo e logo Fê foi saindo daquele banheiro, colocou uma bermuda secou o cabelo e pulou em cima da cama colocando um de seus braços em volta da minha barriga, eu comecei a passar o hidratante no corpo.
Felipe: Pra que passar esse bagulho? Daqui a pouco tu já vai dormi porra.
Bruna: Pra ficar cheirosa pra você.
Felipe: Ui delicia, eu te aconselho a não dormi comigo hoje.
Bruna: Eu não tenho medo de você.
Felipe: É melhor ter Bruninha. -ele piscou.
Bruna: Não me assusta nenhum pouco.
Felipe: Jaé então. -ele se deitou na cama.
Felipe: Depois que minha mãe se ajuntou com aquele cara, ela nem avisa se vai dormi em casa mais.
Bruna: Ta com ciúme é ? -eu ri.
Felipe: Ciúme ? Pra que vou ter ciúme se eu tenho minha mulher em casa?
Bruna: Bobinho. -selinho.
Assim que eu terminei de me arrumar para dormi, eu me deitei ao lado de Fê, eu estava com bastante sono mas antes eu queria comer.
Bruna: Fê quero açaí.
Felipe: Ta de zuação né ?
Bruna: Não.
Felipe: Vai me fazer ir na rua é isso mesmo ?
Bruna: É. -eu sorri e sem bater boca Fê se levantou pegou a chave da moto e foi saindo do quarto, eu fiquei ali deitada, esperando ele, eu não ia dormi sem antes comer o açaí. Depois de algum tempo Fê entrou naquele quarto com um copão de açaí , parecia bem delicioso, ele me entregou e foi se deitando enquanto eu comia, assim que terminei coloquei o copo no chão e me deitei. Pra me manter segura eu fiz uma barreira com 1 travesseiro atrás de minhas costas.
Felipe: Faz isso mesmo. -ele riu e eu sorri e não demorou muito pra eu adormecer. Fê me cobriu e logo adormeceu também. As horas se passaram e era de madrugada quando de repente eu comecei a sentir muitas dores, não era chutes, era dor mesmo.
Bruna: AAI. -eu gritei e me sentei colocando a mão em minha barriga, a dor aumentava cada vez mais, uma dor horrível.
Bruna: FÊ -eu gritei.
Fê não acordou, eu estava nervosa não sabia o que estava acontecendo, eu dei um tapão nele, que rapidinho ele me olhou.
Felipe: O que é Bru ?
Bruna: TA DOENDO. -eu gritei.
Felipe: O que dói ?
Bruna: MINHA BARRIGA.-eu gritei.
As dores ia aumentando e Fê não fazia nada apenas me olhando assustado.
Bruna: Faz alguma coisa .
Eu senti uma coisa molhada por baixo de mim, a bolsa tinha estourado meu bebê estava a ponto de nascer.
Bruna: Fê ele vai nascer me leva pro hospital.
Felipe: Respira aê.
Eu fiz o que ele disse comecei a respirar fundo, Fê me pegou no colo e foi saindo rapidamente do quarto, desceu as escadas e foi indo em direção a porta, saiu e por sorte um taxi estava passando na hora, ele viu o desespero de Fê e parou, Fê me colocou dentro do carro e logo entrou, eu respirava fundo, eu já estava suando.
Felipe: Pro hospital. -Rapidamente o taxista , correu com aquele carro.
Bruna: Fê eu não sei se vou aguentar.
Felipe: Aguenta aê moleque, espera chegar no hospital.
Felipe: Se acalma Bru. -selinho eu fiquei respirando fundo.
Assim que chegou no hospital, Fê foi me pegando no colo e me tirando do carro, nem pagou o taxista, saiu andando rapidamente e foi entrando no hospital, a primeira enfermeira que ele viu ele parou, explicou que o bebê estava quase nascendo, a enfermeira foi me levando. Felipe ficou ali, ele não sabia oque fazer se ligava pra mãe ou se ficava ali andando de um lado pro outro, eu respirava enquanto aquela enfermeira me levava, as dores eram como choques elétricos bem dolorosos.
Bruna: AAAAH. -eu gritei.
Enfermeira: Se acalme.
Bruna: Como você quer que eu me acalme ? -respira- Você esta cega? Não percebeu que meu filho vai nascer?
Assim que chegamos naquela sala, ela foi me deitando naquela cama, de repente a dor ficou fraquinha mais não parou, Felipe pegou seu celular e começou a discar os números.
Felipe: Mãe, mãe é urgente.
Márcia: Oi meu filho, o que houve ?
Felipe: Bruna esta aqui no hospital, a bolsa estourou.
Márcia: Oh, eu estou indo para ai.
-ligação finalizada-
Eu queria que fosse tudo natural, eu preferia o normal, eu nem queria imaginar sentir algo me cortando, ele já tinha avisado que se não desse por um teria que optar pelo outro, o médico estava ali com suas assistentes, ele mandava eu fazer força, bastante força e respirar o máximo que eu pudesse, eu fui fazendo tudo de acordo com oque ele dizia, de onde eu iria tirar tanta força? eu precisava de forças, Fê foi entrando naquela sala e eu nem tinha percebido por causa da roupa e a mascara que ele estava usando, ele segurou em minha mão.
Felipe: Vai ficar tudo bem, chegou a hora desse moleque sair dai. -ele sussurrou, eu sorri.
Depois de gritos e mais gritos, dores e mais dores, um minuto de silêncio e eu ouvi o choro, o choro do meu bebê, as 8:00 horas da manhã foi a hora que Kauãn nasceu, respirando fundo, eu virei meu rosto tentando olhar todos que estavam ao meu redor, o Médico com meu pequeno príncipe nos braços, Fê próximo ao medico, com seus olhos brilhando, um sorriso imenso em seu rosto.
Bruna: Me dê ele. -eu sussurrei.
O médico veio vindo até mim e me deu aquela pequena criança, tão frágil, ele colocou Kauãn em meus braços e eu pude sentir a pele dele, quentinha como se tivesse saído de dentro de um forno em mínima temperatura, sua mãozinha macia e pequena, seu rostinho angelical, o sangue em seu rostinho, sua pele em um tom branquinho como neve, Fê encostou a pontinha de seu dedo sobre a bochecha de nosso pequeno príncipe, eu olhei pra ele e sorri enquanto as lagrimas deslizavam sobre minha pele.
Bruna: Tão Lindo.
Felipe: Nosso moleque. -ele sussurrou.
Bruna: Nosso Kauãn. -eu sorri.
O tempo para que eu pudesse ficar com meu bebê foi pouco, a enfermeira logo foi tentando pegar ele de meus braços, enquanto eu implorava para ela deixa-lo ali comigo.
Felipe: Ele precisa ir Bru.
Bruna: Não.
Felipe: Ele precisa. -ele beijou minha testa.
eu deixei meus braços imóveis, enquanto a enfermeira retirava Kauãn, e logo saiu por aquela porta;eu fiquei em silêncio enquanto a enfermeira terminava de fazer seu trabalho, eu acabei dormindo Fê me olhou e foi saindo também, se sentou sobre a cadeira na cantina do hospital, e começou a chorar, ele estava feliz muito feliz por ver seu segundo amor.
Nada de ligações nada de noticias, eu passava dias e noites naquele quarto chorando, eu já não comia direito, eu não estava ligando pra nada, eu não sabia onde Fê estava, com quem estava, o que estava fazendo, ele tinha sumido como uma poeira levada pelo vento, tudo aquilo estava acabando comigo, eu estava perdendo a vontade de viver. Todos estavam bastante preocupados com meu estado, para uma gravida, somente o que eu queria era Fê ao meu lado nesse momento, me acordando com seus beijos, sentindo seu corpo junto com o meu, sentindo a sua respiração. Eu ficava noites acordando de madrugada pra ir até a janela e ver se ele estava lá ao lado de fora da nossa casa, apesar de tudo eu amava ele.
O que seria de mim daqui a anos se ele não voltasse ? O que seria do nosso filho? Eu não iria suportar.
Eu estava deitada , quando minha tia abriu a porta e foi entrando no quarto com uma bandeja de café da manhã, e um embrulho, durante esse tempo Di tentava me agradar com vários presentes pra mim e para meu bebê, esses 2 meses foi o que eu mais recebi apoio dos meus amigos.
Marcia: Oi minha querida.
Eu olhei pra ela em silêncio.
Marcia: Bru, você precisa se alimentar.
Bruna: Eu não quero.
Marcia: Tem presente pra você.
Bruna: NÃO QUERO PRESENTES. -eu gritei.
Marcia: E se eu te disser, que é de uma pessoa muito importante pra você ?
Qual seria a pessoa mais importante ? Fê
Bruna: Me dá ? -eu estendi a mão.
Marcia: Só se você pelo menos beber esse copo de vitamina. -ela sorriu.
Eu rapidamente peguei o copo e virei de uma vez só e finalmente minha tia me deu o embrulho, um papel prata, com uma fitinha preta, eu abri rapidamente e logo vi o papel com a letra mais linda e perfeita da face da terra.
" Eu não me esqueci, 5 meses de gravidez, eu estou morrendo de saudade, to tentando a cada dia não pensar em você, mas ta difícil, em 1 segundo distraído sua imagem já vem na minha cabeça, eu tentei não manter contato esses 2 meses, me desculpe. Eu acho que esta sendo melhor assim, não quero te fazer sofrer, eu te amo muito nunca se esqueça disso, se cuide e cuide do nosso Kauãn, manda um beijo pra dona Márcia e diz que amo muito ela, Felipe."
"Esta sendo melhor assim? Não quer me fazer sofrer ?" -eu pensei.
Eu já estava chorando.
Márcia: O que diz no papel? -eu dei o papel a ela.
Bruna: Ele não se esqueceu de mim nem do nosso filho.
Minha tia foi lendo aquele papel enquanto eu chorava, naquele papel não existia data de volta, nenhum telefone, nada.
Márcia: Você não sabe a falta que ta fazendo. -ela pressionou o papel em seu peito.
Eu peguei o embrulho e ali havia , um conjunto' bonezinho, blusinha e um shortinho' do time dele
Fluminense ', e um ursinho com um pequeno coração na mão escrito EU TE AMO, eu abracei o ursinho, o cheiro do Fê estava nele, minha tia ficou olhando, eu peguei o conjunto e coloquei sobre a cama, minha tia olhou com seus olhos brilhando como águas cristalinas, eu coloquei minha mão na barriga, enquanto ele mexia dentro de mim.
Bruna: Kauãn. -eu sussurrei.
O momento foi interrompido quando minha mãe e Débora entraram no quarto, minha mãe já iria embora.
Lucia: Minha pequena, você tem certeza que não quer ir com a gente ?
Bruna: Eu não quero mãe.
Lucia: Vai ser melhor pra você, você esta sofrendo demais aqui.
Débora: Lá você terá a gente, suas antigas amigas que você deixou lá, todos pra cuidar de você.
Bruna: Eu já disse que não vou, meu lugar é aqui perto do Fê.
Lucia: Você nem sabe se ele voltará.
Bruna: Ele vai voltar, eu sei que vai.
Minha tia ficou sentada ao meu lado ouvindo tudo sem dizer uma palavra.
Lucia: Eu não vou insistir, quando você coloca uma coisa na cabeça ninguém tira, eu só espero que você não se arrependa de nada daqui pra frente.
Bruna: Me arrepender? Essa é uma palavra que esta longe de passar pela minha língua, eu nunca vou me arrepender de esta completamente apaixonada por ele.
Lucia: Tudo bem minha pequena. -ela deu um beijo em minha testa- eu sempre vou esta junto com você, mesmo Longe.
Bruna: Eu sei mãe.
Minha mãe foi indo abraçar minha tia e Débora veio falar comigo.
Débora: Tu sabe que eu te amo muito né ? -eu ri.
Bruna: Eu também te amo muito. -nos abraçamos.
Márcia: Pode deixar que eu vou cuidar dela.
Lucia: Eu sei que você vai cuidar, muito melhor que eu.
Márcia: Pode ter certeza.
Minha mãe foi indo em direção a porta com minha tia logo atrás dela.
Lucia: Não vai me levar até a porta mocinha ? -ela me olhou.
Bruna:Claro. -eu me levantei
Débora me abraçou e nos fomos saindo do quarto, descemos as escadas indo até a porta, o táxi já esperava elas, Débora me deu um beijo na bochecha e foi entrando no carro, minha mãe abriu os braços e eu me envolvi neles, um abraço forte.
Lucia: Eu vou, mas assim que meu netinho nascer eu estarei aqui. -eu chorei. -você é a coisa mais importante da minha vida.
Bruna: Eu te amo muito mãe.
Lucia: Eu também meu amor. -ela alisou meu cabelo.
Ela me soltou e sorriu pra mim limpando as lagrimas que estavam em seus olhos, eu respirei fundo e abracei minha tia, minha mãe foi entrando no carro e assim que ele saiu dali, eu já estava sentindo falta dela.
Márcia: Não fique assim, eu estou aqui.
Bruna: O vazio continua aqui dentro tia, eu quero o Fê de volta.
Márcia: Eu também quero, eu não faço idéia de onde ele esteja, o celular dele sempre cai na caixa postal, eu não sei.
Bruna: O que ele pretende com isso tudo ? Ele quer me matar é isso ?
Márcia: Não diga isso.
Bruna: Eu sinto muita falta, a única coisa que eu queria aqui era ele.
Márcia: Vamos entrar. -ela foi me guiando, assim que entramos o telefone começou a tocar, minha tia foi atender, eu fiquei ali na esperança que fosse ele.
Bruna: É ele?
Márcia: Não meu bem.
Eu fui subindo as escadas e indo para o quarto, encostei a porta e fui indo em direção ao guarda roupa dele, peguei uma camisa e comecei a cheirar, eu precisava sentir o cheiro dele, mesmo não sendo tão real, mesmo não sendo de sua pele mesmo, peguei a nossa foto que estava na mesinha do pc, me deitei na cama e fiquei passando meu dedo sobre o rosto dele na foto, meu celular começou a tocar, e eu atendi.
Bruna: Alô ?
Diego: Bruna?
Bruna: Oi Di,
Diego: Como você ta?
Bruna: Como eu deveria esta? Péssima!
Diego: Nenhuma noticia ?
Bruna: Hoje eu recebi apenas um presente e um bilhete, mas nada me dizendo onde ele estaria.
Diego: Putz, eu te liguei pra chamar você pra da uma volta sei lá. Sai um pouco dessa casa.
Bruna: Outro dia.
Diego: Flw então.
-ligação finalizada-
SEMANAS DEPOIS
Quase se completando 3 meses sem ele, a angustia só aumentando cada vez mais, o sangue parando de correr sobre meu corpo lentamente, estava faltando ar pra mim, estava quase amanhecendo quando Felipe , subiu na arvore e foi entrando pela janela do meu quarto onde eu estava dormindo, Felipe foi indo sem fazer barulho, colocou sua mochila sobre o chão, puxou a cadeira de seu computador e colocou ao lado da cama, se sentou e ficou ali em silêncio, observando Bruna, as horas foram se passando. Felipe se levantou e foi indo até a janela, mesmo de longe ficou olhando para ela, estava chovendo forte muito forte, o vento frio entrando pela janela que me arrepiou e me fez acordar, eu abri meus olhos bem devagar e vi Fê em pé perto da janela, eu esfreguei minha mão no rosto.
Felipe: Acordou? -ele sussurrou.
Bruna: Eu estou sonhando ainda?
Felipe: Boba, não. -ele riu baixinho.
Eu fechei os olhos novamente e em seguida abri e vi o Fê novamente ali, quando eu vi que não era sonho e que realmente ele estava ali, eu me levantei rapidamente e corri até ele, ele me abraçou e me beijou.
Fê foi colocando sua mão por dentro de meu cabelo, e sem seguida parou o beijo.
Felipe: Você nem imagina o quanto estava fazendo falta, seu beijo, tocar em você. -selinho.
Bruna: Porque você não voltou logo ? Porque esperou completar quase 3 meses? Por quê ?
Felipe: Eu achei que seria melhor.
Bruna: Não foi melhor, eu sofri bastante sem você aqui perto de mim.
Felipe: Eu não estava longe, eu estava um pouco perto, te olhava de longe, a vontade era te agarrar correr te beijar, mas eu não podia.
Felipe: Esse tempo todo não sai de perto de você. -eu sorri.
Felipe: Quero que você me perdoe por tudo.
Bruna: É claro. -eu encostei minha cabeça em seu peito.
Dava pra escutar seu coração com batidas aceleradas, o cheiro dele de verdade o que eu precisava.
Bruna: O que você fez esse tempo todo?
Felipe: Pensar em você e no nosso Kauãn. -ele riu.
Minha tia foi entrando no quarto e não tinha visto Fê ali.
Márcia: Parece que hoje você esta alegre estou ouvindo risadas. -ela virou e deixou o copo de suco cair no chão, ela teve a mesma reação que eu, talvez achasse que estava ficando louca.
Felipe: Sou eu dona Márcia.
Márcia: Felipe meu filho. -ela foi andando, eu sai de perto do Fê e ele agarrou minha tia, abraçando ela, os dois choravam bastante, eu fui me aproximando e abracei eles também, um abraço triplo.
MESES DEPOIS.
Hoje era um dia normal comum, Fê estava deitado comigo, assistindo tv, minha tia havia saído com seu marido, eu parecia uma baleia gigantesca, eu estava completamente larga, eu já não me reconhecia mais, meu quarto já não era mais meu, agora era de Kauãn, de rosa se transformou em azul, berço estampado com bichinhos, Guarda-roupa, com varias roupinhas dentro, as roupinhas Fê fez questão de escolher, diz ele que o filho dele seria igual o pai no estilo, fotos de mim gravida penduradas na parede, o quarto estava lindo,eu já contava os dias, pra ver Kauãn em meus braços, sua pele macia como de todos os bebês, seu cheiro, eu viajei ali, enquanto Fê assistia a seu filme, me levantei e fui indo até a cozinha.
Felipe: Bru ?
Bruna: To na cozinha.
Felipe: Já vai comer ?
Bruna: Eer.
Eu abri a geladeira e peguei o pote de sorvete de morango que Fê havia comprado pra ele, fui indo pra sala me sentei no sofá e comecei a comer todo aquele sorvete, assim que terminei reparei que Fê estava me olhando, eu olhei pra ele.
Bruna: O que ? '
Felipe: Parabéns. -ele sorriu, eu fiquei sem entender.
Bruna: Ham ? Hoje não é meu aniversario. -eu ri.
Felipe: Parabéns você acaba de detona o meu pote de sorvete.
Bruna: Ah.
Eu tive que mentir se não ele iria me xingar de tudo quanto era nome, ele ficou me encarando.
Eu olhei pro pote de sorvete.
Bruna: Oh! Aonde eu estava com a cabeça pensei que fosse o meu.
Felipe: Que seu? -ele riu- tu menti mal pra caralho.
Fê me agarrou e começou a me encher de beijos.
Bruna: Eu sei que se eu pedisse você não iria dá. -ele riu.
Felipe: Claro que eu ia dá, mas iria querer algo em troca.
Bruna: Pode ir parando. -eu afastei ele.
Felipe: Relaxa, isso só vai depender de ti. -ele sorriu.
Fê se deitou, e eu me deitei atrás agarrando ele.
Felipe: Pô, essa barriga aê ta me empurrando, vô acabar caindo no chão. -ele riu.
Bruna: Ah. -eu me virei, fique de barriga pra cima, Eu e Fê ficamos conversando sobre varias coisas, as horas voaram, e quando vimos já era de noite, eu fui subindo para o quarto, peguei minha toalha , e fui indo para o banheiro. Fê foi subindo as escadas e indo pro quarto logo em seguida, se sentou na cama e ficou esperando eu sair do banheiro, assim que sai do banheiro enrolada na toalha , fui indo até o guarda roupa e peguei minha camisola na mesma hora, Fê puxou minha toalha me deixando só de calcinha, eu olhei pra ele e ele puxou meu cabelo, eu gritei, Fê me puxou pra perto, ainda segurando meu cabelo.
Bruna: Ta me machucando Fê.
Ele ignorou minhas palavras, me deitou sobre seu colo e começou a me beijar, sua mão apertando minhas coxas e eu dando leves suspiros, eu não estava nem um pouco afim, eu sabia que Fê estava fervendo e se me pegasse iria fazer um estrago, eu parei de beijar ele e coloquei meu dedo em seus lábios.
Bruna: Para tá?
Felipe: Ah Bru. -ele fez biquinho, eu olhei pra ele e sorri, ele levantou suas mãos, e ficou me olhando, eu fui me levantando e vestindo minha camisola.
Felipe: Vou tomar um banho então né?
Bruna: É vai , vai apagar esse fogo. -eu ri.
Quando olhei Fê já estava no banho, me sentei na cama e comecei a pentear meu cabelo e logo Fê foi saindo daquele banheiro, colocou uma bermuda secou o cabelo e pulou em cima da cama colocando um de seus braços em volta da minha barriga, eu comecei a passar o hidratante no corpo.
Felipe: Pra que passar esse bagulho? Daqui a pouco tu já vai dormi porra.
Bruna: Pra ficar cheirosa pra você.
Felipe: Ui delicia, eu te aconselho a não dormi comigo hoje.
Bruna: Eu não tenho medo de você.
Felipe: É melhor ter Bruninha. -ele piscou.
Bruna: Não me assusta nenhum pouco.
Felipe: Jaé então. -ele se deitou na cama.
Felipe: Depois que minha mãe se ajuntou com aquele cara, ela nem avisa se vai dormi em casa mais.
Bruna: Ta com ciúme é ? -eu ri.
Felipe: Ciúme ? Pra que vou ter ciúme se eu tenho minha mulher em casa?
Bruna: Bobinho. -selinho.
Assim que eu terminei de me arrumar para dormi, eu me deitei ao lado de Fê, eu estava com bastante sono mas antes eu queria comer.
Bruna: Fê quero açaí.
Felipe: Ta de zuação né ?
Bruna: Não.
Felipe: Vai me fazer ir na rua é isso mesmo ?
Bruna: É. -eu sorri e sem bater boca Fê se levantou pegou a chave da moto e foi saindo do quarto, eu fiquei ali deitada, esperando ele, eu não ia dormi sem antes comer o açaí. Depois de algum tempo Fê entrou naquele quarto com um copão de açaí , parecia bem delicioso, ele me entregou e foi se deitando enquanto eu comia, assim que terminei coloquei o copo no chão e me deitei. Pra me manter segura eu fiz uma barreira com 1 travesseiro atrás de minhas costas.
Felipe: Faz isso mesmo. -ele riu e eu sorri e não demorou muito pra eu adormecer. Fê me cobriu e logo adormeceu também. As horas se passaram e era de madrugada quando de repente eu comecei a sentir muitas dores, não era chutes, era dor mesmo.
Bruna: AAI. -eu gritei e me sentei colocando a mão em minha barriga, a dor aumentava cada vez mais, uma dor horrível.
Bruna: FÊ -eu gritei.
Fê não acordou, eu estava nervosa não sabia o que estava acontecendo, eu dei um tapão nele, que rapidinho ele me olhou.
Felipe: O que é Bru ?
Bruna: TA DOENDO. -eu gritei.
Felipe: O que dói ?
Bruna: MINHA BARRIGA.-eu gritei.
As dores ia aumentando e Fê não fazia nada apenas me olhando assustado.
Bruna: Faz alguma coisa .
Eu senti uma coisa molhada por baixo de mim, a bolsa tinha estourado meu bebê estava a ponto de nascer.
Bruna: Fê ele vai nascer me leva pro hospital.
Felipe: Respira aê.
Eu fiz o que ele disse comecei a respirar fundo, Fê me pegou no colo e foi saindo rapidamente do quarto, desceu as escadas e foi indo em direção a porta, saiu e por sorte um taxi estava passando na hora, ele viu o desespero de Fê e parou, Fê me colocou dentro do carro e logo entrou, eu respirava fundo, eu já estava suando.
Felipe: Pro hospital. -Rapidamente o taxista , correu com aquele carro.
Bruna: Fê eu não sei se vou aguentar.
Felipe: Aguenta aê moleque, espera chegar no hospital.
Felipe: Se acalma Bru. -selinho eu fiquei respirando fundo.
Assim que chegou no hospital, Fê foi me pegando no colo e me tirando do carro, nem pagou o taxista, saiu andando rapidamente e foi entrando no hospital, a primeira enfermeira que ele viu ele parou, explicou que o bebê estava quase nascendo, a enfermeira foi me levando. Felipe ficou ali, ele não sabia oque fazer se ligava pra mãe ou se ficava ali andando de um lado pro outro, eu respirava enquanto aquela enfermeira me levava, as dores eram como choques elétricos bem dolorosos.
Bruna: AAAAH. -eu gritei.
Enfermeira: Se acalme.
Bruna: Como você quer que eu me acalme ? -respira- Você esta cega? Não percebeu que meu filho vai nascer?
Assim que chegamos naquela sala, ela foi me deitando naquela cama, de repente a dor ficou fraquinha mais não parou, Felipe pegou seu celular e começou a discar os números.
Felipe: Mãe, mãe é urgente.
Márcia: Oi meu filho, o que houve ?
Felipe: Bruna esta aqui no hospital, a bolsa estourou.
Márcia: Oh, eu estou indo para ai.
-ligação finalizada-
Eu queria que fosse tudo natural, eu preferia o normal, eu nem queria imaginar sentir algo me cortando, ele já tinha avisado que se não desse por um teria que optar pelo outro, o médico estava ali com suas assistentes, ele mandava eu fazer força, bastante força e respirar o máximo que eu pudesse, eu fui fazendo tudo de acordo com oque ele dizia, de onde eu iria tirar tanta força? eu precisava de forças, Fê foi entrando naquela sala e eu nem tinha percebido por causa da roupa e a mascara que ele estava usando, ele segurou em minha mão.
Felipe: Vai ficar tudo bem, chegou a hora desse moleque sair dai. -ele sussurrou, eu sorri.
Depois de gritos e mais gritos, dores e mais dores, um minuto de silêncio e eu ouvi o choro, o choro do meu bebê, as 8:00 horas da manhã foi a hora que Kauãn nasceu, respirando fundo, eu virei meu rosto tentando olhar todos que estavam ao meu redor, o Médico com meu pequeno príncipe nos braços, Fê próximo ao medico, com seus olhos brilhando, um sorriso imenso em seu rosto.
Bruna: Me dê ele. -eu sussurrei.
O médico veio vindo até mim e me deu aquela pequena criança, tão frágil, ele colocou Kauãn em meus braços e eu pude sentir a pele dele, quentinha como se tivesse saído de dentro de um forno em mínima temperatura, sua mãozinha macia e pequena, seu rostinho angelical, o sangue em seu rostinho, sua pele em um tom branquinho como neve, Fê encostou a pontinha de seu dedo sobre a bochecha de nosso pequeno príncipe, eu olhei pra ele e sorri enquanto as lagrimas deslizavam sobre minha pele.
Bruna: Tão Lindo.
Felipe: Nosso moleque. -ele sussurrou.
Bruna: Nosso Kauãn. -eu sorri.
O tempo para que eu pudesse ficar com meu bebê foi pouco, a enfermeira logo foi tentando pegar ele de meus braços, enquanto eu implorava para ela deixa-lo ali comigo.
Felipe: Ele precisa ir Bru.
Bruna: Não.
Felipe: Ele precisa. -ele beijou minha testa.
eu deixei meus braços imóveis, enquanto a enfermeira retirava Kauãn, e logo saiu por aquela porta;eu fiquei em silêncio enquanto a enfermeira terminava de fazer seu trabalho, eu acabei dormindo Fê me olhou e foi saindo também, se sentou sobre a cadeira na cantina do hospital, e começou a chorar, ele estava feliz muito feliz por ver seu segundo amor.
29° Capítulo
Di me pegou no colo, abriu a porta e foi me levando até meu quarto.
Bruna: Não, minha mãe esta dormindo ai, me leva pro quarto do Felipe.
Di me levou e me colocou na cama cuidadosamente.
Bruna: Brigada, pode ir lá, não quero estragar nada.
Diego: Eu estou completamente confuso, eu não faço idéia do que pode ter te deixado assim. - eu me sentei na cama e abracei ele, ainda chorando muito.
Diego: Você tem certeza que vai ficar bem?
Bruna: Sim, minha tia e minha mãe estão aqui, eu preciso ficar sozinha.
Diego: Vou respeitar sua decisão. -ele encostou seu dedo em minha bochecha- Fique bem -ele sussurrou e foi saindo do quarto, eu me agachei na cama , e comecei a chorar novamente, eu batia na cama,chutava os travesseiros, peguei o relógio que tinha na mesinha ao lado e joguei na parede, o livro que estava ali eu joguei sobre a janela. Eu vi aquele vidro se rompendo e virando cacos sobre o chão, meu coração estava daquele jeito ferido e transformado em cacos, em minha cabeça passava os eu te amo, tantos eu te amo.
era tudo mentira ? na mesma hora eu senti tudo girar ao meu redor,e fui caindo sobre a cama, apenas as pernas apoiadas , e a cabeça pra fora pra fora da cama.
NA FESTA
Já era de madrugada quando aconteceu aquele episodio, de repente a chuva começou a cair lá fora.
Ju: CAIO VAMOS AGORA. -ela gritou.
Caio: Flw aê, a mulher ta ficando brava. -ele riu e levou um tapa também.
O celular de Felipe começou a tocar.
EM CASA
Com o barulho que eu tinha feito, logo minha tia e minha mãe apareceram na porta do quarto.
Márcia: BRUNA. -ela gritou, minha mãe veio correndo pro meu lado, Márcia foi ajeitando Bruna na cama.
Lucia: Olha esse vidro quebrado, será que ela tentou se matar ?
Marcia: Vira essa boca pra lá pelo amor de deus
Márcia: Chama a médica dela rápido.
Lucia: Jaé de madrugada.
Márcia: NÃO IMPORTA, ANDE LOGO. -ela gritou, Lucia foi saindo do quarto a procura do celular.
Márcia: Você vai ficar bem querida, não importa o que aconteça. -ela sussurrou.
Márcia: LUCIA ANDE LOGO MULHER. -ela gritou.
Lucia foi entrando no quarto rapidamente com o celular no ouvido, no outro celular Márcia ligava para Felipe.
Felipe: Putz, minha mãe ligando.
Fabio: Atende cara. -Felipe atendeu.
Felipe: Fala mãe.
Márcia: Corre pra casa agora, Bruna esta desmaiada aqui, o quarto com cacos de vidro sobre o chão e eu não sei oque aconteceu.
Felipe: Eu não posso ir.
Marcia: O que?
Felipe: É mãe eu não posso.
Márcia: O seu filho pode esta em risco, Bruna pode esta morrendo e ai?
Felipe: O meu filho
Uma lagrima deslizou sobre sua pele, Fabio olhou pra ele e fez sinais.
Márcia: Porfavor venha querido.
Felipe Tá, estou indo.
-ligação finalizada-
Fabio: O que houve cara ?
Felipe: Ninguem sabe, Bruna esta desmaiada, e contém cacos de vidro sobre o chão.
Fabio: '-'
Felipe: Estou indo. -ele foi saindo correndo.
No meio do caminho Suzane tentou puxar Felipe, mas não conseguiu, Felipe subiu em sua moto e foi saindo na maior velocidade, assim que ele chegou foi correndo até o quarto, respirando rapidamente, lá estava Lucia chorando, Márcia sentada ao lado de Bruna, Felipe foi entrando de cabeça baixa, chegou perto de Bruna encostou sua testa na dela.
"eu sei que fui idiota, eu não deveria esta fazendo isso com você e nem com nosso filho" -ele pensou.
Márcia: Já chamamos a médica.-ela foi levantando e indo até Lucia que chorava bastante
Márcia: Ela vai ficar bem. -se abraçaram.
Felipe se sentou na beirada da cama e ficou ali olhando Bruna imóvel, seu olhos fechados, logo a médica chegou.
Marta: Se acalmem primeiramente.
Felipe se levantou e foi pro lado de sua mãe, a médica começou a olhar Bruna, depois de alguns minutos ela olhou pra eles.
Marta: Fiquem calmos, ela esta bem , nada sério, apenas uma queda de pressão, e um leve desmaiou, nada de ferimentos, o bebê esta normal e ela também. -Todos respiraram aliviados.- deixe ela descansar ela esta precisando.
Marcia: Tudo bem.
A médica foi se despedindo, e logo saiu, Felipe já ia saindo também.
Márcia: Aonde você vai as 5 hrs da manhã ? -ela pegou no braço dele.
Felipe: Mãe eu vou dormi na casa do Caio pô.
Marcia: Porque? O que esta acontecendo.
Felipe: Quando a Bruna acordar ela irá te contar com certeza, eu não posso dormi aqui hoje pro bem dela me promete uma coisa ?
Márcia: Claro querido.
Felipe: Promete que não deixará Bruna ir embora? Por favor!
Márcia: Ela disse que iria?
Felipe: Ainda não, mas me prometa mãe.
Márcia: Eu prometo que não deixarei.
Felipe: Obrigada. -ele deu um beijo no rosto dela.
Márcia retribui com um beijo na testa, Felipe foi indo até perto da cama, se agachou e colocou a mão na barriga de Bruna.
Felipe: Tudo vai ficar bem moleque. -ele beijou e se levantou, foi indo em direção a porta.
Márcia: Cuide-se.
Maria não estava entendendo nada que estava ocorrendo por ali, Bruna ainda dormia, Márcia abraçou Lucia e elas foram saindo do quarto.Assim que Felipe saiu pra rua, olhou pro céu fechou os olhos e abriu os braços, ficou alguns segundos ali e subiu na moto indo em direção a casa de Caio. Chegando lá, Cai e Ju estavam na porta da casa de Caio namorando, Felipe foi parando a moto, desceu e foi entrando na casa de caio.
Caio: Eu acho que você foi muito dura com ele lá na hora.
Ju: Dura? Ele que foi um idiota de fazer isso com a Bru com o filho dele.
Caio: Ele errou, mas eu ainda acho que você pegou pesado ele esta arrependido dá pra ver.
Ju: E você também foi errado.
Caio: Eu ?
Ju: É, você acobertou.
Caio: Cara eu nem sabia, quando eu entrei que vi, só não deixei a Bruna entrar pro bem dela.
Ju: Mas ver ela sofrendo me faz sofrer também, ela não merece isso tudo.
Caio: Eu sei, mas pega leve pô.
Ju: Vamos encerrar esse assunto ? Eu não quero brigar contigo. -selinho, Felipe logo veio vindo e se sentou ao lado do casal.
Caio: Fabio disse que sua mãe tinha ligado, e você tinha ido ver a Bruna.
Ju: Bruna? O que aconteceu com ela ?
Felipe: Só foi um desmaio. -Ju se levantou e ficou na frente de Felipe.
Ju: Isso é tudo sua culpa Felipe, você não deveria fazer ela sofrer desse jeito, esse será o castigo por ela se apaixonar por um primo? -ela apontou o dedo na cara dele, Caio puxou e colocou a mão na boca da Ju.
Caio: Ju eu já te pedi.
Felipe: Ju eu não sei por que essa raiva toda.
Ju: AH NÃO SABE ? -ela gritou- que menino ingênuo que você é.
Felipe: Cara, quem me beijou foi a mina lá.
Ju: Imagino quantas você já deve ter pegado, eu tenho pena da Bru.
Felipe: De todo esse tempo, Bru era o que passava na minha cabeça apenas, ainda passa.
Ju: Só quem é boba pra cair no seu papo.
Caio: Eu nem sabia que a irmã de Fabio era afim dele.
Felipe: Nem eu.
Ju: Você caio adora ajudar seu amiguinho nas mentirinhas. -ela deu um tapa nele.
Caio: To falando sério.
Felipe: Foi tudo ali de repente eu não planejei aquilo.
Ju: E porque não parou de beija-la ?
Felipe: Ah sei lá pô.
Ju: Felipe você é um escroto. -ela mostrou o dedo, Ju se levantou.
Ju: To indo embora, pra mim já chega.-ela deu um beijo em caio e foi andando, Felipe colocou a mão na cabeça, Caio abraçou ele.
Caio: Calma brother, não liga pra Ju.
Felipe: Sinceramente ? Eu queria sumir.
Caio: Pra que ? Quer piorar as coisas ? Relaxa, amanhã você e Bru conversam direito.
Felipe: Se ela quiser conversar comigo né?
Caio: Amanhã , vai ficar tudo bem, você vai ver. -ele sorriu, Felipe ficou quieto.
Caio: Vou te deixar sozinho jaé ?
Felipe: Jaé.
Caio foi entrando, enquanto Felipe ainda estava sentado, olhando pro chão, mexendo nas pedrinhas que tinha por ali. "será que isso realmente é castigo por nós primos ter se apaixonado" -ele pensou, depois de um belo tempo o céu já estava ficando azul , as nuvens claras, Felipe não se importou e continuou ali sentado, olhando o céu mudar de cor, de repente avó de Caio foi indo até o portão.
Maria: Meu filho, não vai dormi ? -Felipe olhou pra trás, e sorriu, Maria a avó de caio, considerava Felipe como seu neto.
Felipe: Não vó.
Maria: Oh, você esta com uma carinha meio confusa.
Felipe: É.
Maria: Brigou com a namorada?
Felipe: Como sempre a senhora consegue adivinhar. -ele riu.
Maria: Vai dormi meu querido , você parece cansado. -Felipe se levantou e abraçou Maria.
Maria: Vá meu filho. -ela deu um beijo na testa dele.
Felipe: Eu vou. -ele foi andando, Maria ficou ali observando Felipe entrar.
Bruna se mexeu na cama e acabou acordando ela abriu seus olhos e viu o quarto já sendo invadido pelos raios de sol, olhou para o lado deu um suspiro, e se levantou. Foi saindo do quarto, andando pelo corredor, abriu a porta de seu quarto e viu que Débora e Lucia ainda dormiam, foi descendo as escadas e indo até a cozinha, abriu a geladeira, pegou um copo de suco, e foi bebendo, foi saindo da cozinha , subiu as escadas e voltou para o quarto, sentou na cama, terminou de beber o suco, colocou o copo ao lado e deitou, abraçou o travesseiro e começou a observar cada canto daquele quarto, as horas se passaram, Márcia foi chama-la para comer, mas ela não quis preferiu ficar ali, até que Ju foi entrando no quarto com uma pequena sacolinha verde, e um enorme sorriso em seu rosto, Ju se sentou ao lado de Bruna e abraçou ela.
Ju: Como você ta amor ? -Bruna virou e abraçou Juliane forte.
Bruna: Pior que ontem.
Ju: Não fica assim, eu estou aqui hoje e sempre. - beijo no rosto, ficaram alguns segundos abraçadas.
Ju: Peraê eu trouxe um presentinho pro meu futuro afilhado. -Bruna apenas sorriu.
Juliane foi tirando uma roupinha de Bebê em cor azul, com um bordado escrito Eu te amo, Bruna abaixou sua cabeça quando viu aquela palavra, Ju reparou.
Ju: Não gostou ?
Bruna: Claro que gostei...- eu peguei a roupinha.
Ju: E porque essa carinha?
Bruna: Nada apenas lembrei de uma coisa. -eu sorri.
Ju: Ah Bru, você agora tem se que se preocupar com ele ai dentro.
Bruna: Eu sei, mais não da, as lagrimas deslizam sem eu querer.
Ju: Vem cá me dê um abraço. -na mesma hora eu abracei Ju.
Bruna: Ele não dormiu em casa.
Ju: Ele não é bobo, sabe o que espera ele, ontem quando eu Caio estávamos lá ele chegou, Caio ainda veio me dizer que ele esta arrependido.
Bruna: Se tivesse já teria vindo aqui.
Minha tia foi entrando no quarto com uma pilha de roupas em sua mão foi indo até o guarda-roupa de Fê;
colocou as roupas e me olhou.
Marcia: Você não vai comer nada?
Bruna: Não to com fome, Fê apareceu?
Márcia: Não, ontem ele veio na hora que você teve o desmaio e depois disse que iria pra casa de Caio dormi lá. -eu abaixei a cabeça.
Marcia: O que esta acontecendo ?
Ju: Lipe fez besteira, e eles brigaram.
Marcia: Oh ' daqui a pouco ele deve esta ai, conheço ele, mesmo errando ele tenta concertar o erro cometido.
Bruna: Ele tinha falado algo?
Marcia: Ele só tinha me pedido pra não deixar você ir embora.
Bruna: Eu não vou embora, minha vida realmente começou aqui.
Minha tia continuou falando algumas coisas, eu estava totalmente perdida no que ela estava falando, mesmo Fê tendo feito o que fez, eu não parava de pensar nele e talvez por opção do destino, Fê apareceu naquela porta, seu sorriso mais perfeito, olhamos na hora.
Felipe: To atrapalhando?
Marcia: Não querido, estávamos falando de você nesse exato momento.
Felipe: Bem ou mal?
Ju: O que você acha?
Felipe: Tô falando na moral Ju, de boa não quero brigar. -Ju me olho, e eu tentei não olhar pra ela.
Felipe: Eu quero falar com a Bruna.
Marcia: Ja estamos de saída. -ela foi puxando Ju, assim que elas saíram Fê se sentou na cama, e começou a me olhar.
Felipe: Eu só vim aqui pra pedi desculpas, eu não planejei aquilo, eu nem imaginava aquilo, eu não queria esta fazendo você sofrer. - eu fiquei quieta, apenas acompanhando cada movimento de seus lábios.
Bruna: Você não deveria ter feito aquilo, eu nunca vou te perdoar.
Felipe: Pô Bru, acredita em mim.
Bruna: Eu não sei se devo acreditar sabe? Mesmo eu te amando.
Felipe: Eu não vim pedir pra você esquecer tudo, só vim pelo menos ver você aceitando minhas desculpas.
Bruna: Você me decepcionou Fê, logo agora. Você não deveria.
Felipe: Eu não fiquei ontem aqui, porque não queria te deixar nervosa logo quando acordasse.
Bruna: Você não veio, porque sabe que errou e errou feio.
Felipe: Só o que eu te peço é que não esqueça da nossa historia, o que nos passamos até aqui?
Bruna: VOCÊ ESTA ME DEIXANDO? -eu gritei- não não, você é louco? Não é possível. -eu empurrei ele e me levantei.
Felipe: Bru , não é isso. -ele se levantou e me abraçou.
Felipe: Como todos dizem eu acho que não mereço você.
Bruna: Todos não sabem de nada Fê, eles não tem nada haver com nós.
Felipe: Bru...
Bruna: Porque você não fala logo que vai me largar pra ficar com a irmã do seu amigo ? Seria melhor, pra que mentir ?
Felipe: BRUNA. -ele gritou- para de pensar coisas absurdas; é tudo fantasia de sua cabeça, eu não vou ficar com ninguém, eu vou esperar o tempo que for pra ter você novamente, eu não quero que você dificulte as coisas, eu não quero que depois que eu sair por aquela porta, você tome uma decisão de ir embora com sua mãe.
Bruna: Eu nunca vou te deixar Fê, a não ser que você diga 'nunca mais quero te ver'.
Felipe: Nunca falaria isso. -Fê colocou seu dedo em meu queixo, me fazendo olhar para ele.
Felipe: Eu te digo com toda com certeza, que naquele momento eu só pensei em uma única pessoa você.
eu me afastei dele eu já estava querendo chorar, e eu não iria da esse gostinho a ele.
Bruna: Era só isso ?
Felipe: É só. -ele se aproximou de mim novamente e colocou sua mão no topo de minha barriga, eu coloquei minha mão em cima da dele e abaixei minha cabeça, a lagrima deslizou caindo entre meus dedos.
Bruna: Vai embora.
Fê foi tirando sua mão, pegou sua mochila, foi indo até seu guarda-roupa, colocou algumas roupas nela
e foi saindo do quarto, eu me deitei cama e comecei a chorar, foi horrível ver o amor da minha vida saindo por aquela porta, sem ao menos dizer se voltaria.
Bruna: Não, minha mãe esta dormindo ai, me leva pro quarto do Felipe.
Di me levou e me colocou na cama cuidadosamente.
Bruna: Brigada, pode ir lá, não quero estragar nada.
Diego: Eu estou completamente confuso, eu não faço idéia do que pode ter te deixado assim. - eu me sentei na cama e abracei ele, ainda chorando muito.
Diego: Você tem certeza que vai ficar bem?
Bruna: Sim, minha tia e minha mãe estão aqui, eu preciso ficar sozinha.
Diego: Vou respeitar sua decisão. -ele encostou seu dedo em minha bochecha- Fique bem -ele sussurrou e foi saindo do quarto, eu me agachei na cama , e comecei a chorar novamente, eu batia na cama,chutava os travesseiros, peguei o relógio que tinha na mesinha ao lado e joguei na parede, o livro que estava ali eu joguei sobre a janela. Eu vi aquele vidro se rompendo e virando cacos sobre o chão, meu coração estava daquele jeito ferido e transformado em cacos, em minha cabeça passava os eu te amo, tantos eu te amo.
era tudo mentira ? na mesma hora eu senti tudo girar ao meu redor,e fui caindo sobre a cama, apenas as pernas apoiadas , e a cabeça pra fora pra fora da cama.
NA FESTA
Já era de madrugada quando aconteceu aquele episodio, de repente a chuva começou a cair lá fora.
Ju: CAIO VAMOS AGORA. -ela gritou.
Caio: Flw aê, a mulher ta ficando brava. -ele riu e levou um tapa também.
O celular de Felipe começou a tocar.
EM CASA
Com o barulho que eu tinha feito, logo minha tia e minha mãe apareceram na porta do quarto.
Márcia: BRUNA. -ela gritou, minha mãe veio correndo pro meu lado, Márcia foi ajeitando Bruna na cama.
Lucia: Olha esse vidro quebrado, será que ela tentou se matar ?
Marcia: Vira essa boca pra lá pelo amor de deus
Márcia: Chama a médica dela rápido.
Lucia: Jaé de madrugada.
Márcia: NÃO IMPORTA, ANDE LOGO. -ela gritou, Lucia foi saindo do quarto a procura do celular.
Márcia: Você vai ficar bem querida, não importa o que aconteça. -ela sussurrou.
Márcia: LUCIA ANDE LOGO MULHER. -ela gritou.
Lucia foi entrando no quarto rapidamente com o celular no ouvido, no outro celular Márcia ligava para Felipe.
Felipe: Putz, minha mãe ligando.
Fabio: Atende cara. -Felipe atendeu.
Felipe: Fala mãe.
Márcia: Corre pra casa agora, Bruna esta desmaiada aqui, o quarto com cacos de vidro sobre o chão e eu não sei oque aconteceu.
Felipe: Eu não posso ir.
Marcia: O que?
Felipe: É mãe eu não posso.
Márcia: O seu filho pode esta em risco, Bruna pode esta morrendo e ai?
Felipe: O meu filho
Uma lagrima deslizou sobre sua pele, Fabio olhou pra ele e fez sinais.
Márcia: Porfavor venha querido.
Felipe Tá, estou indo.
-ligação finalizada-
Fabio: O que houve cara ?
Felipe: Ninguem sabe, Bruna esta desmaiada, e contém cacos de vidro sobre o chão.
Fabio: '-'
Felipe: Estou indo. -ele foi saindo correndo.
No meio do caminho Suzane tentou puxar Felipe, mas não conseguiu, Felipe subiu em sua moto e foi saindo na maior velocidade, assim que ele chegou foi correndo até o quarto, respirando rapidamente, lá estava Lucia chorando, Márcia sentada ao lado de Bruna, Felipe foi entrando de cabeça baixa, chegou perto de Bruna encostou sua testa na dela.
"eu sei que fui idiota, eu não deveria esta fazendo isso com você e nem com nosso filho" -ele pensou.
Márcia: Já chamamos a médica.-ela foi levantando e indo até Lucia que chorava bastante
Márcia: Ela vai ficar bem. -se abraçaram.
Felipe se sentou na beirada da cama e ficou ali olhando Bruna imóvel, seu olhos fechados, logo a médica chegou.
Marta: Se acalmem primeiramente.
Felipe se levantou e foi pro lado de sua mãe, a médica começou a olhar Bruna, depois de alguns minutos ela olhou pra eles.
Marta: Fiquem calmos, ela esta bem , nada sério, apenas uma queda de pressão, e um leve desmaiou, nada de ferimentos, o bebê esta normal e ela também. -Todos respiraram aliviados.- deixe ela descansar ela esta precisando.
Marcia: Tudo bem.
A médica foi se despedindo, e logo saiu, Felipe já ia saindo também.
Márcia: Aonde você vai as 5 hrs da manhã ? -ela pegou no braço dele.
Felipe: Mãe eu vou dormi na casa do Caio pô.
Marcia: Porque? O que esta acontecendo.
Felipe: Quando a Bruna acordar ela irá te contar com certeza, eu não posso dormi aqui hoje pro bem dela me promete uma coisa ?
Márcia: Claro querido.
Felipe: Promete que não deixará Bruna ir embora? Por favor!
Márcia: Ela disse que iria?
Felipe: Ainda não, mas me prometa mãe.
Márcia: Eu prometo que não deixarei.
Felipe: Obrigada. -ele deu um beijo no rosto dela.
Márcia retribui com um beijo na testa, Felipe foi indo até perto da cama, se agachou e colocou a mão na barriga de Bruna.
Felipe: Tudo vai ficar bem moleque. -ele beijou e se levantou, foi indo em direção a porta.
Márcia: Cuide-se.
Maria não estava entendendo nada que estava ocorrendo por ali, Bruna ainda dormia, Márcia abraçou Lucia e elas foram saindo do quarto.Assim que Felipe saiu pra rua, olhou pro céu fechou os olhos e abriu os braços, ficou alguns segundos ali e subiu na moto indo em direção a casa de Caio. Chegando lá, Cai e Ju estavam na porta da casa de Caio namorando, Felipe foi parando a moto, desceu e foi entrando na casa de caio.
Caio: Eu acho que você foi muito dura com ele lá na hora.
Ju: Dura? Ele que foi um idiota de fazer isso com a Bru com o filho dele.
Caio: Ele errou, mas eu ainda acho que você pegou pesado ele esta arrependido dá pra ver.
Ju: E você também foi errado.
Caio: Eu ?
Ju: É, você acobertou.
Caio: Cara eu nem sabia, quando eu entrei que vi, só não deixei a Bruna entrar pro bem dela.
Ju: Mas ver ela sofrendo me faz sofrer também, ela não merece isso tudo.
Caio: Eu sei, mas pega leve pô.
Ju: Vamos encerrar esse assunto ? Eu não quero brigar contigo. -selinho, Felipe logo veio vindo e se sentou ao lado do casal.
Caio: Fabio disse que sua mãe tinha ligado, e você tinha ido ver a Bruna.
Ju: Bruna? O que aconteceu com ela ?
Felipe: Só foi um desmaio. -Ju se levantou e ficou na frente de Felipe.
Ju: Isso é tudo sua culpa Felipe, você não deveria fazer ela sofrer desse jeito, esse será o castigo por ela se apaixonar por um primo? -ela apontou o dedo na cara dele, Caio puxou e colocou a mão na boca da Ju.
Caio: Ju eu já te pedi.
Felipe: Ju eu não sei por que essa raiva toda.
Ju: AH NÃO SABE ? -ela gritou- que menino ingênuo que você é.
Felipe: Cara, quem me beijou foi a mina lá.
Ju: Imagino quantas você já deve ter pegado, eu tenho pena da Bru.
Felipe: De todo esse tempo, Bru era o que passava na minha cabeça apenas, ainda passa.
Ju: Só quem é boba pra cair no seu papo.
Caio: Eu nem sabia que a irmã de Fabio era afim dele.
Felipe: Nem eu.
Ju: Você caio adora ajudar seu amiguinho nas mentirinhas. -ela deu um tapa nele.
Caio: To falando sério.
Felipe: Foi tudo ali de repente eu não planejei aquilo.
Ju: E porque não parou de beija-la ?
Felipe: Ah sei lá pô.
Ju: Felipe você é um escroto. -ela mostrou o dedo, Ju se levantou.
Ju: To indo embora, pra mim já chega.-ela deu um beijo em caio e foi andando, Felipe colocou a mão na cabeça, Caio abraçou ele.
Caio: Calma brother, não liga pra Ju.
Felipe: Sinceramente ? Eu queria sumir.
Caio: Pra que ? Quer piorar as coisas ? Relaxa, amanhã você e Bru conversam direito.
Felipe: Se ela quiser conversar comigo né?
Caio: Amanhã , vai ficar tudo bem, você vai ver. -ele sorriu, Felipe ficou quieto.
Caio: Vou te deixar sozinho jaé ?
Felipe: Jaé.
Caio foi entrando, enquanto Felipe ainda estava sentado, olhando pro chão, mexendo nas pedrinhas que tinha por ali. "será que isso realmente é castigo por nós primos ter se apaixonado" -ele pensou, depois de um belo tempo o céu já estava ficando azul , as nuvens claras, Felipe não se importou e continuou ali sentado, olhando o céu mudar de cor, de repente avó de Caio foi indo até o portão.
Maria: Meu filho, não vai dormi ? -Felipe olhou pra trás, e sorriu, Maria a avó de caio, considerava Felipe como seu neto.
Felipe: Não vó.
Maria: Oh, você esta com uma carinha meio confusa.
Felipe: É.
Maria: Brigou com a namorada?
Felipe: Como sempre a senhora consegue adivinhar. -ele riu.
Maria: Vai dormi meu querido , você parece cansado. -Felipe se levantou e abraçou Maria.
Maria: Vá meu filho. -ela deu um beijo na testa dele.
Felipe: Eu vou. -ele foi andando, Maria ficou ali observando Felipe entrar.
Bruna se mexeu na cama e acabou acordando ela abriu seus olhos e viu o quarto já sendo invadido pelos raios de sol, olhou para o lado deu um suspiro, e se levantou. Foi saindo do quarto, andando pelo corredor, abriu a porta de seu quarto e viu que Débora e Lucia ainda dormiam, foi descendo as escadas e indo até a cozinha, abriu a geladeira, pegou um copo de suco, e foi bebendo, foi saindo da cozinha , subiu as escadas e voltou para o quarto, sentou na cama, terminou de beber o suco, colocou o copo ao lado e deitou, abraçou o travesseiro e começou a observar cada canto daquele quarto, as horas se passaram, Márcia foi chama-la para comer, mas ela não quis preferiu ficar ali, até que Ju foi entrando no quarto com uma pequena sacolinha verde, e um enorme sorriso em seu rosto, Ju se sentou ao lado de Bruna e abraçou ela.
Ju: Como você ta amor ? -Bruna virou e abraçou Juliane forte.
Bruna: Pior que ontem.
Ju: Não fica assim, eu estou aqui hoje e sempre. - beijo no rosto, ficaram alguns segundos abraçadas.
Ju: Peraê eu trouxe um presentinho pro meu futuro afilhado. -Bruna apenas sorriu.
Juliane foi tirando uma roupinha de Bebê em cor azul, com um bordado escrito Eu te amo, Bruna abaixou sua cabeça quando viu aquela palavra, Ju reparou.
Ju: Não gostou ?
Bruna: Claro que gostei...- eu peguei a roupinha.
Ju: E porque essa carinha?
Bruna: Nada apenas lembrei de uma coisa. -eu sorri.
Ju: Ah Bru, você agora tem se que se preocupar com ele ai dentro.
Bruna: Eu sei, mais não da, as lagrimas deslizam sem eu querer.
Ju: Vem cá me dê um abraço. -na mesma hora eu abracei Ju.
Bruna: Ele não dormiu em casa.
Ju: Ele não é bobo, sabe o que espera ele, ontem quando eu Caio estávamos lá ele chegou, Caio ainda veio me dizer que ele esta arrependido.
Bruna: Se tivesse já teria vindo aqui.
Minha tia foi entrando no quarto com uma pilha de roupas em sua mão foi indo até o guarda-roupa de Fê;
colocou as roupas e me olhou.
Marcia: Você não vai comer nada?
Bruna: Não to com fome, Fê apareceu?
Márcia: Não, ontem ele veio na hora que você teve o desmaio e depois disse que iria pra casa de Caio dormi lá. -eu abaixei a cabeça.
Marcia: O que esta acontecendo ?
Ju: Lipe fez besteira, e eles brigaram.
Marcia: Oh ' daqui a pouco ele deve esta ai, conheço ele, mesmo errando ele tenta concertar o erro cometido.
Bruna: Ele tinha falado algo?
Marcia: Ele só tinha me pedido pra não deixar você ir embora.
Bruna: Eu não vou embora, minha vida realmente começou aqui.
Minha tia continuou falando algumas coisas, eu estava totalmente perdida no que ela estava falando, mesmo Fê tendo feito o que fez, eu não parava de pensar nele e talvez por opção do destino, Fê apareceu naquela porta, seu sorriso mais perfeito, olhamos na hora.
Felipe: To atrapalhando?
Marcia: Não querido, estávamos falando de você nesse exato momento.
Felipe: Bem ou mal?
Ju: O que você acha?
Felipe: Tô falando na moral Ju, de boa não quero brigar. -Ju me olho, e eu tentei não olhar pra ela.
Felipe: Eu quero falar com a Bruna.
Marcia: Ja estamos de saída. -ela foi puxando Ju, assim que elas saíram Fê se sentou na cama, e começou a me olhar.
Felipe: Eu só vim aqui pra pedi desculpas, eu não planejei aquilo, eu nem imaginava aquilo, eu não queria esta fazendo você sofrer. - eu fiquei quieta, apenas acompanhando cada movimento de seus lábios.
Bruna: Você não deveria ter feito aquilo, eu nunca vou te perdoar.
Felipe: Pô Bru, acredita em mim.
Bruna: Eu não sei se devo acreditar sabe? Mesmo eu te amando.
Felipe: Eu não vim pedir pra você esquecer tudo, só vim pelo menos ver você aceitando minhas desculpas.
Bruna: Você me decepcionou Fê, logo agora. Você não deveria.
Felipe: Eu não fiquei ontem aqui, porque não queria te deixar nervosa logo quando acordasse.
Bruna: Você não veio, porque sabe que errou e errou feio.
Felipe: Só o que eu te peço é que não esqueça da nossa historia, o que nos passamos até aqui?
Bruna: VOCÊ ESTA ME DEIXANDO? -eu gritei- não não, você é louco? Não é possível. -eu empurrei ele e me levantei.
Felipe: Bru , não é isso. -ele se levantou e me abraçou.
Felipe: Como todos dizem eu acho que não mereço você.
Bruna: Todos não sabem de nada Fê, eles não tem nada haver com nós.
Felipe: Bru...
Bruna: Porque você não fala logo que vai me largar pra ficar com a irmã do seu amigo ? Seria melhor, pra que mentir ?
Felipe: BRUNA. -ele gritou- para de pensar coisas absurdas; é tudo fantasia de sua cabeça, eu não vou ficar com ninguém, eu vou esperar o tempo que for pra ter você novamente, eu não quero que você dificulte as coisas, eu não quero que depois que eu sair por aquela porta, você tome uma decisão de ir embora com sua mãe.
Bruna: Eu nunca vou te deixar Fê, a não ser que você diga 'nunca mais quero te ver'.
Felipe: Nunca falaria isso. -Fê colocou seu dedo em meu queixo, me fazendo olhar para ele.
Felipe: Eu te digo com toda com certeza, que naquele momento eu só pensei em uma única pessoa você.
eu me afastei dele eu já estava querendo chorar, e eu não iria da esse gostinho a ele.
Bruna: Era só isso ?
Felipe: É só. -ele se aproximou de mim novamente e colocou sua mão no topo de minha barriga, eu coloquei minha mão em cima da dele e abaixei minha cabeça, a lagrima deslizou caindo entre meus dedos.
Bruna: Vai embora.
Fê foi tirando sua mão, pegou sua mochila, foi indo até seu guarda-roupa, colocou algumas roupas nela
e foi saindo do quarto, eu me deitei cama e comecei a chorar, foi horrível ver o amor da minha vida saindo por aquela porta, sem ao menos dizer se voltaria.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
28° Capítulo
Ainda faltava muito pras ferias acabar, cada um estava aproveitando do jeito que pudia, minhas ferias por causa da gravidez estava sendo em casa, eu estava amando, as Férias que marcaram para sempre! cada momento da minha gravidez será marcado pra sempre.
DIAS DEPOIS.
Hoje era sábado, um dia de sol depois de belos dias de chuva hoje o sol resolveu aparecer, abri meus olhos e dessa vez quem tinha dormido muito foi eu, eu estava agarradinha com Fê enquanto ele assistia o maldito jogo de futebol que passava na tv, eu comecei a me mexer pra poder chamar a atenção dele, depois de alguns minutos ele me olhou.
Felipe: Bom dia! -selinho.
Bruna: Pensei que não iria me notar por causa dessa droga de jogo. -Felipe riu.
Felipe: Eu estou assistindo, e ao mesmo tempo de olho em você.
Bruna: Hum , a quanto tempo eu estou acordada? -eu encarei ele.
Felipe: Você acabou de acordar.
Bruna: Errado faz 20 minutos que estou acordada. -eu mostrei a língua.
Felipe: Qual a diferença de 20 minutos?
Bruna: 20 minutos são 20 minutos. -eu apertei a bochecha dele.
Bruna: Me solta quero levantar. -Fê me soltou e eu me levantei.
Felipe: Vai lá. -ele deu um tapa em minha bunda.
Bruna: Aai '
Felipe: Ai o que ' ? Eu faço pior e você não reclama.
Bruna: Bobo. -eu olhei pra ele.
Felipe: Vai tchau. -ele voltou a olhar pra tv.
Eu fui pro banheiro, escovei os dentes, fui saindo do banheiro, fiquei parada na frente da televisão e comecei a rebolar colocando o dedo na boca.
Felipe: Aaah BRU. -ele gritou.- o Strip é só mais tarde amor.
Eu ri e sai da frente da tv, fui indo em direção a porta e sai do quarto, fui descendo as escadas, todos estavam na cozinha, minha mãe, minha tia, Débora e Pedro, todos tomando o café da manhã.
Pedro: Então quer dizer que esta vindo outro macho pra família?
Bruna: Agora que você foi saber? -Todos riram.
Pedro: Não só agora eu tive a oportunidade de brincar. -ele riu.
Eu sorri e fui pegando sucos, pães, torradas, geleia e botando tudo em meu prato.
Lucia: Você vai comer isso tudo ?
Bruna: Sim, porque?
Márcia: Lucia esqueceu que ela come por 2? -ela sorriu.
Lucia: Aé como pude me esquecer? -ela riu, eu comi tudo.
Débora: Prima , topa irmos até o cinema hoje ?
Bruna: Não vai dá. -eu fui me levantando e dei um beijo no rosto dela.
Fui subindo as escadas e indo para o quarto, me deitei ao lado de Fê.
Felipe: Foi encher o buchinho ?
Bruna: Ahaam. -eu me agarrei nele.
Felipe: Bru pega meu celular aê do lado?
Bruna: Calmaê.
Eu estiquei meu braço peguei o celular dele na mesinha e entreguei a ele.
Felipe: Pô, varias chamadas perdidas.
Bruna: Novidade, quando você esta assistindo essa merda de jogo você viaja.
Felipe: É.
Bruna: De quem ? -eu fui pegando o celular.
Felipe: Para de ser curiosa. -ele mordeu minha mão.
Bruna: QUEM É? -eu gritei.
Felipe: Fabio.
Bruna: Quem é Fabio?
Felipe: Aquele que jogou a pedra naquele dia.
Bruna: Ah.
Felipe: Vou ligar pra ele. -Fê ligou para Fabio.
Fabio: koé cara?
Felipe: Falaaê!
Fabio: Vai ou não?
Felipe: Pô, claro.
Fabio: Pô, minha irmã resolveu fazer festa a fantasia ela disse que será melhor.
Felipe: Fantasia? Caralho onde eu vou arrumar ?
Fabio: Sei lá, também nao arrumei a minha ainda.
Felipe: Putz.
Fabio: Tu não trabalha como garçom ?
Felipe: Sim.
Fabio: Então só compra uma mascara e pronto.
Felipe: Boa idéia.
Fabio: Jaé então vai se arrumar onde?
Felipe: Pô aqui não vai dar, vou me arruma na sua casa.
Fabio: Jaé cara.
Felipe: Flw.
-ligação finalizada-
Fê desligou o celular, eu estava olhando pra cara dele.
Felipe: O que Bru ?
Bruna: O que é uma boa idéia? Fantasia, arrumar ?
Felipe: Pô. -ele me abraçou- Fabio disse que a irmã dele ta fazendo o aniversario dela e vai ser a fantasia.
Bruna: E você vai?
Felipe: Vou ué.
Bruna: Hm, bom saber.
Felipe: Você disse que não ia me proibir de nada.
Bruna: Beleza pô, só vou te avisar uma coisa você presta bem atenção no que você vai fazer.
Felipe: Vou ter que ir buscar uma coisa, depois a gente conversa amor. -selinho.
Eu cruzei meu braços e fiquei olhando até ele sair, eu queria ir naquela festa, e ao mesmo tempo não
eu preferia ficar segura, eu não queria correr o risco de nada, as horas foram se passando, já era de tarde quando Fê chegou e foi entrando no quarto com uma mochila em suas costas, eu estava deitada, Fê foi tirando tudo que estava na mochila, e colocando na cama, eu apenas olhei, aquele era o uniforme dele.
Bruna: Não acredito.
Felipe: Unica fantasia que tenho. -ele piscou, logo depois ele tirou um potinho de purpurina prata.
Bruna: É carnaval?
Felipe: É só pra dar um toque especial. -ele foi se deitando ao meu lado e começou a me abraçar.
Bruna: Eu queria ir.
Felipe: Não vai porque não quer.
Bruna: Pra você é simples, não é você que esta sentindo o peso da barriga, cala boca.
Felipe: Ainda bem, vamos dormi um pouco ?
Bruna: Não .
Felipe: Então tá.
Depois de alguns minutos Fê já estava roncando, eu ia acariciando seu rosto, seus cabelos até que me deitei e dormi também, as horas passaram rapidamente, ao lado de fora da janela o céu já estava escuro com bastante estrelas, acordamos com o celular de Fê tocando ele acordou pegou o celular e atendeu.
Felipe: Alô
Fabio: Pô, não veio se arrumar achei estranho.
Felipe: Vou me arrumar aqui mesmo ta ligado?
Fabio: Ainda vai se arrumar ?
Felipe: Que horas é ?
Fabio: Vai dá 11 horas mano.
Felipe: Caraca, vou tomar banho.
-ligação finalizada-
Fê deu um pulo da cama indo direto pro banheiro eu até me assustei, eu comecei a olhar pra roupa que ele iria, "será que eu deveria mesmo deixar ele soltinho assim?" -eu pensei, em questão de um mínimo tempo Fê foi saindo do banheiro, pegou a calça preta sobre a cama vestiu colocou a gravatinha borboleta e preferiu não colocar a camisa, pegou o potinho de purpurina e jogou pelo seu corpo, nos peitos, barriga, costas.Fê estava todo gostosinho, ele colocou o tênis arrumou seu cabelo, colocou uma pequena mascara preta.Ele se aproximou da cama se deitando sobre mim.
Felipe: Tô legal ?
Bruna: Ate demais, não to gostando de ver você sem camisa, já to até imaginando as assanhadas.
Felipe riu e me deu um selinho.
Felipe: Se tiver ruim, eu volto pra casa pra ficar com você.
Bruna: Duvido Fê, você da sorte que eu to gravida e com essa barriga toda, se não tu ia penar com a minha fantasia.
Felipe: Qual seria ? -ele riu.
Bruna: Uma bem pior que a sua.
Felipe: Qual seria ? -ele sussurrou no meu ouvido.
Bruna: A mais provocante, a mais sensual, a mais excitante. -eu pisquei, Felipe riu alto.
Felipe: E você acha que eu deixaria você sair?
Bruna: Claro que deixaria, você não esta saindo agora?
Felipe: Eu sou homem..
Bruna: Dane-se não importa, eu ia e ponto final.
Felipe: Deixa pra próxima, ai nós vamos ver. -selinho.
Fê foi se levantando, eu fiquei ali deitada.
Felipe: Vem comigo até la embaixo.
Eu me levantei e segurei na mão dele, fomos saindo do quarto e descendo as escadas e indo em direção a porta, só quem estava na sala era Débora e minha mãe, Débora se levantou pra olhar a perfeição que era meu namorado, o olhar dela era sem duvida em Fê estava obvio, fomos saindo até a porta, ele me agarrou pela cintura, e nos beijamos.
Bruna: Ouviu né ? Qualquer coisinha eu vou saber amanhã.
Felipe: Pode deixar senhora Bruna. -ele beijou minha testa.
Fê subiu na moto e logo foi desaparecendo entre aquela escuridão, eu fui fechando a porta e entrei, minha mãe e Débora ficaram me olhando.
Bruna: O que ? -eu olhei pra elas.
Débora: Você o deixou ele sair essa hora e daquele jeito?
Bruna: Ele foi pra uma festa. -eu fui andando. -Débora veio vindo atrás de mim.
Débora: E dai ?
Bruna: Quem é a namorada dele ? Eu ou você ? -eu me virei.
Débora me encarou por uns minutos.
Débora: Desculpe, eu sei que não deveria me meter.
Bruna: Ainda bem que você sabe. -eu fui subindo as escadas, eu entrei no meu quarto, e me deitei na cama.
NA FESTA
Felipe assim que chegou na casa de Fabio onde iria acontecer a festa ao lado de fora da casa avia varias motos, carros, Felipe foi parando sua moto, e logo desceu, umas três meninas passaram ao seu lado vestidas de coelhinhas bem sexy.
Felipe: Opa, isso lá em casa. -mordendo os lábios.
xx: Uuui gato, te pego. -uma delas falou.
Felipe continuou andando, assim que chegou na porta, viu que estava lotado aquele enorme quintal da casa de Fabio, Suzane era o nome da aniversariante irmã de Fabio, assim que ela viu Felipe parado na porta, ela veio vindo em sua direção, a Fantasia de Suzane, era bem elegante princesa, uma coroa de brilhantes, seus cabelos longos negros, seu vestido em um tom vermelho com alguns brilhantes destacado, uma mascara branca com desenho de rosas vermelhas, ela se aproximou de Felipe.
Suzane: Oi, você deve ser o garçom que contratei. -ela riu.
Felipe não sabia quem era por baixo daquela mascara, Suzane acabou percebendo o olhar de Felipe de duvida.
Suzane: Oh desculpe, -ela levantou um pouco a mascara, Felipe riu.
Felipe: E aê, nem tinha te reconhecido pô.
Suzane: Nossa estou tão feia assim ?
Felipe: Não era bem isso que eu queria dizer, você esta linda. -ele sorriu.
Suzane: Ah -ela riu- me acompanha em alguma bebida?
Felipe: Opa.
Suzane pegou na mão de Felipe, e foi puchando ele, Suzane pegou 2 red bulls.
Suzane: Toma. -ela entregou.
Felipe: Pô valeu! -ele pegou e sorriu.
Todos ao redor dançavam, brincavam, bebiam, se beijavam, depois de um longo tempo que Fê estava ali parado com Suzane.
Felipe: Vou andar por aê. -ele piscou.
Suzane: Ah tudo bem. -ela beijou o rosto dele.
Felipe foi andando pelo meio daquelas pessoas a procura de Fabio, enquanto ele andava pelo meio da galera, ele bebia e dançava de acordo com o ritmo da musica, de longe ele viu Bia e Tiago agarrados, Felipe continuou andando até que sentiu alguém atrás de você ele virou pra olhar.
Bia: Olha olha se não é o futuro papai sozinho. -ela colocou seu dedo no queixo dele.
Bia estava de mãos dadas com Tiago,será que agora pelo menos ela teria desistido de Felipe ?
Felipe: E aê. -ele saiu andando.
Bia pareceu não ter dado muita importância e voltou para seu lugar com Tiago.
EM CASA.
Eu estava deitada sobre a cama enquanto as horas passavam, eu levei um susto quando vi Ju entrando em meu quarto igual um foguete, ela estava de vestidinho amarelo, toda arrumadinha
Bruna: Que isso? -eu me levantei.
Ju: VÁ SE ARRUMAR AGORA! -ela gritou.
Bruna: Pra que ?
Ju: Vamos pra festa ué.
Bruna: não!
Ju: Eu não vou te deixar sozinha aqui. -ela foi abrindo o guarda-roupa.
Bruna: JU. -eu gritei.
Ju: Para , gravidez não é doença.
Juliane colocou varias roupas em cima da cama.
Ju: Olha e ver qual será melhor.
Eu não falei nada apenas via ela jogando peças e peças de roupas sobre minha cama, eu me sentei sobre a cama e comecei a olhar as roupas.
Bruna: Isso aqui ta bom ? -eu mostrei a ela.
Ju: Hm, você vai esta confortável?
Bruna: É vou.
Eu vesti o macacão branco, amarrei meu cabelo coloquei uns brinco, fiz aquela maquiagem
coloquei uma sandália baixa.
Ju: Dá uma volta. -ela sorriu.
Eu fiz o que ela pediu umas 3 vezes Ju me analisava.
Ju: Aain , cute cute a barriga mais linda. -ela riu.
Bruna: Paara.
Ju: Ta parei, vamos ? -eu respirei fundo.
Bruna: Vamos
Ju: Sua prima deve querer ir né ?
Bruna: Sei lá.
Eu e Ju fomos indo até Débora que estava sentada nas escadas, Ju se sentou ao lado de Débora, enquanto eu fiquei ali em pé olhando.
Ju: Oi Débora.
Débora: Oi.
Ju: Aconteceu algo? Você parece triste.
Débora: Apenas saudade do meu povinho.
Ju: Hm. -ela me olhou.
Ju: Eu e Bru estamos indo para uma festa, não quer ir conosco ?
Débora: Ah não sei.
Ju: Vai ser divertido vamos ?
Débora: Ta ta, eu vou. -ela se levantou.
Ju: Vá mudar de roupa te esperamos aqui.
Débora: Ta. -ela foi andando.
Eu fui descendo as escadas e me sentei no sofá, minha tia chegou com seu futuro marido toda feliz.
Márcia: Oi Ju, Oi querida. -ela riu.
Ju: Oie.
Bruna: Oi tia porque a felicidade toda ? -Minha tia se sentou ao meu lado,
Márcia: Amanhã eu vou ter Pedro como meu marido.
Bruna: Aain.
Márcia: Aonde vocês vão? -ela me olhou.
Bruna:Ah..
Ju: A gente vai em uma festa.
Márcia: Lipe esta sabendo disso?
Ju: É na festa onde Lipe esta. -ela sorriu.
Marcia: Hm, vocês já viram a hora? -eu olhei pro relógio
Bruna: Sim.
Ju: A festa acabou de começar.
Ju: ANDA DÉBORA. -ela gritou.
Débora na mesma hora desceu as escadas rapidamente.
Débora: Vamos.
A gente foi saindo e indo a caminho da festa.
NA FESTA
Felipe depois de ter andando bastante resolveu parar perto da escada da casa, logo depois Suzane apareceu novamente.
Suzane: Você sabe sumir hein? -ela riu.
Felipe: Ah pô. -ele riu.
Suzane: Sabia que desde o dia que te vi na escola de longe me apaixonei ? -ela colocou seu dedo na gravatinha de Felipe.
Felipe: Hmm.
Suzane tirou a gravatinha de Felipe e ficou segurando em sua mão.
Felipe e Suzane ficaram ali conversando, por bastante tempo até que Suzane pegou a gravatinha colocou no pescoço de Felipe e foi puxando ele pra perto dela juntando seus rostos, por um momento, Felipe apenas suava. "não não a Bru , meu filho" -ele pensou- Suzane então puxou mais pra perto, e seus lábios se encontraram.
Assim que chegamos no portão da casa de Fabio, Ju e Débora foram entrando, na mesma hora alguma coisa me impedia de passar, parecia que eu estava congelada, Ju me olhou.
Ju: Vem Bru. -ela estendeu a mão.
Bruna: Não eu não quero.
Ju: Para de bobeira. -ela me puxou e me abraçou.
Ju: Rlx, o Fê esta aqui, não tem com oque se preocupar.
O olhar de Débora estava em alguém, eu tentei seguir o olhar dela mas não consegui, ela dava alguns sorrisinhos disfarçadamente.
Debora: Meninas?
Ju e Bru: Oi ? -olhamos pra ela.
Débora: Olha que gatinho ali no canto
Ju: Onde ?
Débora: Encostado na parede de blusa lilás. -eu olhei tentando achar.
Ju: Ah, você esta louca né?
Débora: Porque ?
Bruna: Quem ? '
Ju: Adivinha pra quem ela esta olhando?
Bruna: Não sei, falaê.
Ju: Tiago. -eu ri.
Bruna: Nem pense, a menina que esta com ele é um demônio ex namorada do Fê, e deve estar namorando esse ai.
Débora: Não sou ciumenta. -ela sorriu.
Ju: Se você ama sua vida, siga nosso conselho.
Debora: Qual ?
Bruna: Não se aproxime dele , aquela garota ali é louca, capaz de tudo.
Ju: Bru sabe o que diz, ela sabe o que passou.
Débora: Ele esta me olhando fixamente da cabeça aos pés.
Bruna: Vamos sair daqui. -eu puxei ela- eu quero o Fê.
Ju: Espera , eu ainda não vi a aniversariante.
Bruna: Que estranho ela deveria estar por aqui né?
Debora: Também né todos fantasiados.
Ju: Mesmo assim.
Bruna: Aaai , eu quero encontrar ele. -nós fomos andando no meio do pessoal.
Débora: Vocês vão perder tempo procurando, isso aqui ta muito lotado. -eu olhei pra Ju.
Ju: Sua prima tem razão Bru.
Fabio estava passando e logo me viu com as meninas.
Fabio: E ai Bru, e ai gatinhas. -ele piscou.
Bruna: Cadê o Fê?
Fabio: Pô, nem vi ele ainda.
Ju: Ainda nao vi a aniversariante cade ela?
Fabio: Ah deve ta agarrada com algum vagabundo por ae. -ele sorriu.
Bruna: Se você ver ele diz que estou aqui ta?
Fabio: Pode deixar.
Fabio E Ju começaram a conversar, Débora já não estava mais ali, então eu resolvi ir a procura de Fê sozinha.
Caio que também estava na festa, estava atrás de Felipe, ele foi entrando dentro da casa, e assim que entrou logo viu Felipe com sua mão em volta da cintura de Suzane e sua latinha de red bull em sua mão também, Caio já sabia quem era obvio, ele sabia como Suzane estava vestida.
Caio: Pegador. -ele disse baixinho e foi saindo dali
Assim que ele saiu, do lado de fora deu de cara com Bruna, na mesma hora ele gelou.
Caio: Bruna você por aqui?
"Fudeu" -ele pensou-
Bruna: Surpreso ?
Caio: Um pouco, você não deveria esta em casa?
Bruna: É as meninas queriam vir e me arrastaram.
Caio: Hum.
Bruna: Cadê Fê ?
Caio demorou pra responder, alguma coisa estava acontecendo, ele parecia estar tentando pensar numa resposta sei lá.
Caio: Ele, esta com os leks aê.
Eu tinha visto ele sair de lá de dentro, tudo estava muito estranho era difícil ver Caio e Fê separados eu fui indo em direção a porta, Caio segurou em meu braço.
Caio: Aonde você vai ?
Bruna: Preciso ir no banheiro. -eu sorri.
Caio: Você não pode.
Bruna: Porque não ?
Caio: Porque não. -ele me puxou.
Bruna: Me solta eu quero ir no banheiro. -Ju estava vindo.
Ju: Caio solta ela, que isso meu ? -Caio me soltou.
Caio: Ela não pode.
Bruna: Eu preciso. - eu sussurrei, enquanto eu abria a porta.
Ju: Você é maluco? -ela olhou pra caio, Caio apenas colocou a mão no rosto.
Eu abri a porta e de cara vi aquela cena Fê agarrado com uma menina, aos beijos.
Bru: '-'
Ju: '-'
Caio continuou com a mão no rosto, Fê beijava a garota com bastante vontade, na mesma hora eu senti como se meu coração tivesse sido furado, como se estivesse sangrando por dentro de mim, meus olhos ficaram embaçados, eu passei meu dedo no rosto limpando a lagrima que estava pronta pra deslizar, eu cruzei meu braços e fiquei ali vendo mesmo doendo pro dentro eu fiquei ali, minha vontade era gritar, mas não iria sair nenhum som tudo estava paralisado por dentro, apenas meu coração sangrando como as águas de uma cachoeira, caindo sobre as pedras.
Ju: Era isso Caio? -ela deu um tapa nele.
Caio: Eu tentei evitar que isso acontecesse, eu não sabia, eu fui saber a pouco, minutos de encontrar a Bru.
Ju: Você imagina como a Bru deve esta se sentindo neste momento ? -Caio olhou pra Bruna parada.
Caio: Ela me parece normal.
Ju: Por fora. -ela sorriu- imagine por dentro. -ela foi indo até Bruna.
Ju colocou sua mão no ombro de Bruna, mas permaneceu em silêncio, Ju deu um tapa na porta, fazendo um belo barulho, Fê rapidamente olhou; e me viu ali parada olhando tudo aquilo.
Felipe: Bru. -ele sussurrou.
A menina mascarada olhou também, as lagrimas deslizavam sem parar, sem controle, eu não conseguia me mexer, só as lagrimas.
Felipe: Bruna. -ele foi chegando perto, eu respirei fundo.
Bruna: Não chega perto de mim. -eu sussurrei.
Bruna: Como você pode ter sido tão mentiroso? E EU PENSANDO QUE VOCÊ TINHA MUDADO.-eu gritei-
Felipe: Deixa eu explicar.
Bruna: Explicar o que ? Eu vi tudo... eu nunca pensei que iria fazer isso comigo Felipe, logo agora.
Ju: Bru, você não pode se irritar, vamos embora.
Bruna: Calma Ju.-eu cheguei perto dele, coloquei meu dedo apontando em seu rosto, fechei meus olhos abaixei a cabeça e depois de segundos, eu levantei olhando pra ele.
Bruna: Estupido. -eu dei um tapa na cara dele.
Fê colocou sua mão no rosto, e deu um leve gemido, eu vi o rosto dele logo ficando vermelho com a marca de minha mão.
Ju: BRUNA. -ela gritou.
Felipe: Eu mereci. -ele abaixou a cabeça.
Bruna: Você merece muito mais, por ser idiota. -eu empurrei ele e me virei pra olhar Caio.
Bruna: Eu pensei que você fosse meu amigo.
Caio: Eu sou seu amigo.
Bruna: NÃO, VOCÊ NÃO É. -eu gritei e sai dali.
Ju: Você vacilou Lipe.
Felipe: Eu sei, eu não deveria ter deixado isso acontecer tudo estava tão bem.
Fui andando entre aquela multidão, meus olhos ficando completamente cheio de lagrimas, Ju veio correndo atrás de mim e me abraçou, eu soluçava todos que que estavam perto enquanto eu passava me olhavam, minha maquiagem toda borrada, meus olhos bastante vermelhos., assim que fomos saindo daquela casa, eu sem querer esbarrei no Diego, Diego estava com outra menina diferente, essa era mulata cabelos castanhos, Linda
Diego: O que houve Bru ?
Bruna: ME DEIXA.-eu gritei.
Diego: Não. -ele colocou sua mão em meu rosto, eu abracei ele bem forte, e comecei a chorar.
A menina que estava com ele me olhava sem entender, Di colocou a mão dele em minha cintura me apertando em seu corpo.
Diego: Eu não vou te obrigar a me falar nada. -ele sussurrou- Quer que eu te leve pra casa?
Bruna: Preciso.
Diego olhou pra cara de sua acompanhante.
Diego: Luana, se importa de ficar alguns minutos sem minha presença?
Luana: Não, leve ela, eu te espero aqui. -ela foi entrando.
Diego ainda me abraçando, foi me levando até o carro que ele estava, Ju veio vindo atrás, eu olhei pra ela.
Bruna: Ju não precisa, eu quero ficar sozinha, eu vou ficar bem. -eu tentei sorrir.
Ju: Jura? -ela deu um beijo em minha testa.
Bruna: Juro.
Ju: Eu vou buscar Caio e to indo pra casa, a festa acabou pra mim e pra ele também. -ela foi andando em direção a entrada da festa.
Di entrou no carro, e logo fomos saindo dali, eu apenas olhava pelo vidro o lado de fora, enquanto chorava.
Neste momento eu estava sem chão, aquilo tinha acabado comigo, não demoramos a chegar em minha casa.
Felipe: Ela não pode sair desse jeito daqui.
Suzane: Deixa ela, ela deve ta precisando ficar sozinha.
Felipe: Porque você fez isso cara.?-ele abaixo sua cabeça.
Suzane: Eu não fiz, aconteceu. -ela sorriu.
Caio: Não adianta você ficar assim mano.
Felipe: VOCÊ QUER QUE EU FIQUE COMO? ALEGRE? -ele gritou.
Caio: Vocês dois precisam se acalmar.
Felipe: As vezes eu acho que Bru e eu não deveríamos ter se apaixonado, sei lá cara, como sempre eu faço ela sofrer.
Suzane: O tipo direito não combina contigo Lipe. -ela abraçou ele.
Felipe: Me solta porra. -ele empurrou ela.
Fabio chegando e viu Felipe empurrando sua irmã.
Fabio: Que isso véy ?
Caio: Pô, ta de boa Fabio.
Fabio: Ele empurrou minha irmã '
Felipe: Ela mereceu, caralho.
Caio: Deixa ele, ele esta nervoso mano.
Suzane apenas olhava Fê ali de cabeça baixa.
Fabio: Ah Bruna estava te procurando.
Caio: Ela já achou ele.
Felipe: Graças a sua irmã, eu não sei o que vai acontecer a partir de hoje, a partir de amanhã.
Fabio foi indo até Suzane e pegou em seu cabelo.
Fabio: O QUE VOCÊ FEZ GAROTA? -ele gritou.
Suzane: Você ta me machucando eu não fiz nada aconteceu apenas.
Fabio: O que?
Caio: Bruna, viu Felipe pegando sua irmã.
Fabio: PQP! -ele soltou o cabelo de Suzane.
Fabio: Volta pra sua Festa. -ele foi levando ela pelo braço.
Felipe: Eu não sei o que fazer.
Caio: Pô, tu não vai fazer nada.
Felipe: Nada e esperar tudo acabar ?
Caio: Se liga! se você for fazer algo agora , vai fazer besteira então relaxa aê.
Felipe: PORRA!-ele gritou.
Fabio: Cara, o Caio ta certo.
Caio: Bruna, deve ser a que esta pior.
Fabio: Se você aparecer lá eu aposto 50 que ela te mata na hora.
Felipe: Sem piadas. -ele mostrou o dedo, Ju veio vindo.
Ju: CAIO.-ela gritou.
Caio: Ham ?
Ju: Vamos comigo agora, a gente tem que ter uma conversinha. -ela puxou ele pela camisa.
Caio: Calmaê Ju.
Felipe: Ju , cadê a Bru ?
Ju: A Bru? Agora você pensa nela né ? .
Felipe: Pode me xingar eu mereço.
Ju: Não eu não vou te xingar, não vou perder meu tempo, todos nós pensamos que você tivesse mudado, mas você nunca mudará Lipe, nunca.
Felipe: Como ela esta ?
Ju: Como você acha que ela ficaria depois de ver você agarrado com aquela vagabunda?
Ju: Desculpe usar essa palavra, mas é vagabunda mesmo -ela olhou pra Fabio.
Felipe: Aonde ela esta?
Ju: Não se preocupe, ela esta em boas mãos. -ela piscou.
Felipe: Com quem ela esta ?
Ju: Diego levou ela pra casa.
Felipe deu um soco no chão, e balançou a cabeça negando.
DIAS DEPOIS.
Hoje era sábado, um dia de sol depois de belos dias de chuva hoje o sol resolveu aparecer, abri meus olhos e dessa vez quem tinha dormido muito foi eu, eu estava agarradinha com Fê enquanto ele assistia o maldito jogo de futebol que passava na tv, eu comecei a me mexer pra poder chamar a atenção dele, depois de alguns minutos ele me olhou.
Felipe: Bom dia! -selinho.
Bruna: Pensei que não iria me notar por causa dessa droga de jogo. -Felipe riu.
Felipe: Eu estou assistindo, e ao mesmo tempo de olho em você.
Bruna: Hum , a quanto tempo eu estou acordada? -eu encarei ele.
Felipe: Você acabou de acordar.
Bruna: Errado faz 20 minutos que estou acordada. -eu mostrei a língua.
Felipe: Qual a diferença de 20 minutos?
Bruna: 20 minutos são 20 minutos. -eu apertei a bochecha dele.
Bruna: Me solta quero levantar. -Fê me soltou e eu me levantei.
Felipe: Vai lá. -ele deu um tapa em minha bunda.
Bruna: Aai '
Felipe: Ai o que ' ? Eu faço pior e você não reclama.
Bruna: Bobo. -eu olhei pra ele.
Felipe: Vai tchau. -ele voltou a olhar pra tv.
Eu fui pro banheiro, escovei os dentes, fui saindo do banheiro, fiquei parada na frente da televisão e comecei a rebolar colocando o dedo na boca.
Felipe: Aaah BRU. -ele gritou.- o Strip é só mais tarde amor.
Eu ri e sai da frente da tv, fui indo em direção a porta e sai do quarto, fui descendo as escadas, todos estavam na cozinha, minha mãe, minha tia, Débora e Pedro, todos tomando o café da manhã.
Pedro: Então quer dizer que esta vindo outro macho pra família?
Bruna: Agora que você foi saber? -Todos riram.
Pedro: Não só agora eu tive a oportunidade de brincar. -ele riu.
Eu sorri e fui pegando sucos, pães, torradas, geleia e botando tudo em meu prato.
Lucia: Você vai comer isso tudo ?
Bruna: Sim, porque?
Márcia: Lucia esqueceu que ela come por 2? -ela sorriu.
Lucia: Aé como pude me esquecer? -ela riu, eu comi tudo.
Débora: Prima , topa irmos até o cinema hoje ?
Bruna: Não vai dá. -eu fui me levantando e dei um beijo no rosto dela.
Fui subindo as escadas e indo para o quarto, me deitei ao lado de Fê.
Felipe: Foi encher o buchinho ?
Bruna: Ahaam. -eu me agarrei nele.
Felipe: Bru pega meu celular aê do lado?
Bruna: Calmaê.
Eu estiquei meu braço peguei o celular dele na mesinha e entreguei a ele.
Felipe: Pô, varias chamadas perdidas.
Bruna: Novidade, quando você esta assistindo essa merda de jogo você viaja.
Felipe: É.
Bruna: De quem ? -eu fui pegando o celular.
Felipe: Para de ser curiosa. -ele mordeu minha mão.
Bruna: QUEM É? -eu gritei.
Felipe: Fabio.
Bruna: Quem é Fabio?
Felipe: Aquele que jogou a pedra naquele dia.
Bruna: Ah.
Felipe: Vou ligar pra ele. -Fê ligou para Fabio.
Fabio: koé cara?
Felipe: Falaaê!
Fabio: Vai ou não?
Felipe: Pô, claro.
Fabio: Pô, minha irmã resolveu fazer festa a fantasia ela disse que será melhor.
Felipe: Fantasia? Caralho onde eu vou arrumar ?
Fabio: Sei lá, também nao arrumei a minha ainda.
Felipe: Putz.
Fabio: Tu não trabalha como garçom ?
Felipe: Sim.
Fabio: Então só compra uma mascara e pronto.
Felipe: Boa idéia.
Fabio: Jaé então vai se arrumar onde?
Felipe: Pô aqui não vai dar, vou me arruma na sua casa.
Fabio: Jaé cara.
Felipe: Flw.
-ligação finalizada-
Fê desligou o celular, eu estava olhando pra cara dele.
Felipe: O que Bru ?
Bruna: O que é uma boa idéia? Fantasia, arrumar ?
Felipe: Pô. -ele me abraçou- Fabio disse que a irmã dele ta fazendo o aniversario dela e vai ser a fantasia.
Bruna: E você vai?
Felipe: Vou ué.
Bruna: Hm, bom saber.
Felipe: Você disse que não ia me proibir de nada.
Bruna: Beleza pô, só vou te avisar uma coisa você presta bem atenção no que você vai fazer.
Felipe: Vou ter que ir buscar uma coisa, depois a gente conversa amor. -selinho.
Eu cruzei meu braços e fiquei olhando até ele sair, eu queria ir naquela festa, e ao mesmo tempo não
eu preferia ficar segura, eu não queria correr o risco de nada, as horas foram se passando, já era de tarde quando Fê chegou e foi entrando no quarto com uma mochila em suas costas, eu estava deitada, Fê foi tirando tudo que estava na mochila, e colocando na cama, eu apenas olhei, aquele era o uniforme dele.
Bruna: Não acredito.
Felipe: Unica fantasia que tenho. -ele piscou, logo depois ele tirou um potinho de purpurina prata.
Bruna: É carnaval?
Felipe: É só pra dar um toque especial. -ele foi se deitando ao meu lado e começou a me abraçar.
Bruna: Eu queria ir.
Felipe: Não vai porque não quer.
Bruna: Pra você é simples, não é você que esta sentindo o peso da barriga, cala boca.
Felipe: Ainda bem, vamos dormi um pouco ?
Bruna: Não .
Felipe: Então tá.
Depois de alguns minutos Fê já estava roncando, eu ia acariciando seu rosto, seus cabelos até que me deitei e dormi também, as horas passaram rapidamente, ao lado de fora da janela o céu já estava escuro com bastante estrelas, acordamos com o celular de Fê tocando ele acordou pegou o celular e atendeu.
Felipe: Alô
Fabio: Pô, não veio se arrumar achei estranho.
Felipe: Vou me arrumar aqui mesmo ta ligado?
Fabio: Ainda vai se arrumar ?
Felipe: Que horas é ?
Fabio: Vai dá 11 horas mano.
Felipe: Caraca, vou tomar banho.
-ligação finalizada-
Fê deu um pulo da cama indo direto pro banheiro eu até me assustei, eu comecei a olhar pra roupa que ele iria, "será que eu deveria mesmo deixar ele soltinho assim?" -eu pensei, em questão de um mínimo tempo Fê foi saindo do banheiro, pegou a calça preta sobre a cama vestiu colocou a gravatinha borboleta e preferiu não colocar a camisa, pegou o potinho de purpurina e jogou pelo seu corpo, nos peitos, barriga, costas.Fê estava todo gostosinho, ele colocou o tênis arrumou seu cabelo, colocou uma pequena mascara preta.Ele se aproximou da cama se deitando sobre mim.
Felipe: Tô legal ?
Bruna: Ate demais, não to gostando de ver você sem camisa, já to até imaginando as assanhadas.
Felipe riu e me deu um selinho.
Felipe: Se tiver ruim, eu volto pra casa pra ficar com você.
Bruna: Duvido Fê, você da sorte que eu to gravida e com essa barriga toda, se não tu ia penar com a minha fantasia.
Felipe: Qual seria ? -ele riu.
Bruna: Uma bem pior que a sua.
Felipe: Qual seria ? -ele sussurrou no meu ouvido.
Bruna: A mais provocante, a mais sensual, a mais excitante. -eu pisquei, Felipe riu alto.
Felipe: E você acha que eu deixaria você sair?
Bruna: Claro que deixaria, você não esta saindo agora?
Felipe: Eu sou homem..
Bruna: Dane-se não importa, eu ia e ponto final.
Felipe: Deixa pra próxima, ai nós vamos ver. -selinho.
Fê foi se levantando, eu fiquei ali deitada.
Felipe: Vem comigo até la embaixo.
Eu me levantei e segurei na mão dele, fomos saindo do quarto e descendo as escadas e indo em direção a porta, só quem estava na sala era Débora e minha mãe, Débora se levantou pra olhar a perfeição que era meu namorado, o olhar dela era sem duvida em Fê estava obvio, fomos saindo até a porta, ele me agarrou pela cintura, e nos beijamos.
Bruna: Ouviu né ? Qualquer coisinha eu vou saber amanhã.
Felipe: Pode deixar senhora Bruna. -ele beijou minha testa.
Fê subiu na moto e logo foi desaparecendo entre aquela escuridão, eu fui fechando a porta e entrei, minha mãe e Débora ficaram me olhando.
Bruna: O que ? -eu olhei pra elas.
Débora: Você o deixou ele sair essa hora e daquele jeito?
Bruna: Ele foi pra uma festa. -eu fui andando. -Débora veio vindo atrás de mim.
Débora: E dai ?
Bruna: Quem é a namorada dele ? Eu ou você ? -eu me virei.
Débora me encarou por uns minutos.
Débora: Desculpe, eu sei que não deveria me meter.
Bruna: Ainda bem que você sabe. -eu fui subindo as escadas, eu entrei no meu quarto, e me deitei na cama.
NA FESTA
Felipe assim que chegou na casa de Fabio onde iria acontecer a festa ao lado de fora da casa avia varias motos, carros, Felipe foi parando sua moto, e logo desceu, umas três meninas passaram ao seu lado vestidas de coelhinhas bem sexy.
Felipe: Opa, isso lá em casa. -mordendo os lábios.
xx: Uuui gato, te pego. -uma delas falou.
Felipe continuou andando, assim que chegou na porta, viu que estava lotado aquele enorme quintal da casa de Fabio, Suzane era o nome da aniversariante irmã de Fabio, assim que ela viu Felipe parado na porta, ela veio vindo em sua direção, a Fantasia de Suzane, era bem elegante princesa, uma coroa de brilhantes, seus cabelos longos negros, seu vestido em um tom vermelho com alguns brilhantes destacado, uma mascara branca com desenho de rosas vermelhas, ela se aproximou de Felipe.
Suzane: Oi, você deve ser o garçom que contratei. -ela riu.
Felipe não sabia quem era por baixo daquela mascara, Suzane acabou percebendo o olhar de Felipe de duvida.
Suzane: Oh desculpe, -ela levantou um pouco a mascara, Felipe riu.
Felipe: E aê, nem tinha te reconhecido pô.
Suzane: Nossa estou tão feia assim ?
Felipe: Não era bem isso que eu queria dizer, você esta linda. -ele sorriu.
Suzane: Ah -ela riu- me acompanha em alguma bebida?
Felipe: Opa.
Suzane pegou na mão de Felipe, e foi puchando ele, Suzane pegou 2 red bulls.
Suzane: Toma. -ela entregou.
Felipe: Pô valeu! -ele pegou e sorriu.
Todos ao redor dançavam, brincavam, bebiam, se beijavam, depois de um longo tempo que Fê estava ali parado com Suzane.
Felipe: Vou andar por aê. -ele piscou.
Suzane: Ah tudo bem. -ela beijou o rosto dele.
Felipe foi andando pelo meio daquelas pessoas a procura de Fabio, enquanto ele andava pelo meio da galera, ele bebia e dançava de acordo com o ritmo da musica, de longe ele viu Bia e Tiago agarrados, Felipe continuou andando até que sentiu alguém atrás de você ele virou pra olhar.
Bia: Olha olha se não é o futuro papai sozinho. -ela colocou seu dedo no queixo dele.
Bia estava de mãos dadas com Tiago,será que agora pelo menos ela teria desistido de Felipe ?
Felipe: E aê. -ele saiu andando.
Bia pareceu não ter dado muita importância e voltou para seu lugar com Tiago.
EM CASA.
Eu estava deitada sobre a cama enquanto as horas passavam, eu levei um susto quando vi Ju entrando em meu quarto igual um foguete, ela estava de vestidinho amarelo, toda arrumadinha
Bruna: Que isso? -eu me levantei.
Ju: VÁ SE ARRUMAR AGORA! -ela gritou.
Bruna: Pra que ?
Ju: Vamos pra festa ué.
Bruna: não!
Ju: Eu não vou te deixar sozinha aqui. -ela foi abrindo o guarda-roupa.
Bruna: JU. -eu gritei.
Ju: Para , gravidez não é doença.
Juliane colocou varias roupas em cima da cama.
Ju: Olha e ver qual será melhor.
Eu não falei nada apenas via ela jogando peças e peças de roupas sobre minha cama, eu me sentei sobre a cama e comecei a olhar as roupas.
Bruna: Isso aqui ta bom ? -eu mostrei a ela.
Ju: Hm, você vai esta confortável?
Bruna: É vou.
Eu vesti o macacão branco, amarrei meu cabelo coloquei uns brinco, fiz aquela maquiagem
coloquei uma sandália baixa.
Ju: Dá uma volta. -ela sorriu.
Eu fiz o que ela pediu umas 3 vezes Ju me analisava.
Ju: Aain , cute cute a barriga mais linda. -ela riu.
Bruna: Paara.
Ju: Ta parei, vamos ? -eu respirei fundo.
Bruna: Vamos
Ju: Sua prima deve querer ir né ?
Bruna: Sei lá.
Eu e Ju fomos indo até Débora que estava sentada nas escadas, Ju se sentou ao lado de Débora, enquanto eu fiquei ali em pé olhando.
Ju: Oi Débora.
Débora: Oi.
Ju: Aconteceu algo? Você parece triste.
Débora: Apenas saudade do meu povinho.
Ju: Hm. -ela me olhou.
Ju: Eu e Bru estamos indo para uma festa, não quer ir conosco ?
Débora: Ah não sei.
Ju: Vai ser divertido vamos ?
Débora: Ta ta, eu vou. -ela se levantou.
Ju: Vá mudar de roupa te esperamos aqui.
Débora: Ta. -ela foi andando.
Eu fui descendo as escadas e me sentei no sofá, minha tia chegou com seu futuro marido toda feliz.
Márcia: Oi Ju, Oi querida. -ela riu.
Ju: Oie.
Bruna: Oi tia porque a felicidade toda ? -Minha tia se sentou ao meu lado,
Márcia: Amanhã eu vou ter Pedro como meu marido.
Bruna: Aain.
Márcia: Aonde vocês vão? -ela me olhou.
Bruna:Ah..
Ju: A gente vai em uma festa.
Márcia: Lipe esta sabendo disso?
Ju: É na festa onde Lipe esta. -ela sorriu.
Marcia: Hm, vocês já viram a hora? -eu olhei pro relógio
Bruna: Sim.
Ju: A festa acabou de começar.
Ju: ANDA DÉBORA. -ela gritou.
Débora na mesma hora desceu as escadas rapidamente.
Débora: Vamos.
A gente foi saindo e indo a caminho da festa.
NA FESTA
Felipe depois de ter andando bastante resolveu parar perto da escada da casa, logo depois Suzane apareceu novamente.
Suzane: Você sabe sumir hein? -ela riu.
Felipe: Ah pô. -ele riu.
Suzane: Sabia que desde o dia que te vi na escola de longe me apaixonei ? -ela colocou seu dedo na gravatinha de Felipe.
Felipe: Hmm.
Suzane tirou a gravatinha de Felipe e ficou segurando em sua mão.
Felipe e Suzane ficaram ali conversando, por bastante tempo até que Suzane pegou a gravatinha colocou no pescoço de Felipe e foi puxando ele pra perto dela juntando seus rostos, por um momento, Felipe apenas suava. "não não a Bru , meu filho" -ele pensou- Suzane então puxou mais pra perto, e seus lábios se encontraram.
Assim que chegamos no portão da casa de Fabio, Ju e Débora foram entrando, na mesma hora alguma coisa me impedia de passar, parecia que eu estava congelada, Ju me olhou.
Ju: Vem Bru. -ela estendeu a mão.
Bruna: Não eu não quero.
Ju: Para de bobeira. -ela me puxou e me abraçou.
Ju: Rlx, o Fê esta aqui, não tem com oque se preocupar.
O olhar de Débora estava em alguém, eu tentei seguir o olhar dela mas não consegui, ela dava alguns sorrisinhos disfarçadamente.
Debora: Meninas?
Ju e Bru: Oi ? -olhamos pra ela.
Débora: Olha que gatinho ali no canto
Ju: Onde ?
Débora: Encostado na parede de blusa lilás. -eu olhei tentando achar.
Ju: Ah, você esta louca né?
Débora: Porque ?
Bruna: Quem ? '
Ju: Adivinha pra quem ela esta olhando?
Bruna: Não sei, falaê.
Ju: Tiago. -eu ri.
Bruna: Nem pense, a menina que esta com ele é um demônio ex namorada do Fê, e deve estar namorando esse ai.
Débora: Não sou ciumenta. -ela sorriu.
Ju: Se você ama sua vida, siga nosso conselho.
Debora: Qual ?
Bruna: Não se aproxime dele , aquela garota ali é louca, capaz de tudo.
Ju: Bru sabe o que diz, ela sabe o que passou.
Débora: Ele esta me olhando fixamente da cabeça aos pés.
Bruna: Vamos sair daqui. -eu puxei ela- eu quero o Fê.
Ju: Espera , eu ainda não vi a aniversariante.
Bruna: Que estranho ela deveria estar por aqui né?
Debora: Também né todos fantasiados.
Ju: Mesmo assim.
Bruna: Aaai , eu quero encontrar ele. -nós fomos andando no meio do pessoal.
Débora: Vocês vão perder tempo procurando, isso aqui ta muito lotado. -eu olhei pra Ju.
Ju: Sua prima tem razão Bru.
Fabio estava passando e logo me viu com as meninas.
Fabio: E ai Bru, e ai gatinhas. -ele piscou.
Bruna: Cadê o Fê?
Fabio: Pô, nem vi ele ainda.
Ju: Ainda nao vi a aniversariante cade ela?
Fabio: Ah deve ta agarrada com algum vagabundo por ae. -ele sorriu.
Bruna: Se você ver ele diz que estou aqui ta?
Fabio: Pode deixar.
Fabio E Ju começaram a conversar, Débora já não estava mais ali, então eu resolvi ir a procura de Fê sozinha.
Caio que também estava na festa, estava atrás de Felipe, ele foi entrando dentro da casa, e assim que entrou logo viu Felipe com sua mão em volta da cintura de Suzane e sua latinha de red bull em sua mão também, Caio já sabia quem era obvio, ele sabia como Suzane estava vestida.
Caio: Pegador. -ele disse baixinho e foi saindo dali
Assim que ele saiu, do lado de fora deu de cara com Bruna, na mesma hora ele gelou.
Caio: Bruna você por aqui?
"Fudeu" -ele pensou-
Bruna: Surpreso ?
Caio: Um pouco, você não deveria esta em casa?
Bruna: É as meninas queriam vir e me arrastaram.
Caio: Hum.
Bruna: Cadê Fê ?
Caio demorou pra responder, alguma coisa estava acontecendo, ele parecia estar tentando pensar numa resposta sei lá.
Caio: Ele, esta com os leks aê.
Eu tinha visto ele sair de lá de dentro, tudo estava muito estranho era difícil ver Caio e Fê separados eu fui indo em direção a porta, Caio segurou em meu braço.
Caio: Aonde você vai ?
Bruna: Preciso ir no banheiro. -eu sorri.
Caio: Você não pode.
Bruna: Porque não ?
Caio: Porque não. -ele me puxou.
Bruna: Me solta eu quero ir no banheiro. -Ju estava vindo.
Ju: Caio solta ela, que isso meu ? -Caio me soltou.
Caio: Ela não pode.
Bruna: Eu preciso. - eu sussurrei, enquanto eu abria a porta.
Ju: Você é maluco? -ela olhou pra caio, Caio apenas colocou a mão no rosto.
Eu abri a porta e de cara vi aquela cena Fê agarrado com uma menina, aos beijos.
Bru: '-'
Ju: '-'
Caio continuou com a mão no rosto, Fê beijava a garota com bastante vontade, na mesma hora eu senti como se meu coração tivesse sido furado, como se estivesse sangrando por dentro de mim, meus olhos ficaram embaçados, eu passei meu dedo no rosto limpando a lagrima que estava pronta pra deslizar, eu cruzei meu braços e fiquei ali vendo mesmo doendo pro dentro eu fiquei ali, minha vontade era gritar, mas não iria sair nenhum som tudo estava paralisado por dentro, apenas meu coração sangrando como as águas de uma cachoeira, caindo sobre as pedras.
Ju: Era isso Caio? -ela deu um tapa nele.
Caio: Eu tentei evitar que isso acontecesse, eu não sabia, eu fui saber a pouco, minutos de encontrar a Bru.
Ju: Você imagina como a Bru deve esta se sentindo neste momento ? -Caio olhou pra Bruna parada.
Caio: Ela me parece normal.
Ju: Por fora. -ela sorriu- imagine por dentro. -ela foi indo até Bruna.
Ju colocou sua mão no ombro de Bruna, mas permaneceu em silêncio, Ju deu um tapa na porta, fazendo um belo barulho, Fê rapidamente olhou; e me viu ali parada olhando tudo aquilo.
Felipe: Bru. -ele sussurrou.
A menina mascarada olhou também, as lagrimas deslizavam sem parar, sem controle, eu não conseguia me mexer, só as lagrimas.
Felipe: Bruna. -ele foi chegando perto, eu respirei fundo.
Bruna: Não chega perto de mim. -eu sussurrei.
Bruna: Como você pode ter sido tão mentiroso? E EU PENSANDO QUE VOCÊ TINHA MUDADO.-eu gritei-
Felipe: Deixa eu explicar.
Bruna: Explicar o que ? Eu vi tudo... eu nunca pensei que iria fazer isso comigo Felipe, logo agora.
Ju: Bru, você não pode se irritar, vamos embora.
Bruna: Calma Ju.-eu cheguei perto dele, coloquei meu dedo apontando em seu rosto, fechei meus olhos abaixei a cabeça e depois de segundos, eu levantei olhando pra ele.
Bruna: Estupido. -eu dei um tapa na cara dele.
Fê colocou sua mão no rosto, e deu um leve gemido, eu vi o rosto dele logo ficando vermelho com a marca de minha mão.
Ju: BRUNA. -ela gritou.
Felipe: Eu mereci. -ele abaixou a cabeça.
Bruna: Você merece muito mais, por ser idiota. -eu empurrei ele e me virei pra olhar Caio.
Bruna: Eu pensei que você fosse meu amigo.
Caio: Eu sou seu amigo.
Bruna: NÃO, VOCÊ NÃO É. -eu gritei e sai dali.
Ju: Você vacilou Lipe.
Felipe: Eu sei, eu não deveria ter deixado isso acontecer tudo estava tão bem.
Fui andando entre aquela multidão, meus olhos ficando completamente cheio de lagrimas, Ju veio correndo atrás de mim e me abraçou, eu soluçava todos que que estavam perto enquanto eu passava me olhavam, minha maquiagem toda borrada, meus olhos bastante vermelhos., assim que fomos saindo daquela casa, eu sem querer esbarrei no Diego, Diego estava com outra menina diferente, essa era mulata cabelos castanhos, Linda
Diego: O que houve Bru ?
Bruna: ME DEIXA.-eu gritei.
Diego: Não. -ele colocou sua mão em meu rosto, eu abracei ele bem forte, e comecei a chorar.
A menina que estava com ele me olhava sem entender, Di colocou a mão dele em minha cintura me apertando em seu corpo.
Diego: Eu não vou te obrigar a me falar nada. -ele sussurrou- Quer que eu te leve pra casa?
Bruna: Preciso.
Diego olhou pra cara de sua acompanhante.
Diego: Luana, se importa de ficar alguns minutos sem minha presença?
Luana: Não, leve ela, eu te espero aqui. -ela foi entrando.
Diego ainda me abraçando, foi me levando até o carro que ele estava, Ju veio vindo atrás, eu olhei pra ela.
Bruna: Ju não precisa, eu quero ficar sozinha, eu vou ficar bem. -eu tentei sorrir.
Ju: Jura? -ela deu um beijo em minha testa.
Bruna: Juro.
Ju: Eu vou buscar Caio e to indo pra casa, a festa acabou pra mim e pra ele também. -ela foi andando em direção a entrada da festa.
Di entrou no carro, e logo fomos saindo dali, eu apenas olhava pelo vidro o lado de fora, enquanto chorava.
Neste momento eu estava sem chão, aquilo tinha acabado comigo, não demoramos a chegar em minha casa.
Felipe: Ela não pode sair desse jeito daqui.
Suzane: Deixa ela, ela deve ta precisando ficar sozinha.
Felipe: Porque você fez isso cara.?-ele abaixo sua cabeça.
Suzane: Eu não fiz, aconteceu. -ela sorriu.
Caio: Não adianta você ficar assim mano.
Felipe: VOCÊ QUER QUE EU FIQUE COMO? ALEGRE? -ele gritou.
Caio: Vocês dois precisam se acalmar.
Felipe: As vezes eu acho que Bru e eu não deveríamos ter se apaixonado, sei lá cara, como sempre eu faço ela sofrer.
Suzane: O tipo direito não combina contigo Lipe. -ela abraçou ele.
Felipe: Me solta porra. -ele empurrou ela.
Fabio chegando e viu Felipe empurrando sua irmã.
Fabio: Que isso véy ?
Caio: Pô, ta de boa Fabio.
Fabio: Ele empurrou minha irmã '
Felipe: Ela mereceu, caralho.
Caio: Deixa ele, ele esta nervoso mano.
Suzane apenas olhava Fê ali de cabeça baixa.
Fabio: Ah Bruna estava te procurando.
Caio: Ela já achou ele.
Felipe: Graças a sua irmã, eu não sei o que vai acontecer a partir de hoje, a partir de amanhã.
Fabio foi indo até Suzane e pegou em seu cabelo.
Fabio: O QUE VOCÊ FEZ GAROTA? -ele gritou.
Suzane: Você ta me machucando eu não fiz nada aconteceu apenas.
Fabio: O que?
Caio: Bruna, viu Felipe pegando sua irmã.
Fabio: PQP! -ele soltou o cabelo de Suzane.
Fabio: Volta pra sua Festa. -ele foi levando ela pelo braço.
Felipe: Eu não sei o que fazer.
Caio: Pô, tu não vai fazer nada.
Felipe: Nada e esperar tudo acabar ?
Caio: Se liga! se você for fazer algo agora , vai fazer besteira então relaxa aê.
Felipe: PORRA!-ele gritou.
Fabio: Cara, o Caio ta certo.
Caio: Bruna, deve ser a que esta pior.
Fabio: Se você aparecer lá eu aposto 50 que ela te mata na hora.
Felipe: Sem piadas. -ele mostrou o dedo, Ju veio vindo.
Ju: CAIO.-ela gritou.
Caio: Ham ?
Ju: Vamos comigo agora, a gente tem que ter uma conversinha. -ela puxou ele pela camisa.
Caio: Calmaê Ju.
Felipe: Ju , cadê a Bru ?
Ju: A Bru? Agora você pensa nela né ? .
Felipe: Pode me xingar eu mereço.
Ju: Não eu não vou te xingar, não vou perder meu tempo, todos nós pensamos que você tivesse mudado, mas você nunca mudará Lipe, nunca.
Felipe: Como ela esta ?
Ju: Como você acha que ela ficaria depois de ver você agarrado com aquela vagabunda?
Ju: Desculpe usar essa palavra, mas é vagabunda mesmo -ela olhou pra Fabio.
Felipe: Aonde ela esta?
Ju: Não se preocupe, ela esta em boas mãos. -ela piscou.
Felipe: Com quem ela esta ?
Ju: Diego levou ela pra casa.
Felipe deu um soco no chão, e balançou a cabeça negando.
27° Capítulo
Lucia: Oi minha Filha. -eu gelei por um momento, eu não virei continuei de costas.
Bruna: O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI? -eu gritei.
Marcia: Bru querida, não precisa falar assim ela é sua mãe.
Bruna: Eu te pedi tanto pra você não vir. -eu abaixei a cabeça.
Lucia: Até agora não entendi o porque.
De repente, alguém ia descendo as escadas era Debora, tão diferente, ela me olhou.
Débora: BRUNA? -ela gritou, eu levantei a cabeça pra olhar.
Bruna: Débora. -eu sorri, ela correu para me abraçar, um abraço apertado.
Debora: Que saudade menina. -ela beijou meu rosto.
Meu bebê deu uma leve mexida, era incrível qualquer um que encostava na barriga o bebê se mexia.
Debora: Hãm, o que foi isso. -ela se afastou, olhou pra minha barriga, com um olhar assustado.
Debora: Você.... você.... esta gravida? -ela gaguejou.
Eu mordi meus labios, e virei pra minha mãe.
Lucia: Eu não ouvi isso.
Bruna: Era por isso que eu não queria que você estivesse aqui.
Lucia: BRUNA. -ela gritou.
Meu corpo se arrepiou todo com o grito dela, a muito tempo que eu não via ela gritar assim, Lucia colocou sua mão no rosto.
Márcia: Você esta bem Lucia ?
Lucia: Não , não.
Márcia: Senta aqui. -ela puxou a cadeira.
Lucia sentou na cadeira, logo em seguida Márcia pegou um copo de aguá.
Márcia: Toma pra você se acalmar.
Lucia: Você só pretendia me contar quando já estivesse com essa criança nos braços? Que decepção Bruna.
Bruna: Mãe eu ia te contar, mas não agora, eu sabia que você iria reagir assim.
Debora: Que fofo um bebê. -Todos olhamos pra cara de Débora.
Lucia: E você Márcia ? Me contava tudo, agora resolveu acobertar ela ?
Márcia: Dessa vez , eu disse que não iria me meter, e ela disse que iria contar pra você.
Lucia: Bruna tantas conversas, pra nada ?
Bruna: Mãe , tudo bem fui burrada, mas sei lá aconteceu e agora já esta feito não da pra voltar atrás.
Lucia: Seu pai não ia gostar de ver seu destino assim.
Bruna: Ele não esta mais aqui mãe, que saco como sempre você tem que tocar no nome dele.
Márcia: Bru querida, se acalma você não pode se estressar.
Lucia: Pelo menos assim que você tivesse descoberto deveria ter me contado, eu sou sua mãe não sua inimiga.
Bruna: Pra que ? Pra você me xingar? Dizer que eu sou uma burra, idiota por esta mudando totalmente minha vida ? Os planos da família ? -Lucia ficou quieta.
Bruna: Você tambem não sabe como eu fiquei quando eu descobri, todos me apoiaram e eu me senti mais calma.
Lucia: Você esta dizendo que eu não te apoiaria?
Bruna: Você esta botando palavras em minha boca.
Lucia: Você não acha que eu to nova pra ser avó não ? -todos riram.
Bruna: Tenho certeza que você será a avó mais linda e inteira do mundo. -eu ri.
Lucia: Vem cá me de um abraço mocinha. -eu abracei ela bem forte.
Lucia: Te amo minha pequena.
Bruna: Te amo muito mãe. -eu beijei o rosto dela.
Lucia: Futura mamãe.
Bruna: Eu vou subir pra tomar banho. -eu fui andando- Débora você tem que me contar muita coisa. -eu abracei ela, subimos e fomos pro meu quarto.
"Débora tinha 16 anos, era minha prima cabelos até o ombro cacheado, preto."
Enquanto eu tomava banho, Débora ficou sentada em minha cama, conversando comigo, Fê não demorou muito a chegar, foi para seu quarto tomou banho e depois foi até o meu, quando ele abriu a porta Eu e Débora estávamos sentadas ainda conversando.
Felipe: E aê. -ele foi entrando no quarto.
Eu me levantei pra poder agarrar o Fê, ele me abraçou e me deu um selinho.
Bruna: Essa é a Debora, minha prima.
Debora se levantou, o olhar de Fê em Débora foi como o olhar de quando eu tinha chegado aqui, eu dei um tapinha no braço dele, eu logo tinha reparado eu não era boba, Débora tinha todo meu corpo de antes de eu ficar gravida, ela era Linda.
Fê pareceu que tivesse ficado hipnotizado com ela, eu até senti um certo ciúme da minha prima.
Fê então estendeu a mão e cumprimentou a Débora, "será que eu devo sentir ciúmes da minha própria prima ? "-eu pensei.
Débora: Vou deixar vocês sozinhos. -ela sorriu.
Felipe: Que isso Pô, pode ficar aê.
Debora não respondeu, e foi saindo do quarto.
Bruna: Vou logo avisando , não quero você dando muita confiança.
Felipe: Pô, para de neurose.
Fê me beijou por alguns segundos, ele se sentou na cama e eu me deitei no meio de suas pernas, apoiando minha cabeça em seu abdômen, Fê brincava com minha barriga.
Felipe: O que minha tia falou sobre o bebê? Ela viu né?
Bruna: Claro que viu, tivemos uma pequena conversa nenhum pouco agradável e ficou tudo bem, eu já esperava a reação dela.
Felipe: E ai ?
Bruna: O que?
Felipe: Pô Bru, vou ter que ir mesmo com você?
Bruna: A gente já conversou sobre isso, você me deu sua palavra.-eu me virei pra ele.
Felipe: É eu sei também to curioso em ver a médica dizendo é um moleque. -ele riu.
Bruna: Eu sei que vai ser uma menina, eu sei.
No mesmo momento o bebê chutou, eu dei um leve suspiro.
Bruna: Chutou.
Felipe: Ta vendo o moleque é nervoso, já ta treinando pra ser jogador de futebol. -ele piscou, por um momento eu fiquei confusa, será que seria um menino mesmo ? eu queria tanto que fosse menina, tudo rosinha, os pequenos detalhes no vestido, os lacinhos enfeitando seus cabelos, vê ela crescendo e já sendo vaidosa como eu, depois de um certo tempo, Fê me abraçou me deitando sobre a cama.
Débora: É desculpe. -Fê e Eu olhamos.
Bruna: Fala prima.
Débora: Mandaram vocês descerem pra jantar.
Felipe: Já estamos indo.
Fê continuou me beijando sem mesmo esperar Debora sair.
Bruna: Amor. -selinho- vamos lá, to com fominha.
Felipe: Vamos. -ele se levantou.
Fê pegou na minha mão e fomos saindo abraçados do quarto, descemos as escadas de mãos dadas, quando chegamos na cozinha quase todos estavam na mesa, só uma pessoa que eu senti falta, fomos nos sentando, enquanto todos já comiam.
Bruna: Tia , cadê o pedro ? '
Marcia: Ah ele irá chegar mais tarde, pediu para nós jantarmos sem ele essa noite. -ela sorriu.
Bruna: Ah.
Felipe: Não to sentindo nenhuma falta.
Assim que terminamos o jantar todos nós fomos pra sala, enquanto minha mãe arrumava a cozinha, eu me sentei jogando minhas pernas por cima de Fê, minha tia sentou ao lado de Fê e Débora sentou no chão, enquanto minha tia e minha prima assistiam a televisão, Fê ficava me dando alguns beijos.
Bruna: Meu gatinho.
Felipe: Miau.
Bruna: Oown. -eu ri.
Fê então colocou suas mão sobre meu rosto e me beijou, deu algumas mordidinhas em meus lábios.
até que minha mãe veio se aproximando.
Lucia: Lipe senta no chão. -ela deu 2 tapinhas no ombro dele.
Bruna: Ah mãe.
Felipe: Eu já ia levantar mesmo. -ele piscou- vou tomar banho.
Bruna: Outro?
Felipe: É. -ele foi saindo.
Felipe: Mãe aonde ta minha blusa verde ? -ele falou enquanto subia as escadas, eu fui indo atrás dele, até seu quarto, quando entrei ele estava agachado em seu guarda pegando o tênis.
Bruna: Aonde você vai?
Felipe: Vô dá um rolé com os mlks aê, to cansado de ficar em casa Bru.
Bruna: Hm.
Fê foi entrando no banheiro pra tomar seu banho, enquanto ele tomava seu banho eu me deitei sobre a cama dele e fiquei olhando pro teto, assim que Fê saiu do banho, foi vestindo sua roupa, voltou pro banheiro arrumou seu cabelo, se sentou na cama e começou a colocar seu tênis, eu apenas olhava ele.
Bruna: Que horas você vai voltar Fê?
Felipe: Não sei Bru. -eu fiz bico, Fê me olhou e veio se deitando em cima de mim.
Felipe: Se você for ficar assim prefiro nem ir então.
Bruna: Eu não quero te proibir de fazer nada, se você quer sair saia.
Felipe: E você ficar ai desse jeito?
Bruna: De que jeito Fê? -eu virei meu rosto.
Felipe: Você fala que não quer proibir, que não liga e tals, mas a sua cara diz tudo. -assim que eu ia falar ele me interrompeu
Felipe: Você quer ir comigo?
Bruna: Você já sabe a minha resposta. -selinho.
Felipe: Qual é sua resposta ?
Bruna: Não eu prefiro ficar em casa mais segura.
Felipe: Eu não te protejo?
Bruna: Claro amor, claro que me protege, sei lá desse jeito que eu to prefiro ficar em casa.
Felipe: Você que sabe. -ele colocou sua mão em meu cabelo e me deu um rápido beijo.
Fê me soltou e se sentou na beirada da cama novamente, colocando seu tênis, eu me levantei e joguei meu corpo em suas costas, dei algumas mordidinhas em seu pescoço.
Felipe: Se continuar assim vou nem querer sair mais -ele riu.
Fê se virou olhando pra mim , me pegou pela cintura e me deitou sobre a cama, nossos corpos coladinhos, ele começou a beijar minha boca e eu comecei a alisar suas costas, depois de um momento ele parou de me beijar e começou a sussurrar em meu ouvido me fazendo ficar toda arrepiada.
Felipe: Para de me provocar Bru.
Bruna: Quem esta te provocando ?-eu ri,
Felipe: Você mesmo, -ele mordeu um de meus lábios.
Bruna: Bobo. -selinho.
Fui tentando sair debaixo dele, mas ele segurou em meus braços prendendo eles.
Felipe: Tu não vai sair agora.
Bruna: Fê!
Felipe: Eu avisei. -eu dei um tapa no braço dele e depois ri
Bruna: Para seu idiota.
Fê começou a me beijar fazendo sua língua contorna toda minha boca por dentro, Fê ia apertando minha cintura, enquanto eu puxava seus cabelos de leve, a coisa tava ficando quente ali, os beijos estavam ficando mais gostosos e nossos corpos já estavam na mesma temperatura, as pegadas estavam ficando mais profundas, o clima foi quebrado, quando minha tia entrou no quarto.
Márcia: Lipe? -assim que ela falou o nome dele, ele levantou a cabeça olhando com seu olhar matador.
Felipe: O que ?
Márcia: Bru vai dormi aqui com você hoje.
Felipe: Isso você já sabe que ela faz sempre.
Márcia: Posso terminar?
Bruna: Pode tia.
Márcia: Obrigada. Lucia e Debora irá dormi em seu quarto Bru.
Bruna: Tudo bem tia. -eu sorri.
Márcia: Ok. -ela foi indo até a porta.
Mas não saiu, olhou pra mim e para Fê.
Márcia: Você vai sair Lipe ?
Felipe: Sim mãe.
Márcia: E a Bruna vai ficar sozinha?
Felipe: Ela não ficará sozinha vocês estão aqui. -Minha tia apenas sorriu.
Felipe: Ela não quer ir ta de doce, por isso vai ficar.
Márcia: Ela faz bem, olha a hora hein? -ela foi saindo do quarto.
Fê me olhou e eu dei um selinho demorado nele, logo em seguida ele levantou e terminou de se arrumar.Eu fiquei ali deitada olhando cada movimento dele, assim que ele terminou de se arrumar, colocou seu celular no bolso da bermuda e veio até a cama, abriu os braços, eu me levantei e pulei em seu colo, prendendo minhas pernas em sua cintura, ele me apertou contra seu corpo, e foi saindo comigo agarrada nele, desceu as escadas, Débora ainda estava assistindo televisão sozinha na sala, quando olhei pro relógio faltava pouco pra meia noite, Fê foi indo em direção a porta, abriu e saímos pra fora, eu desci de seu colo, coloquei meus braços em volta de seu pescoço, fiquei na pontinha dos pés, e ele me beijou, parecíamos aqueles casaizinhos de namoro em casa, antes de meia noite certinho, estariam se despedindo, ele foi parando com uma mordidinha em meus lábios.
Bruna: Se eu não tiver com sono te espero.
Felipe: Não precisa me esperar. -selinho.
Eu tirei meus braços do seu pescoço e logo em seguida ele foi andando, eu fiquei ali na porta olhando ele ir, não demorei muito pra entrar, fui indo até a sala onde Débora estava deitada assistindo tv, me sentei perto dela.
Bruna: Não vai dormi não ?
Debora: Já já cara, o filme ta fodão.
Bruna: Hum. -eu me levantei e fui indo até a cozinha, abri a geladeira e peguei uma maça, me encostei sobre a mesa da cozinha e fiquei ali dando umas mordidas nela, assim que terminei eu tinha percebido que tinha passado algum tempinho ali, resolvi subir pro quarto, joguei o resto da maça no lixo e fui saindo da cozinha.
Bruna: Boa noite Débora. -ela não respondeu.
Eu fui me aproximando, quando vi Debora estava lá dormindo, desliguei a tv e comecei a chama-la.
Bruna: Débora levanta , vai pra cama. -eu sussurrei.
Ela abriu os olhos me olhou , deu um sorriso e foi se levantando e indo em direção as escadas, eu fui logo atrás, ela entrou em meu quarto, e eu fui para o quarto de Fê, eu estava sem sono, me deitei sobre a cama, olhei pro relógio ao lado na mesinha e ainda era 00:45, a noite mal tinha começado, me levantei fui até o guarda roupa de Fê, enquanto eu mexia por debaixo de suas roupas acabei achando, um monte de revistas de sacanagem, Fê era esperto mais nem tanto pra esconder logo por debaixo de suas roupas, eu enfiei novamente as revistinhas pro mesmo lugar, comecei a abrir as gavetas, acabei achando varias e varias camisinhas, encontrei de tudo naquele guarda roupa até aquela minha calcinha que ele tinha catado antes de eu ir embora a alguns meses atrás, voltei a procurar e acabei achando o que eu queria, achei o Livro que Fê costumava ler, peguei ele fechei o guarda roupa, me deitei sobre a cama e comecei a ler, as horas se passaram enquanto eu lia aquele livro, quando olhei novamente no relógio já eram 03:14, eu já estava sem vontade de ler aquele livro, marquei a pagina que eu estava, deixei o livro aberto sobre a cama me levantei e fui saindo do quarto, desci as escadas, fui até a cozinha peguei um copo de aguá, e fui indo até a janela perto da porta, enquanto eu bebia a aguá, eu olhava pela janela as mínimas partículas de chuva caindo sobre o chão, a rua escura , calma, silenciosa, somente o barulho da chuva batendo sobre a janela, fazendo um som leve meio silencioso.
Márcia: Você não vai dormi ? -ela pôs a mão em meu ombro.
Bruna: Estou sem sono.-eu sussurrei.
Márcia: Se eu fosse você não esperava o Lipe chegar.
Bruna: Eu não estou esperando ele.
Márcia: E o que você esta fazendo a essa hora na janela ? Olhando os passarinhos ? Eu não sou boba querida.
Bruna: Eu não estou, é quer dizer estou, eu não quero dormi sozinha naquele quarto.
Márcia: E por isso vai ficar ai ? Esperando ele chegar? -eu fiquei quieta.
Márcia: Vamos você precisa se deitar. -ela segurou minha mão.
Eu coloquei meu copo por ali mesmo, e minha tia foi me levando até o quarto, assim que chegamos eu me deitei na cama e minha tia se sentou fazendo carinho em meu cabelo.
Márcia: Fique tranquila, você não esta sozinha aqui, durma agora meu bem. -ela beijou minha testa, enquanto minha tia acariciava meu cabelo, meus olhos foram se fechando lentamente até ficar totalmente escuro.
Márcia viu que Bruna tinha finalmente adormecido, se levantou cuidadosamente e foi saindo do quarto e indo até o seu, se deitou na cama e logo dormiu também.
O silêncio ocupou cada canto daquela casa , em um só minuto, Bruna se mexia um pouco, mas nada que acorda-se ela, as horas se passaram, faltava pouco pra amanhecer, quando Felipe vinha vindo com uns amigos, na esquina de sua casa um deles se ofereceu pra levar ele até a porta de casa, mas Felipe preferiu ir sozinho, foi caminhando até a porta, abriu ela bem devagar, Felipe tinha bebido além da conta, ele foi subindo as escadas e indo até seu quarto, tirou seu tênis e foi indo direto pro banheiro, se olhou no espelho ajeitou o cabelo, tirou sua bermuda, sua blusa e ligou o chuveiro e entrou no box, tomou seu banho, se enrolou na toalha., foi indo até seu guarda roupa a primeira coisa que ele pegou foi a calcinha de Bruna, ele olhou bem pra ela até que viu que era a calcinha dela, ele então jogou por ali e pegou uma cueca, vestiu, colocou a toalha entre seu pescoço pegou o livro que estava sobre a cama jogou longe e caiu sobre a cama, logo em seguida Felipe já estava dormindo. Já estava de manhã o escurinho no quarto de Felipe, eu abri os olhos e pensei que ainda fosse de madrugada, olhei para o lado e Fê estava dormindo com sua toalha em volta do pescoço já era mania já, eu me sentei na cama retirei a toalha, joguei no chão, me deitei novamente e nem olhei no relógio pra ver que horas era, abracei ele e dormi.
Depois de algumas horas o celular despertou, eu levantei meu braço pra poder pegar o celular na mesinha, desliguei o despertador, olhei e eram 09:00 horas, coloquei o celular embaixo do travesseiro, e comecei a cutucar o Fê.
Bruna: Fê acorda. -eu sussurrei e nada dele acordar eu já estava ficando irritada , então dei um desconto, me levantei fui pro banheiro, tomei meu banho me enrolei na toalha, sai do quarto e fui indo até o meu minha mãe e minha prima ainda dormiam, eu entrei silenciosamente fui até meu guarda roupa peguei uma calça jeans meio larga que não me incomodava e um moletom rosinha, enquanto eu ia vestindo , eu ouvi uma voz baixinha,
Débora: Prima vai sair? -ela sussurrou, eu olhei pra Debora.
Bruna: Sim , vou a clinica, -eu dei um enorme sorriso,
Débora: Que fofo quem vai com você ?
Bruna: Fê me prometeu que iria,
Débora: Ah, ok. -ela voltou a dormi,
Eu terminei de me arrumar, e fui saindo do quarto, voltei pro quarto do Fê, ele ainda estava lá dormindo
eu me sentei ao seu lado liguei a tv no ultimo volume e fiquei ali sentandoa olhando ele, não demorou muito até Fê abri os olhos e me olhar com uma cara feia.
Felipe: DA PRA ABAIXAR ISSO AÊ? -ele gritou.
Bruna: DÁ PRA VOCÊ LEVANTAR? -eu gritei.
Felipe: Levantar? -ele colocou o travesseiro em sua cabeça.
Bruna: O que você me prometeu? O que a gente marcou? -eu tirei o travesseiro, Fê ficou quieto.
Bruna: Quer que eu te lembre? Ok vamos lá então, VOCÊ PROMETEU QUE IRIA A CLÍNICA COMIGO. -eu gritei.
Felipe: Ah.
Bruna: Eu já estou arrumada, levante.
Felipe: Caralho, que saco! -ele se levantou, eu apenas sorri.
Felipe: Abaixa essa merda ou você quer ficar surda ? Ou me deixar surdo ? '-ele me olhou.
Bruna: Só vou abaixar quando você estiver dentro daquele banheiro tomando banho.
Felipe: Jaé Jaé você ta cheia de kao ultimamente. -ele foi entrando no banheiro.
Assim que Fê entrou naquele banheiro eu nem abaixei apenas desliguei a tv, como eu não era boba nem nada, abri um pouco a porta do banheiro pra ver se ele estava mesmo tomando banho e sim ele estava, eu entrei no banheiro e fiquei ali encostada na porta depois de algum tempinho ele desligou e foi saindo do box, Fê me olhou.
Felipe: Vai ficar me vigiando agora ?
Bruna: Se for preciso.
Felipe: Bru na moral' eu to com dor de cabeça, eu vou acabar xingando aquela médica lá.
Bruna: Faça isso, eu não mandei você sair ontem e beber bastante, você já tinha um compromisso comigo,ok?
Felipe: Nem falo mais nada pô.
Bruna: Então beleza. -eu sorri e fui saindo do banheiro , me sentei na cama e fiquei ali cantando só pra irritar ele, Fê saiu do banheiro e foi indo até seu guarda roupa pegar alguma roupa pra vestir, eu cantava mais e mais, aumentando o volume da minha voz bem lentamente, Fê pegou um casaco seu branco, e uma bermuda jeans, vestiu se sentou na cama e começou a colocar seu tênis eu ainda estava cantando, Fê olhou pra trás.
Felipe: Você quer me irritar é isso ? -eu ri.
Felipe: Eu não to rindo. -eu parei de cantar.
Bruna: Para de graça, se você esta com dor de cabeça, sono, a culpa é toda sua.
Felipe: Minha ?
Bruna: Ué vai falar que é minha? Fui eu que mandei você encher o pote?
Fê se levantou e foi pro banheiro me deixando falando sozinha, ele sabia que eu estava com razão, e ele era o errado, Fê começou a arrumar seu cabelo e assim que terminou foi indo até a porta, eu me levantei peguei minha bolsa, e fui indo até ele, ele foi saindo e eu logo atrás, eu olhei pra ele sorrindo enquanto ele me olhava com raiva, assim que passamos pela porta do meu quarto, no mesmo momento, Débora abriu a porta, eu e Fê olhamos.
Debora: Boa sorte lá -ela piscou.
Fê virou a cara e foi descendo as escadas.
Bruna: Brigada prima. -eu sorri e fui descendo as escadas seguindo Fê, ele me esperava ao lado de fora,
eu abri a porta, e fui saindo, fomos andando, não estava chovendo, mas estava frio, eu peguei na mão de Fê, e ele colocou sua mão em volta de minha cintura, fomos andando, no caminho, eu olhei para Fê ele não estava mais com aquela cara feia de antes, eu dei um beijinho no cantinho de sua boca e ele sorriu pra mim.Não demorou até a gente chegar na clinica, entramos e eu me sentei.
Felipe: Vou lá perguntar se a mulher chegou.
Bruna: Tá. -Fê foi indo e rapidamente ele voltou até mim.
Felipe: A diaba ainda não chegou.
Bruna: Fê?
Felipe: Ah foi mal Bru. -ele foi se sentando.
Eu me levantei e sentei no colo dele, coloquei um de meus dedos fazendo ele fazer biquinho e dei alguns selinhos nele.
Felipe: Eu odeio quando você me faz fazer essa porra de biquinho.
Bruna: Por isso que eu faço, mas em mim você gosta né?
Felipe: Em você é totalmente diferente, seu biquinho me excita. -ele falou no meu ouvido, eu sorri.
Bruna: Idiota. -eu dei um tapinha na boca dele.
Felipe: Que horas a medica marcou ?
Bruna: 10 horas. -eu sorri, Fê olhou em seu celular.
Felipe: Ainda falta 2 minutos , sacanagem Bruna.
Bruna: Para de reclamar, só por causa de 2 minutos que saco.
Felipe: Você ta muita nervosinha hoje. -ele mordeu minha bochecha.
Bruna: Sou eu né ? Como sempre tudo é eu.
Felipe: Ah Bru.
Bruna: Me deixe relaxar por favor. -eu encostei minha cabeça na dele.
Fê ficou ali balançando sua perna impaciente, enquanto eu tentava relaxar, depois de alguns minutos finalmente a médica chegou.
Felipe: Pronto Bru, a diaba chegou. -ele sorriu, eu levantei minha cabeça olhei pra ele.
Bruna: Para com isso, você adora implicar com os outros, bobão.
Felipe: Meu jeito moleque de ser. -ele riu.
Bruna: Haaam, meu moleque. -selinho.
A médica logo se aproximou
Marta: Olá?
Felipe: E aê? -ele sorriu.
Bruna: Olá .
Marta: Vamos?
Bruna: Claro. -eu me levantei.
Fê se levantou e segurou em minha mão, fomos seguindo a médica, Fê ficou ali em pé, enquanto a médica me deitava, logo em seguida ela levantou um pouco minha blusa e começou a passar uma coisa parecida com Gel, pegou uma maquina estranha e começou a passar em minha barriga.
Marta: Papai chegue mais perto para ver.
Cada parte ela ia apontando no visor que tinha ao lado, o coraçãozinho, os bracinhos, o narizinho cada parte, quando chegou nas partes intimas a médica apontou, eu olhei pra Médica acompanhando cada palavra que ela dizia.
Marta: Bom aqui. -ela apontou- é uma minhoquinha. -ela riu.
Felipe: O QUE EU DISSE? -ele gritou e riu.
Marta: É um príncipe que chegará na família. -ela sorriu.
Eu fiquei meia triste, fiz biquinho, mas estava feliz, do mesmo jeito seria meu bebê, eu via a felicidade nos olhos do Fê.
Marta: Já escolheram o nome pro príncipe ? -ela falou enquanto retirava aquele gel de minha barriga, assim que ela terminou.
Bruna: Isso é com ele.-eu fui me levantando.
Felipe: To em duvida ainda. -ele riu, Fê me abraçou e me deu um beijo.
Felipe: Eu sabia quando começou a chutar .
Marta riu e fomos saindo dali, nos despedimos da médica, e fomos saindo da clinica.
no caminho..
Bruna: quero comer churros.
Felipe: Onde eu vou encontrar churros?
Bruna: Centro. -eu pisquei.
Felipe: Ele merece. -ele sorriu e fomos andando de mãos dadas, assim que chegamos no centro la estava aquela barraquinha com deliciosos churros,
xx: OLHA O CHURROS, -ele gritou,
Eu e Fê fomos nos aproximando,
Bruna: Moço eu quero churros
xx: Quantos senhorita?
Felipe: Quantos Bru? -ele me olhou.
Bruna: Prepara 6 aê. -eu sorri.
xx: Ok.
Felipe: 6 ?
Bruna: Shiiu, -selinho.
O homem do churros rapidamente me entregou em um pacotinho lindo os 6 churros, peguei 1 de dentro do pacotinho.
Bruna: Toma Fê leva. -eu entreguei.
Felipe: Putz, ainda sobra pra mim. -eu ri.
Eu fui comendo o churros pelo caminho, eu acabei encontrando Ju e Ana, ali por perto, Fê também tinha visto.
Felipe: Não me diga que você irá até lá naquela cobra? -ele se referia a Ana.
Bruna: A Ju esta lá. -eu olhei pra ele.
Felipe: Dane-se chame ela então.
Bruna: JU -eu gritei.
Ju acenou pra mim , e veio vindo em minha direção.
Ju: Oi amor. -ela beijou meu rosto.
Ju: Oi Lipe? -ela sorriu.
Felipe: E aê Ju '
Ju: De onde estão vindo ?
Bruna: Da clinica, fomos ver o sexo do bebê.
Ju: E ?
Felipe: É um moleque pô. -ele piscou.
Ju: Own ti fofo.. se deu bem hein Lipe? -ela riu.
Bruna: Sim. -eu ri.
Felipe: Depois a gente encomenda a princesinha. -ele piscou.
Ju: Isso aê. -ela riu.
Bruna: É né?
Ju: Se entupindo de doce né dona Bruna?
Bruna: Aé né malditas tentações e desejos.
Felipe: Vamos Bru? -ele me olhou.
Bruna: Vamos.
Felipe: Flw aê Ju.
Bruna: Estamos indo Ju. -beijo na bochecha.
Ju: Ta bom beijos .
Eu e Fê fomos andando, e logo chegamos em casa, assim que entramos, demos logo de cara com a Débora com um mini shortinho, eu coloquei minha mão tampando o olho de Fê e fui empurrando ele até a escada.
Márcia: Oi queridos , como foi lá ?
Lucia: É menina ou menino ?
Bruna: Depois eu falo com vocês. -eu fui subindo as escadas com Fê.
Felipe: Que isso Bru?
Assim que entramos no quarto eu tirei minha mão do rosto dele.
Felipe: Pode me dizer o que foi isso ?
Bruna: Espere um minuto eu já volto, fiquei ai. -eu fui saindo do quarto.
Fê se sentou na cama não entendendo, eu fui descendo as escadas e indo até a Debora,
Márcia: O que foi aquilo querida ? -eu olhei pra Debora.
Bruna: Debora eu quero te pedir um favor.
Debora: Pode falar prima.
Bruna: Enquanto Fê estiver aqui em casa não quero que você fique desfilando desse jeito de shortinho curtinho.
Debora: Ah desculpe , eu nem me liguei.
Márcia: Oh, você tem toda razão Bru.
Lucia: Você sabe como ela é né minha pequena , em casa só anda assim.
Bruna: Eu sei mãe, mas eu sei como o Fê esta entende? Eu não confio muito.
Lucia: Débora vai colocar outro short.
Debora foi subindo as escadas.
Bruna: É tipo, não tenho nada contra eu adoro minis short, mas é melhor assim.
Lucia: Você esta coberta de razão minha pequena.
Bruna: Obrigada. -eu fui subindo as escadas e indo para o quarto de Fê, eu vi que Débora não tinha gostado muito em ter que trocar de roupa, mas eu estava na minha casa e ela só era visita ali e eu sei que todas as meninas sente um certo foguinho quando ver Fê, eu fui entrando no quarto e Fê estava lá sentado.
Fechei a porta.
Felipe: Pode me dizer agora ?
Bruna: A minha prima estava com um shortinho curto só isso. -Felipe riu.
Felipe: Eu não ia olhar pra ela .
Bruna: Te conheço Fê. -Fê me puxou pela cintura.
Bruna: Eu disse pra ela que não queria, e ela disse que nem se ligou de você.
Felipe: Ah ela ta de kao, ela faz isso pra poder chamar minha atenção. -ele sorriu.
Bruna: Não eu não acho, mas sei lá ela é acostumada a andar assim, mas eu sei que você esta pronto pra atacar qualquer uma.
Felipe: Qualquer uma não.
Bruna: Qualquer uma sim, qualquer uma que te der mole eu sei que tu come.
Felipe: Nada haver amor.
Bruna: Esta escrito na minha testa, idiota ?-eu sorri.
Felipe: Hum deixa eu ver? -ele olhou pra minha testa.
Bruna: Para de ser debochado. -eu dei um tapinha nele.
Felipe: Ué você perguntou, vamos parar.. vamos esquecer sua priminha e vamos namorar um pouquinho.
Bruna: Hm deixa eu pensar. -eu botei o dedinho na boca.
Felipe: Pra que pensar ? -ele me deitou na cama, eu ri, Fê deitou em cima de mim.
Felipe: Pode deixar que por enquanto não vou fazer nada além. -ele sussurrou.
Bruna: Espero. -eu ri.
Fê começou a me beijar, uma de suas mãos segurando meu rosto e outra apertando minha coxa.
Felipe: Eu não to aguentando mais cara.
Bruna: Fê? -Fê me olhou.
Felipe: Se a gente não pudesse fazer isso, a médica já teria dito.
Por um momento ele estava certo, a médica não tinha proibido 'Sexo' só tinha proibido estresse eu fiz uma carinha de 'vem com tudo', eu mordi meus lábios e Fê já tinha até entendido, ele voltou a me beijar, um beijo mais quente , profundo, ele foi abrindo o zíper da minha calça, enquanto nossos lábios ainda estavam coladinhos ele estava em desespero eu fui tirando a blusa dele e dando mordidinhas no em seu pescoço , Fê tirou minha blusa com bastante velocidade, e logo em seguida tirou sua bermuda e sua cueca.
Enquanto ele tirava minha calcinha ele fazia algumas carinhas que estava me deixando louca, eu dei umas arranhadinhas em seu peito, deixando minha marca, a camisinha já estava em seu membro e finalmente ele ia começar, Fê abriu minha pernas, e começou a colocar seu pau dentro de mim bem lentamente eu arranhava as costas dele , eu mordia meu lábios eu gemia baixo, o prazer já estava passando do corpo dele para o meu, enquanto ele enfiava em mim, eu respirei fundo. Fê me olhou.
Felipe: Você esta bem Bru?
Bruna: Eu não estou me sentindo bem nessa posição.
Felipe: Qual posição você prefere ? De lado ?
Bruna: Não sei.. tenta de lado.
Fê foi tirando seu membro de dentro da minha bct, eu me deitei de lado e ele se deitou atrás de mim, eu peguei o travesseiro e coloquei em minha barriga agarrando ele, Fê levantou um pouco minha perna e começou a enfiar seu membro dentro de mim, estava sendo uma nova experiência, tirando o Di que 'não foi sexo com vontade',Foi com o Fê a única pessoa que eu transei com bastante vontade eu nunca tinha feito sexo naquela posição, agora o Fê, eu nem botaria minha mão no fogo o passado dele condenava, ele estava fazendo direito me dando prazer do mesmo jeito que me dava em outras posições, ele ia penetrando em mim, e ao mesmo tempo suspirando em meu pescoço, eu gemia baixinho e afundando minhas unhas naquele travesseiro, eu já estava ciente que a qualquer momento poderia rasga-lo, Fê ia enfiando mais e mais rápido.
Bruna: MAIS. -eu gritei.
No mesmo momento Fê colocou a mão em minha boca.
Felipe: Não precisa gritar é só pedir com carinho. -ele sussurrou.
Ainda virada de lado eu passava minha mão pelo pescoço dele, Fê ia aumentando a velocidade cada vez mais, a cama já estava até dançando por baixo de nós. Fê foi segurando em minha cintura me puxando com mais pressão em seu pau, ele ia penetrando fundo bem fundo, estava bastante gostoso, depois de algum tempo, ele foi tirando seu pau de dentro de mim.
Felipe: Vou gozar -e assim que ele tirou de dentro de mim, gozou, ele foi tirando a camisinha, e eu fui lambendo seu pau todinho, enquanto eu lambia Fê enrolou sua mão em meu cabelo e puxou.
Ele se levantou foi até o banheiro, e logo em seguida voltou com outra camisinha em seu membro bem ereto,eu estava ali em pé, Fê se sentou na cama, e me olhou.
Felipe: Vem sentar no meu colinho? -ele mordeu os lábios.
Eu fui me aproximando e Fê me puxou pela cintura, me sentando em seu colo, tudo entrou bem direitinho, eu senti um pouquinho de dor por causa da pressão que ele me fez sentar, enquanto eu rebola e quicava em cima dele, Fê ia segurando meu cabelo, lambendo minhas costas e indo até o pescoço, aquilo estava me deixando toda arrepiadinha, ele apertava minha cintura me fazendo quicar no ritmo que ele queria bem rápido, eu já estava cansada continuei rebolando em seu pau com bastante vontade até que eu sentia aquele liquido a ponto de sair pra fora, eu parei de quicar e gozei me levantei do pau de Fê e ele me jogou na cama, começou a lamber toda a minha bct, lambidinhas que estava me fazendo gemer de tanto prazer,assim que ele terminou foi subindo lambendo todo meu corpo até a boca, e me beijou, chupando toda minha língua, ele foi parando o beijo entre selinhos e se levantou, eu fiquei ali deitada com minha cabeça caída pra fora da cama, Fê estava tomando banho enquanto eu estava ali me recuperando, assim que Fê terminou, colocou uma bermuda e veio vindo em cima de mim, seus cabelos molhados pinguando sobre minha barriga,ele beijou meu pescoço.
Felipe: Ainda não se recuperou? -ele mordeu minha orelha.
Bruna: Ai já vou tomar banho. -eu beijei ele.
Fê jogou seu corpo pro lado, colocou seu braço atrás do pescoço, enquanto eu ia me levantando Fê me olhava, fui até a porta do banheiro olhei pro Fê enquanto ele me olhavam eu mandei um beijo pra ele, ele apenas deu o sorriso safado entao eu entrei e fui indo tomar meu banho enquanto eu tomava o banho Fê estava deitado lá olhando pro nada, assim que terminei de tomar meu banho, coloquei um shortinho uma blusinha de frio e um par de meiam fui indo em direção a cama, me deitei ao lado de Fê e ele me abraçou.
Trocamos alguns carinhos até que dormimos.
Bruna: O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI? -eu gritei.
Marcia: Bru querida, não precisa falar assim ela é sua mãe.
Bruna: Eu te pedi tanto pra você não vir. -eu abaixei a cabeça.
Lucia: Até agora não entendi o porque.
De repente, alguém ia descendo as escadas era Debora, tão diferente, ela me olhou.
Débora: BRUNA? -ela gritou, eu levantei a cabeça pra olhar.
Bruna: Débora. -eu sorri, ela correu para me abraçar, um abraço apertado.
Debora: Que saudade menina. -ela beijou meu rosto.
Meu bebê deu uma leve mexida, era incrível qualquer um que encostava na barriga o bebê se mexia.
Debora: Hãm, o que foi isso. -ela se afastou, olhou pra minha barriga, com um olhar assustado.
Debora: Você.... você.... esta gravida? -ela gaguejou.
Eu mordi meus labios, e virei pra minha mãe.
Lucia: Eu não ouvi isso.
Bruna: Era por isso que eu não queria que você estivesse aqui.
Lucia: BRUNA. -ela gritou.
Meu corpo se arrepiou todo com o grito dela, a muito tempo que eu não via ela gritar assim, Lucia colocou sua mão no rosto.
Márcia: Você esta bem Lucia ?
Lucia: Não , não.
Márcia: Senta aqui. -ela puxou a cadeira.
Lucia sentou na cadeira, logo em seguida Márcia pegou um copo de aguá.
Márcia: Toma pra você se acalmar.
Lucia: Você só pretendia me contar quando já estivesse com essa criança nos braços? Que decepção Bruna.
Bruna: Mãe eu ia te contar, mas não agora, eu sabia que você iria reagir assim.
Debora: Que fofo um bebê. -Todos olhamos pra cara de Débora.
Lucia: E você Márcia ? Me contava tudo, agora resolveu acobertar ela ?
Márcia: Dessa vez , eu disse que não iria me meter, e ela disse que iria contar pra você.
Lucia: Bruna tantas conversas, pra nada ?
Bruna: Mãe , tudo bem fui burrada, mas sei lá aconteceu e agora já esta feito não da pra voltar atrás.
Lucia: Seu pai não ia gostar de ver seu destino assim.
Bruna: Ele não esta mais aqui mãe, que saco como sempre você tem que tocar no nome dele.
Márcia: Bru querida, se acalma você não pode se estressar.
Lucia: Pelo menos assim que você tivesse descoberto deveria ter me contado, eu sou sua mãe não sua inimiga.
Bruna: Pra que ? Pra você me xingar? Dizer que eu sou uma burra, idiota por esta mudando totalmente minha vida ? Os planos da família ? -Lucia ficou quieta.
Bruna: Você tambem não sabe como eu fiquei quando eu descobri, todos me apoiaram e eu me senti mais calma.
Lucia: Você esta dizendo que eu não te apoiaria?
Bruna: Você esta botando palavras em minha boca.
Lucia: Você não acha que eu to nova pra ser avó não ? -todos riram.
Bruna: Tenho certeza que você será a avó mais linda e inteira do mundo. -eu ri.
Lucia: Vem cá me de um abraço mocinha. -eu abracei ela bem forte.
Lucia: Te amo minha pequena.
Bruna: Te amo muito mãe. -eu beijei o rosto dela.
Lucia: Futura mamãe.
Bruna: Eu vou subir pra tomar banho. -eu fui andando- Débora você tem que me contar muita coisa. -eu abracei ela, subimos e fomos pro meu quarto.
"Débora tinha 16 anos, era minha prima cabelos até o ombro cacheado, preto."
Enquanto eu tomava banho, Débora ficou sentada em minha cama, conversando comigo, Fê não demorou muito a chegar, foi para seu quarto tomou banho e depois foi até o meu, quando ele abriu a porta Eu e Débora estávamos sentadas ainda conversando.
Felipe: E aê. -ele foi entrando no quarto.
Eu me levantei pra poder agarrar o Fê, ele me abraçou e me deu um selinho.
Bruna: Essa é a Debora, minha prima.
Debora se levantou, o olhar de Fê em Débora foi como o olhar de quando eu tinha chegado aqui, eu dei um tapinha no braço dele, eu logo tinha reparado eu não era boba, Débora tinha todo meu corpo de antes de eu ficar gravida, ela era Linda.
Fê pareceu que tivesse ficado hipnotizado com ela, eu até senti um certo ciúme da minha prima.
Fê então estendeu a mão e cumprimentou a Débora, "será que eu devo sentir ciúmes da minha própria prima ? "-eu pensei.
Débora: Vou deixar vocês sozinhos. -ela sorriu.
Felipe: Que isso Pô, pode ficar aê.
Debora não respondeu, e foi saindo do quarto.
Bruna: Vou logo avisando , não quero você dando muita confiança.
Felipe: Pô, para de neurose.
Fê me beijou por alguns segundos, ele se sentou na cama e eu me deitei no meio de suas pernas, apoiando minha cabeça em seu abdômen, Fê brincava com minha barriga.
Felipe: O que minha tia falou sobre o bebê? Ela viu né?
Bruna: Claro que viu, tivemos uma pequena conversa nenhum pouco agradável e ficou tudo bem, eu já esperava a reação dela.
Felipe: E ai ?
Bruna: O que?
Felipe: Pô Bru, vou ter que ir mesmo com você?
Bruna: A gente já conversou sobre isso, você me deu sua palavra.-eu me virei pra ele.
Felipe: É eu sei também to curioso em ver a médica dizendo é um moleque. -ele riu.
Bruna: Eu sei que vai ser uma menina, eu sei.
No mesmo momento o bebê chutou, eu dei um leve suspiro.
Bruna: Chutou.
Felipe: Ta vendo o moleque é nervoso, já ta treinando pra ser jogador de futebol. -ele piscou, por um momento eu fiquei confusa, será que seria um menino mesmo ? eu queria tanto que fosse menina, tudo rosinha, os pequenos detalhes no vestido, os lacinhos enfeitando seus cabelos, vê ela crescendo e já sendo vaidosa como eu, depois de um certo tempo, Fê me abraçou me deitando sobre a cama.
Débora: É desculpe. -Fê e Eu olhamos.
Bruna: Fala prima.
Débora: Mandaram vocês descerem pra jantar.
Felipe: Já estamos indo.
Fê continuou me beijando sem mesmo esperar Debora sair.
Bruna: Amor. -selinho- vamos lá, to com fominha.
Felipe: Vamos. -ele se levantou.
Fê pegou na minha mão e fomos saindo abraçados do quarto, descemos as escadas de mãos dadas, quando chegamos na cozinha quase todos estavam na mesa, só uma pessoa que eu senti falta, fomos nos sentando, enquanto todos já comiam.
Bruna: Tia , cadê o pedro ? '
Marcia: Ah ele irá chegar mais tarde, pediu para nós jantarmos sem ele essa noite. -ela sorriu.
Bruna: Ah.
Felipe: Não to sentindo nenhuma falta.
Assim que terminamos o jantar todos nós fomos pra sala, enquanto minha mãe arrumava a cozinha, eu me sentei jogando minhas pernas por cima de Fê, minha tia sentou ao lado de Fê e Débora sentou no chão, enquanto minha tia e minha prima assistiam a televisão, Fê ficava me dando alguns beijos.
Bruna: Meu gatinho.
Felipe: Miau.
Bruna: Oown. -eu ri.
Fê então colocou suas mão sobre meu rosto e me beijou, deu algumas mordidinhas em meus lábios.
até que minha mãe veio se aproximando.
Lucia: Lipe senta no chão. -ela deu 2 tapinhas no ombro dele.
Bruna: Ah mãe.
Felipe: Eu já ia levantar mesmo. -ele piscou- vou tomar banho.
Bruna: Outro?
Felipe: É. -ele foi saindo.
Felipe: Mãe aonde ta minha blusa verde ? -ele falou enquanto subia as escadas, eu fui indo atrás dele, até seu quarto, quando entrei ele estava agachado em seu guarda pegando o tênis.
Bruna: Aonde você vai?
Felipe: Vô dá um rolé com os mlks aê, to cansado de ficar em casa Bru.
Bruna: Hm.
Fê foi entrando no banheiro pra tomar seu banho, enquanto ele tomava seu banho eu me deitei sobre a cama dele e fiquei olhando pro teto, assim que Fê saiu do banho, foi vestindo sua roupa, voltou pro banheiro arrumou seu cabelo, se sentou na cama e começou a colocar seu tênis, eu apenas olhava ele.
Bruna: Que horas você vai voltar Fê?
Felipe: Não sei Bru. -eu fiz bico, Fê me olhou e veio se deitando em cima de mim.
Felipe: Se você for ficar assim prefiro nem ir então.
Bruna: Eu não quero te proibir de fazer nada, se você quer sair saia.
Felipe: E você ficar ai desse jeito?
Bruna: De que jeito Fê? -eu virei meu rosto.
Felipe: Você fala que não quer proibir, que não liga e tals, mas a sua cara diz tudo. -assim que eu ia falar ele me interrompeu
Felipe: Você quer ir comigo?
Bruna: Você já sabe a minha resposta. -selinho.
Felipe: Qual é sua resposta ?
Bruna: Não eu prefiro ficar em casa mais segura.
Felipe: Eu não te protejo?
Bruna: Claro amor, claro que me protege, sei lá desse jeito que eu to prefiro ficar em casa.
Felipe: Você que sabe. -ele colocou sua mão em meu cabelo e me deu um rápido beijo.
Fê me soltou e se sentou na beirada da cama novamente, colocando seu tênis, eu me levantei e joguei meu corpo em suas costas, dei algumas mordidinhas em seu pescoço.
Felipe: Se continuar assim vou nem querer sair mais -ele riu.
Fê se virou olhando pra mim , me pegou pela cintura e me deitou sobre a cama, nossos corpos coladinhos, ele começou a beijar minha boca e eu comecei a alisar suas costas, depois de um momento ele parou de me beijar e começou a sussurrar em meu ouvido me fazendo ficar toda arrepiada.
Felipe: Para de me provocar Bru.
Bruna: Quem esta te provocando ?-eu ri,
Felipe: Você mesmo, -ele mordeu um de meus lábios.
Bruna: Bobo. -selinho.
Fui tentando sair debaixo dele, mas ele segurou em meus braços prendendo eles.
Felipe: Tu não vai sair agora.
Bruna: Fê!
Felipe: Eu avisei. -eu dei um tapa no braço dele e depois ri
Bruna: Para seu idiota.
Fê começou a me beijar fazendo sua língua contorna toda minha boca por dentro, Fê ia apertando minha cintura, enquanto eu puxava seus cabelos de leve, a coisa tava ficando quente ali, os beijos estavam ficando mais gostosos e nossos corpos já estavam na mesma temperatura, as pegadas estavam ficando mais profundas, o clima foi quebrado, quando minha tia entrou no quarto.
Márcia: Lipe? -assim que ela falou o nome dele, ele levantou a cabeça olhando com seu olhar matador.
Felipe: O que ?
Márcia: Bru vai dormi aqui com você hoje.
Felipe: Isso você já sabe que ela faz sempre.
Márcia: Posso terminar?
Bruna: Pode tia.
Márcia: Obrigada. Lucia e Debora irá dormi em seu quarto Bru.
Bruna: Tudo bem tia. -eu sorri.
Márcia: Ok. -ela foi indo até a porta.
Mas não saiu, olhou pra mim e para Fê.
Márcia: Você vai sair Lipe ?
Felipe: Sim mãe.
Márcia: E a Bruna vai ficar sozinha?
Felipe: Ela não ficará sozinha vocês estão aqui. -Minha tia apenas sorriu.
Felipe: Ela não quer ir ta de doce, por isso vai ficar.
Márcia: Ela faz bem, olha a hora hein? -ela foi saindo do quarto.
Fê me olhou e eu dei um selinho demorado nele, logo em seguida ele levantou e terminou de se arrumar.Eu fiquei ali deitada olhando cada movimento dele, assim que ele terminou de se arrumar, colocou seu celular no bolso da bermuda e veio até a cama, abriu os braços, eu me levantei e pulei em seu colo, prendendo minhas pernas em sua cintura, ele me apertou contra seu corpo, e foi saindo comigo agarrada nele, desceu as escadas, Débora ainda estava assistindo televisão sozinha na sala, quando olhei pro relógio faltava pouco pra meia noite, Fê foi indo em direção a porta, abriu e saímos pra fora, eu desci de seu colo, coloquei meus braços em volta de seu pescoço, fiquei na pontinha dos pés, e ele me beijou, parecíamos aqueles casaizinhos de namoro em casa, antes de meia noite certinho, estariam se despedindo, ele foi parando com uma mordidinha em meus lábios.
Bruna: Se eu não tiver com sono te espero.
Felipe: Não precisa me esperar. -selinho.
Eu tirei meus braços do seu pescoço e logo em seguida ele foi andando, eu fiquei ali na porta olhando ele ir, não demorei muito pra entrar, fui indo até a sala onde Débora estava deitada assistindo tv, me sentei perto dela.
Bruna: Não vai dormi não ?
Debora: Já já cara, o filme ta fodão.
Bruna: Hum. -eu me levantei e fui indo até a cozinha, abri a geladeira e peguei uma maça, me encostei sobre a mesa da cozinha e fiquei ali dando umas mordidas nela, assim que terminei eu tinha percebido que tinha passado algum tempinho ali, resolvi subir pro quarto, joguei o resto da maça no lixo e fui saindo da cozinha.
Bruna: Boa noite Débora. -ela não respondeu.
Eu fui me aproximando, quando vi Debora estava lá dormindo, desliguei a tv e comecei a chama-la.
Bruna: Débora levanta , vai pra cama. -eu sussurrei.
Ela abriu os olhos me olhou , deu um sorriso e foi se levantando e indo em direção as escadas, eu fui logo atrás, ela entrou em meu quarto, e eu fui para o quarto de Fê, eu estava sem sono, me deitei sobre a cama, olhei pro relógio ao lado na mesinha e ainda era 00:45, a noite mal tinha começado, me levantei fui até o guarda roupa de Fê, enquanto eu mexia por debaixo de suas roupas acabei achando, um monte de revistas de sacanagem, Fê era esperto mais nem tanto pra esconder logo por debaixo de suas roupas, eu enfiei novamente as revistinhas pro mesmo lugar, comecei a abrir as gavetas, acabei achando varias e varias camisinhas, encontrei de tudo naquele guarda roupa até aquela minha calcinha que ele tinha catado antes de eu ir embora a alguns meses atrás, voltei a procurar e acabei achando o que eu queria, achei o Livro que Fê costumava ler, peguei ele fechei o guarda roupa, me deitei sobre a cama e comecei a ler, as horas se passaram enquanto eu lia aquele livro, quando olhei novamente no relógio já eram 03:14, eu já estava sem vontade de ler aquele livro, marquei a pagina que eu estava, deixei o livro aberto sobre a cama me levantei e fui saindo do quarto, desci as escadas, fui até a cozinha peguei um copo de aguá, e fui indo até a janela perto da porta, enquanto eu bebia a aguá, eu olhava pela janela as mínimas partículas de chuva caindo sobre o chão, a rua escura , calma, silenciosa, somente o barulho da chuva batendo sobre a janela, fazendo um som leve meio silencioso.
Márcia: Você não vai dormi ? -ela pôs a mão em meu ombro.
Bruna: Estou sem sono.-eu sussurrei.
Márcia: Se eu fosse você não esperava o Lipe chegar.
Bruna: Eu não estou esperando ele.
Márcia: E o que você esta fazendo a essa hora na janela ? Olhando os passarinhos ? Eu não sou boba querida.
Bruna: Eu não estou, é quer dizer estou, eu não quero dormi sozinha naquele quarto.
Márcia: E por isso vai ficar ai ? Esperando ele chegar? -eu fiquei quieta.
Márcia: Vamos você precisa se deitar. -ela segurou minha mão.
Eu coloquei meu copo por ali mesmo, e minha tia foi me levando até o quarto, assim que chegamos eu me deitei na cama e minha tia se sentou fazendo carinho em meu cabelo.
Márcia: Fique tranquila, você não esta sozinha aqui, durma agora meu bem. -ela beijou minha testa, enquanto minha tia acariciava meu cabelo, meus olhos foram se fechando lentamente até ficar totalmente escuro.
Márcia viu que Bruna tinha finalmente adormecido, se levantou cuidadosamente e foi saindo do quarto e indo até o seu, se deitou na cama e logo dormiu também.
O silêncio ocupou cada canto daquela casa , em um só minuto, Bruna se mexia um pouco, mas nada que acorda-se ela, as horas se passaram, faltava pouco pra amanhecer, quando Felipe vinha vindo com uns amigos, na esquina de sua casa um deles se ofereceu pra levar ele até a porta de casa, mas Felipe preferiu ir sozinho, foi caminhando até a porta, abriu ela bem devagar, Felipe tinha bebido além da conta, ele foi subindo as escadas e indo até seu quarto, tirou seu tênis e foi indo direto pro banheiro, se olhou no espelho ajeitou o cabelo, tirou sua bermuda, sua blusa e ligou o chuveiro e entrou no box, tomou seu banho, se enrolou na toalha., foi indo até seu guarda roupa a primeira coisa que ele pegou foi a calcinha de Bruna, ele olhou bem pra ela até que viu que era a calcinha dela, ele então jogou por ali e pegou uma cueca, vestiu, colocou a toalha entre seu pescoço pegou o livro que estava sobre a cama jogou longe e caiu sobre a cama, logo em seguida Felipe já estava dormindo. Já estava de manhã o escurinho no quarto de Felipe, eu abri os olhos e pensei que ainda fosse de madrugada, olhei para o lado e Fê estava dormindo com sua toalha em volta do pescoço já era mania já, eu me sentei na cama retirei a toalha, joguei no chão, me deitei novamente e nem olhei no relógio pra ver que horas era, abracei ele e dormi.
Depois de algumas horas o celular despertou, eu levantei meu braço pra poder pegar o celular na mesinha, desliguei o despertador, olhei e eram 09:00 horas, coloquei o celular embaixo do travesseiro, e comecei a cutucar o Fê.
Bruna: Fê acorda. -eu sussurrei e nada dele acordar eu já estava ficando irritada , então dei um desconto, me levantei fui pro banheiro, tomei meu banho me enrolei na toalha, sai do quarto e fui indo até o meu minha mãe e minha prima ainda dormiam, eu entrei silenciosamente fui até meu guarda roupa peguei uma calça jeans meio larga que não me incomodava e um moletom rosinha, enquanto eu ia vestindo , eu ouvi uma voz baixinha,
Débora: Prima vai sair? -ela sussurrou, eu olhei pra Debora.
Bruna: Sim , vou a clinica, -eu dei um enorme sorriso,
Débora: Que fofo quem vai com você ?
Bruna: Fê me prometeu que iria,
Débora: Ah, ok. -ela voltou a dormi,
Eu terminei de me arrumar, e fui saindo do quarto, voltei pro quarto do Fê, ele ainda estava lá dormindo
eu me sentei ao seu lado liguei a tv no ultimo volume e fiquei ali sentandoa olhando ele, não demorou muito até Fê abri os olhos e me olhar com uma cara feia.
Felipe: DA PRA ABAIXAR ISSO AÊ? -ele gritou.
Bruna: DÁ PRA VOCÊ LEVANTAR? -eu gritei.
Felipe: Levantar? -ele colocou o travesseiro em sua cabeça.
Bruna: O que você me prometeu? O que a gente marcou? -eu tirei o travesseiro, Fê ficou quieto.
Bruna: Quer que eu te lembre? Ok vamos lá então, VOCÊ PROMETEU QUE IRIA A CLÍNICA COMIGO. -eu gritei.
Felipe: Ah.
Bruna: Eu já estou arrumada, levante.
Felipe: Caralho, que saco! -ele se levantou, eu apenas sorri.
Felipe: Abaixa essa merda ou você quer ficar surda ? Ou me deixar surdo ? '-ele me olhou.
Bruna: Só vou abaixar quando você estiver dentro daquele banheiro tomando banho.
Felipe: Jaé Jaé você ta cheia de kao ultimamente. -ele foi entrando no banheiro.
Assim que Fê entrou naquele banheiro eu nem abaixei apenas desliguei a tv, como eu não era boba nem nada, abri um pouco a porta do banheiro pra ver se ele estava mesmo tomando banho e sim ele estava, eu entrei no banheiro e fiquei ali encostada na porta depois de algum tempinho ele desligou e foi saindo do box, Fê me olhou.
Felipe: Vai ficar me vigiando agora ?
Bruna: Se for preciso.
Felipe: Bru na moral' eu to com dor de cabeça, eu vou acabar xingando aquela médica lá.
Bruna: Faça isso, eu não mandei você sair ontem e beber bastante, você já tinha um compromisso comigo,ok?
Felipe: Nem falo mais nada pô.
Bruna: Então beleza. -eu sorri e fui saindo do banheiro , me sentei na cama e fiquei ali cantando só pra irritar ele, Fê saiu do banheiro e foi indo até seu guarda roupa pegar alguma roupa pra vestir, eu cantava mais e mais, aumentando o volume da minha voz bem lentamente, Fê pegou um casaco seu branco, e uma bermuda jeans, vestiu se sentou na cama e começou a colocar seu tênis eu ainda estava cantando, Fê olhou pra trás.
Felipe: Você quer me irritar é isso ? -eu ri.
Felipe: Eu não to rindo. -eu parei de cantar.
Bruna: Para de graça, se você esta com dor de cabeça, sono, a culpa é toda sua.
Felipe: Minha ?
Bruna: Ué vai falar que é minha? Fui eu que mandei você encher o pote?
Fê se levantou e foi pro banheiro me deixando falando sozinha, ele sabia que eu estava com razão, e ele era o errado, Fê começou a arrumar seu cabelo e assim que terminou foi indo até a porta, eu me levantei peguei minha bolsa, e fui indo até ele, ele foi saindo e eu logo atrás, eu olhei pra ele sorrindo enquanto ele me olhava com raiva, assim que passamos pela porta do meu quarto, no mesmo momento, Débora abriu a porta, eu e Fê olhamos.
Debora: Boa sorte lá -ela piscou.
Fê virou a cara e foi descendo as escadas.
Bruna: Brigada prima. -eu sorri e fui descendo as escadas seguindo Fê, ele me esperava ao lado de fora,
eu abri a porta, e fui saindo, fomos andando, não estava chovendo, mas estava frio, eu peguei na mão de Fê, e ele colocou sua mão em volta de minha cintura, fomos andando, no caminho, eu olhei para Fê ele não estava mais com aquela cara feia de antes, eu dei um beijinho no cantinho de sua boca e ele sorriu pra mim.Não demorou até a gente chegar na clinica, entramos e eu me sentei.
Felipe: Vou lá perguntar se a mulher chegou.
Bruna: Tá. -Fê foi indo e rapidamente ele voltou até mim.
Felipe: A diaba ainda não chegou.
Bruna: Fê?
Felipe: Ah foi mal Bru. -ele foi se sentando.
Eu me levantei e sentei no colo dele, coloquei um de meus dedos fazendo ele fazer biquinho e dei alguns selinhos nele.
Felipe: Eu odeio quando você me faz fazer essa porra de biquinho.
Bruna: Por isso que eu faço, mas em mim você gosta né?
Felipe: Em você é totalmente diferente, seu biquinho me excita. -ele falou no meu ouvido, eu sorri.
Bruna: Idiota. -eu dei um tapinha na boca dele.
Felipe: Que horas a medica marcou ?
Bruna: 10 horas. -eu sorri, Fê olhou em seu celular.
Felipe: Ainda falta 2 minutos , sacanagem Bruna.
Bruna: Para de reclamar, só por causa de 2 minutos que saco.
Felipe: Você ta muita nervosinha hoje. -ele mordeu minha bochecha.
Bruna: Sou eu né ? Como sempre tudo é eu.
Felipe: Ah Bru.
Bruna: Me deixe relaxar por favor. -eu encostei minha cabeça na dele.
Fê ficou ali balançando sua perna impaciente, enquanto eu tentava relaxar, depois de alguns minutos finalmente a médica chegou.
Felipe: Pronto Bru, a diaba chegou. -ele sorriu, eu levantei minha cabeça olhei pra ele.
Bruna: Para com isso, você adora implicar com os outros, bobão.
Felipe: Meu jeito moleque de ser. -ele riu.
Bruna: Haaam, meu moleque. -selinho.
A médica logo se aproximou
Marta: Olá?
Felipe: E aê? -ele sorriu.
Bruna: Olá .
Marta: Vamos?
Bruna: Claro. -eu me levantei.
Fê se levantou e segurou em minha mão, fomos seguindo a médica, Fê ficou ali em pé, enquanto a médica me deitava, logo em seguida ela levantou um pouco minha blusa e começou a passar uma coisa parecida com Gel, pegou uma maquina estranha e começou a passar em minha barriga.
Marta: Papai chegue mais perto para ver.
Cada parte ela ia apontando no visor que tinha ao lado, o coraçãozinho, os bracinhos, o narizinho cada parte, quando chegou nas partes intimas a médica apontou, eu olhei pra Médica acompanhando cada palavra que ela dizia.
Marta: Bom aqui. -ela apontou- é uma minhoquinha. -ela riu.
Felipe: O QUE EU DISSE? -ele gritou e riu.
Marta: É um príncipe que chegará na família. -ela sorriu.
Eu fiquei meia triste, fiz biquinho, mas estava feliz, do mesmo jeito seria meu bebê, eu via a felicidade nos olhos do Fê.
Marta: Já escolheram o nome pro príncipe ? -ela falou enquanto retirava aquele gel de minha barriga, assim que ela terminou.
Bruna: Isso é com ele.-eu fui me levantando.
Felipe: To em duvida ainda. -ele riu, Fê me abraçou e me deu um beijo.
Felipe: Eu sabia quando começou a chutar .
Marta riu e fomos saindo dali, nos despedimos da médica, e fomos saindo da clinica.
no caminho..
Bruna: quero comer churros.
Felipe: Onde eu vou encontrar churros?
Bruna: Centro. -eu pisquei.
Felipe: Ele merece. -ele sorriu e fomos andando de mãos dadas, assim que chegamos no centro la estava aquela barraquinha com deliciosos churros,
xx: OLHA O CHURROS, -ele gritou,
Eu e Fê fomos nos aproximando,
Bruna: Moço eu quero churros
xx: Quantos senhorita?
Felipe: Quantos Bru? -ele me olhou.
Bruna: Prepara 6 aê. -eu sorri.
xx: Ok.
Felipe: 6 ?
Bruna: Shiiu, -selinho.
O homem do churros rapidamente me entregou em um pacotinho lindo os 6 churros, peguei 1 de dentro do pacotinho.
Bruna: Toma Fê leva. -eu entreguei.
Felipe: Putz, ainda sobra pra mim. -eu ri.
Eu fui comendo o churros pelo caminho, eu acabei encontrando Ju e Ana, ali por perto, Fê também tinha visto.
Felipe: Não me diga que você irá até lá naquela cobra? -ele se referia a Ana.
Bruna: A Ju esta lá. -eu olhei pra ele.
Felipe: Dane-se chame ela então.
Bruna: JU -eu gritei.
Ju acenou pra mim , e veio vindo em minha direção.
Ju: Oi amor. -ela beijou meu rosto.
Ju: Oi Lipe? -ela sorriu.
Felipe: E aê Ju '
Ju: De onde estão vindo ?
Bruna: Da clinica, fomos ver o sexo do bebê.
Ju: E ?
Felipe: É um moleque pô. -ele piscou.
Ju: Own ti fofo.. se deu bem hein Lipe? -ela riu.
Bruna: Sim. -eu ri.
Felipe: Depois a gente encomenda a princesinha. -ele piscou.
Ju: Isso aê. -ela riu.
Bruna: É né?
Ju: Se entupindo de doce né dona Bruna?
Bruna: Aé né malditas tentações e desejos.
Felipe: Vamos Bru? -ele me olhou.
Bruna: Vamos.
Felipe: Flw aê Ju.
Bruna: Estamos indo Ju. -beijo na bochecha.
Ju: Ta bom beijos .
Eu e Fê fomos andando, e logo chegamos em casa, assim que entramos, demos logo de cara com a Débora com um mini shortinho, eu coloquei minha mão tampando o olho de Fê e fui empurrando ele até a escada.
Márcia: Oi queridos , como foi lá ?
Lucia: É menina ou menino ?
Bruna: Depois eu falo com vocês. -eu fui subindo as escadas com Fê.
Felipe: Que isso Bru?
Assim que entramos no quarto eu tirei minha mão do rosto dele.
Felipe: Pode me dizer o que foi isso ?
Bruna: Espere um minuto eu já volto, fiquei ai. -eu fui saindo do quarto.
Fê se sentou na cama não entendendo, eu fui descendo as escadas e indo até a Debora,
Márcia: O que foi aquilo querida ? -eu olhei pra Debora.
Bruna: Debora eu quero te pedir um favor.
Debora: Pode falar prima.
Bruna: Enquanto Fê estiver aqui em casa não quero que você fique desfilando desse jeito de shortinho curtinho.
Debora: Ah desculpe , eu nem me liguei.
Márcia: Oh, você tem toda razão Bru.
Lucia: Você sabe como ela é né minha pequena , em casa só anda assim.
Bruna: Eu sei mãe, mas eu sei como o Fê esta entende? Eu não confio muito.
Lucia: Débora vai colocar outro short.
Debora foi subindo as escadas.
Bruna: É tipo, não tenho nada contra eu adoro minis short, mas é melhor assim.
Lucia: Você esta coberta de razão minha pequena.
Bruna: Obrigada. -eu fui subindo as escadas e indo para o quarto de Fê, eu vi que Débora não tinha gostado muito em ter que trocar de roupa, mas eu estava na minha casa e ela só era visita ali e eu sei que todas as meninas sente um certo foguinho quando ver Fê, eu fui entrando no quarto e Fê estava lá sentado.
Fechei a porta.
Felipe: Pode me dizer agora ?
Bruna: A minha prima estava com um shortinho curto só isso. -Felipe riu.
Felipe: Eu não ia olhar pra ela .
Bruna: Te conheço Fê. -Fê me puxou pela cintura.
Bruna: Eu disse pra ela que não queria, e ela disse que nem se ligou de você.
Felipe: Ah ela ta de kao, ela faz isso pra poder chamar minha atenção. -ele sorriu.
Bruna: Não eu não acho, mas sei lá ela é acostumada a andar assim, mas eu sei que você esta pronto pra atacar qualquer uma.
Felipe: Qualquer uma não.
Bruna: Qualquer uma sim, qualquer uma que te der mole eu sei que tu come.
Felipe: Nada haver amor.
Bruna: Esta escrito na minha testa, idiota ?-eu sorri.
Felipe: Hum deixa eu ver? -ele olhou pra minha testa.
Bruna: Para de ser debochado. -eu dei um tapinha nele.
Felipe: Ué você perguntou, vamos parar.. vamos esquecer sua priminha e vamos namorar um pouquinho.
Bruna: Hm deixa eu pensar. -eu botei o dedinho na boca.
Felipe: Pra que pensar ? -ele me deitou na cama, eu ri, Fê deitou em cima de mim.
Felipe: Pode deixar que por enquanto não vou fazer nada além. -ele sussurrou.
Bruna: Espero. -eu ri.
Fê começou a me beijar, uma de suas mãos segurando meu rosto e outra apertando minha coxa.
Felipe: Eu não to aguentando mais cara.
Bruna: Fê? -Fê me olhou.
Felipe: Se a gente não pudesse fazer isso, a médica já teria dito.
Por um momento ele estava certo, a médica não tinha proibido 'Sexo' só tinha proibido estresse eu fiz uma carinha de 'vem com tudo', eu mordi meus lábios e Fê já tinha até entendido, ele voltou a me beijar, um beijo mais quente , profundo, ele foi abrindo o zíper da minha calça, enquanto nossos lábios ainda estavam coladinhos ele estava em desespero eu fui tirando a blusa dele e dando mordidinhas no em seu pescoço , Fê tirou minha blusa com bastante velocidade, e logo em seguida tirou sua bermuda e sua cueca.
Enquanto ele tirava minha calcinha ele fazia algumas carinhas que estava me deixando louca, eu dei umas arranhadinhas em seu peito, deixando minha marca, a camisinha já estava em seu membro e finalmente ele ia começar, Fê abriu minha pernas, e começou a colocar seu pau dentro de mim bem lentamente eu arranhava as costas dele , eu mordia meu lábios eu gemia baixo, o prazer já estava passando do corpo dele para o meu, enquanto ele enfiava em mim, eu respirei fundo. Fê me olhou.
Felipe: Você esta bem Bru?
Bruna: Eu não estou me sentindo bem nessa posição.
Felipe: Qual posição você prefere ? De lado ?
Bruna: Não sei.. tenta de lado.
Fê foi tirando seu membro de dentro da minha bct, eu me deitei de lado e ele se deitou atrás de mim, eu peguei o travesseiro e coloquei em minha barriga agarrando ele, Fê levantou um pouco minha perna e começou a enfiar seu membro dentro de mim, estava sendo uma nova experiência, tirando o Di que 'não foi sexo com vontade',Foi com o Fê a única pessoa que eu transei com bastante vontade eu nunca tinha feito sexo naquela posição, agora o Fê, eu nem botaria minha mão no fogo o passado dele condenava, ele estava fazendo direito me dando prazer do mesmo jeito que me dava em outras posições, ele ia penetrando em mim, e ao mesmo tempo suspirando em meu pescoço, eu gemia baixinho e afundando minhas unhas naquele travesseiro, eu já estava ciente que a qualquer momento poderia rasga-lo, Fê ia enfiando mais e mais rápido.
Bruna: MAIS. -eu gritei.
No mesmo momento Fê colocou a mão em minha boca.
Felipe: Não precisa gritar é só pedir com carinho. -ele sussurrou.
Ainda virada de lado eu passava minha mão pelo pescoço dele, Fê ia aumentando a velocidade cada vez mais, a cama já estava até dançando por baixo de nós. Fê foi segurando em minha cintura me puxando com mais pressão em seu pau, ele ia penetrando fundo bem fundo, estava bastante gostoso, depois de algum tempo, ele foi tirando seu pau de dentro de mim.
Felipe: Vou gozar -e assim que ele tirou de dentro de mim, gozou, ele foi tirando a camisinha, e eu fui lambendo seu pau todinho, enquanto eu lambia Fê enrolou sua mão em meu cabelo e puxou.
Ele se levantou foi até o banheiro, e logo em seguida voltou com outra camisinha em seu membro bem ereto,eu estava ali em pé, Fê se sentou na cama, e me olhou.
Felipe: Vem sentar no meu colinho? -ele mordeu os lábios.
Eu fui me aproximando e Fê me puxou pela cintura, me sentando em seu colo, tudo entrou bem direitinho, eu senti um pouquinho de dor por causa da pressão que ele me fez sentar, enquanto eu rebola e quicava em cima dele, Fê ia segurando meu cabelo, lambendo minhas costas e indo até o pescoço, aquilo estava me deixando toda arrepiadinha, ele apertava minha cintura me fazendo quicar no ritmo que ele queria bem rápido, eu já estava cansada continuei rebolando em seu pau com bastante vontade até que eu sentia aquele liquido a ponto de sair pra fora, eu parei de quicar e gozei me levantei do pau de Fê e ele me jogou na cama, começou a lamber toda a minha bct, lambidinhas que estava me fazendo gemer de tanto prazer,assim que ele terminou foi subindo lambendo todo meu corpo até a boca, e me beijou, chupando toda minha língua, ele foi parando o beijo entre selinhos e se levantou, eu fiquei ali deitada com minha cabeça caída pra fora da cama, Fê estava tomando banho enquanto eu estava ali me recuperando, assim que Fê terminou, colocou uma bermuda e veio vindo em cima de mim, seus cabelos molhados pinguando sobre minha barriga,ele beijou meu pescoço.
Felipe: Ainda não se recuperou? -ele mordeu minha orelha.
Bruna: Ai já vou tomar banho. -eu beijei ele.
Fê jogou seu corpo pro lado, colocou seu braço atrás do pescoço, enquanto eu ia me levantando Fê me olhava, fui até a porta do banheiro olhei pro Fê enquanto ele me olhavam eu mandei um beijo pra ele, ele apenas deu o sorriso safado entao eu entrei e fui indo tomar meu banho enquanto eu tomava o banho Fê estava deitado lá olhando pro nada, assim que terminei de tomar meu banho, coloquei um shortinho uma blusinha de frio e um par de meiam fui indo em direção a cama, me deitei ao lado de Fê e ele me abraçou.
Trocamos alguns carinhos até que dormimos.
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