2 meses depois.
Nada de ligações nada de noticias, eu passava dias e noites naquele quarto chorando, eu já não comia direito, eu não estava ligando pra nada, eu não sabia onde Fê estava, com quem estava, o que estava fazendo, ele tinha sumido como uma poeira levada pelo vento, tudo aquilo estava acabando comigo, eu estava perdendo a vontade de viver. Todos estavam bastante preocupados com meu estado, para uma gravida, somente o que eu queria era Fê ao meu lado nesse momento, me acordando com seus beijos, sentindo seu corpo junto com o meu, sentindo a sua respiração. Eu ficava noites acordando de madrugada pra ir até a janela e ver se ele estava lá ao lado de fora da nossa casa, apesar de tudo eu amava ele.
O que seria de mim daqui a anos se ele não voltasse ? O que seria do nosso filho? Eu não iria suportar.
Eu estava deitada , quando minha tia abriu a porta e foi entrando no quarto com uma bandeja de café da manhã, e um embrulho, durante esse tempo Di tentava me agradar com vários presentes pra mim e para meu bebê, esses 2 meses foi o que eu mais recebi apoio dos meus amigos.
Marcia: Oi minha querida.
Eu olhei pra ela em silêncio.
Marcia: Bru, você precisa se alimentar.
Bruna: Eu não quero.
Marcia: Tem presente pra você.
Bruna: NÃO QUERO PRESENTES. -eu gritei.
Marcia: E se eu te disser, que é de uma pessoa muito importante pra você ?
Qual seria a pessoa mais importante ? Fê
Bruna: Me dá ? -eu estendi a mão.
Marcia: Só se você pelo menos beber esse copo de vitamina. -ela sorriu.
Eu rapidamente peguei o copo e virei de uma vez só e finalmente minha tia me deu o embrulho, um papel prata, com uma fitinha preta, eu abri rapidamente e logo vi o papel com a letra mais linda e perfeita da face da terra.
" Eu não me esqueci, 5 meses de gravidez, eu estou morrendo de saudade, to tentando a cada dia não pensar em você, mas ta difícil, em 1 segundo distraído sua imagem já vem na minha cabeça, eu tentei não manter contato esses 2 meses, me desculpe. Eu acho que esta sendo melhor assim, não quero te fazer sofrer, eu te amo muito nunca se esqueça disso, se cuide e cuide do nosso Kauãn, manda um beijo pra dona Márcia e diz que amo muito ela, Felipe."
"Esta sendo melhor assim? Não quer me fazer sofrer ?" -eu pensei.
Eu já estava chorando.
Márcia: O que diz no papel? -eu dei o papel a ela.
Bruna: Ele não se esqueceu de mim nem do nosso filho.
Minha tia foi lendo aquele papel enquanto eu chorava, naquele papel não existia data de volta, nenhum telefone, nada.
Márcia: Você não sabe a falta que ta fazendo. -ela pressionou o papel em seu peito.
Eu peguei o embrulho e ali havia , um conjunto' bonezinho, blusinha e um shortinho' do time dele
Fluminense ', e um ursinho com um pequeno coração na mão escrito EU TE AMO, eu abracei o ursinho, o cheiro do Fê estava nele, minha tia ficou olhando, eu peguei o conjunto e coloquei sobre a cama, minha tia olhou com seus olhos brilhando como águas cristalinas, eu coloquei minha mão na barriga, enquanto ele mexia dentro de mim.
Bruna: Kauãn. -eu sussurrei.
O momento foi interrompido quando minha mãe e Débora entraram no quarto, minha mãe já iria embora.
Lucia: Minha pequena, você tem certeza que não quer ir com a gente ?
Bruna: Eu não quero mãe.
Lucia: Vai ser melhor pra você, você esta sofrendo demais aqui.
Débora: Lá você terá a gente, suas antigas amigas que você deixou lá, todos pra cuidar de você.
Bruna: Eu já disse que não vou, meu lugar é aqui perto do Fê.
Lucia: Você nem sabe se ele voltará.
Bruna: Ele vai voltar, eu sei que vai.
Minha tia ficou sentada ao meu lado ouvindo tudo sem dizer uma palavra.
Lucia: Eu não vou insistir, quando você coloca uma coisa na cabeça ninguém tira, eu só espero que você não se arrependa de nada daqui pra frente.
Bruna: Me arrepender? Essa é uma palavra que esta longe de passar pela minha língua, eu nunca vou me arrepender de esta completamente apaixonada por ele.
Lucia: Tudo bem minha pequena. -ela deu um beijo em minha testa- eu sempre vou esta junto com você, mesmo Longe.
Bruna: Eu sei mãe.
Minha mãe foi indo abraçar minha tia e Débora veio falar comigo.
Débora: Tu sabe que eu te amo muito né ? -eu ri.
Bruna: Eu também te amo muito. -nos abraçamos.
Márcia: Pode deixar que eu vou cuidar dela.
Lucia: Eu sei que você vai cuidar, muito melhor que eu.
Márcia: Pode ter certeza.
Minha mãe foi indo em direção a porta com minha tia logo atrás dela.
Lucia: Não vai me levar até a porta mocinha ? -ela me olhou.
Bruna:Claro. -eu me levantei
Débora me abraçou e nos fomos saindo do quarto, descemos as escadas indo até a porta, o táxi já esperava elas, Débora me deu um beijo na bochecha e foi entrando no carro, minha mãe abriu os braços e eu me envolvi neles, um abraço forte.
Lucia: Eu vou, mas assim que meu netinho nascer eu estarei aqui. -eu chorei. -você é a coisa mais importante da minha vida.
Bruna: Eu te amo muito mãe.
Lucia: Eu também meu amor. -ela alisou meu cabelo.
Ela me soltou e sorriu pra mim limpando as lagrimas que estavam em seus olhos, eu respirei fundo e abracei minha tia, minha mãe foi entrando no carro e assim que ele saiu dali, eu já estava sentindo falta dela.
Márcia: Não fique assim, eu estou aqui.
Bruna: O vazio continua aqui dentro tia, eu quero o Fê de volta.
Márcia: Eu também quero, eu não faço idéia de onde ele esteja, o celular dele sempre cai na caixa postal, eu não sei.
Bruna: O que ele pretende com isso tudo ? Ele quer me matar é isso ?
Márcia: Não diga isso.
Bruna: Eu sinto muita falta, a única coisa que eu queria aqui era ele.
Márcia: Vamos entrar. -ela foi me guiando, assim que entramos o telefone começou a tocar, minha tia foi atender, eu fiquei ali na esperança que fosse ele.
Bruna: É ele?
Márcia: Não meu bem.
Eu fui subindo as escadas e indo para o quarto, encostei a porta e fui indo em direção ao guarda roupa dele, peguei uma camisa e comecei a cheirar, eu precisava sentir o cheiro dele, mesmo não sendo tão real, mesmo não sendo de sua pele mesmo, peguei a nossa foto que estava na mesinha do pc, me deitei na cama e fiquei passando meu dedo sobre o rosto dele na foto, meu celular começou a tocar, e eu atendi.
Bruna: Alô ?
Diego: Bruna?
Bruna: Oi Di,
Diego: Como você ta?
Bruna: Como eu deveria esta? Péssima!
Diego: Nenhuma noticia ?
Bruna: Hoje eu recebi apenas um presente e um bilhete, mas nada me dizendo onde ele estaria.
Diego: Putz, eu te liguei pra chamar você pra da uma volta sei lá. Sai um pouco dessa casa.
Bruna: Outro dia.
Diego: Flw então.
-ligação finalizada-
SEMANAS DEPOIS
Quase se completando 3 meses sem ele, a angustia só aumentando cada vez mais, o sangue parando de correr sobre meu corpo lentamente, estava faltando ar pra mim, estava quase amanhecendo quando Felipe , subiu na arvore e foi entrando pela janela do meu quarto onde eu estava dormindo, Felipe foi indo sem fazer barulho, colocou sua mochila sobre o chão, puxou a cadeira de seu computador e colocou ao lado da cama, se sentou e ficou ali em silêncio, observando Bruna, as horas foram se passando. Felipe se levantou e foi indo até a janela, mesmo de longe ficou olhando para ela, estava chovendo forte muito forte, o vento frio entrando pela janela que me arrepiou e me fez acordar, eu abri meus olhos bem devagar e vi Fê em pé perto da janela, eu esfreguei minha mão no rosto.
Felipe: Acordou? -ele sussurrou.
Bruna: Eu estou sonhando ainda?
Felipe: Boba, não. -ele riu baixinho.
Eu fechei os olhos novamente e em seguida abri e vi o Fê novamente ali, quando eu vi que não era sonho e que realmente ele estava ali, eu me levantei rapidamente e corri até ele, ele me abraçou e me beijou.
Fê foi colocando sua mão por dentro de meu cabelo, e sem seguida parou o beijo.
Felipe: Você nem imagina o quanto estava fazendo falta, seu beijo, tocar em você. -selinho.
Bruna: Porque você não voltou logo ? Porque esperou completar quase 3 meses? Por quê ?
Felipe: Eu achei que seria melhor.
Bruna: Não foi melhor, eu sofri bastante sem você aqui perto de mim.
Felipe: Eu não estava longe, eu estava um pouco perto, te olhava de longe, a vontade era te agarrar correr te beijar, mas eu não podia.
Felipe: Esse tempo todo não sai de perto de você. -eu sorri.
Felipe: Quero que você me perdoe por tudo.
Bruna: É claro. -eu encostei minha cabeça em seu peito.
Dava pra escutar seu coração com batidas aceleradas, o cheiro dele de verdade o que eu precisava.
Bruna: O que você fez esse tempo todo?
Felipe: Pensar em você e no nosso Kauãn. -ele riu.
Minha tia foi entrando no quarto e não tinha visto Fê ali.
Márcia: Parece que hoje você esta alegre estou ouvindo risadas. -ela virou e deixou o copo de suco cair no chão, ela teve a mesma reação que eu, talvez achasse que estava ficando louca.
Felipe: Sou eu dona Márcia.
Márcia: Felipe meu filho. -ela foi andando, eu sai de perto do Fê e ele agarrou minha tia, abraçando ela, os dois choravam bastante, eu fui me aproximando e abracei eles também, um abraço triplo.
MESES DEPOIS.
Hoje era um dia normal comum, Fê estava deitado comigo, assistindo tv, minha tia havia saído com seu marido, eu parecia uma baleia gigantesca, eu estava completamente larga, eu já não me reconhecia mais, meu quarto já não era mais meu, agora era de Kauãn, de rosa se transformou em azul, berço estampado com bichinhos, Guarda-roupa, com varias roupinhas dentro, as roupinhas Fê fez questão de escolher, diz ele que o filho dele seria igual o pai no estilo, fotos de mim gravida penduradas na parede, o quarto estava lindo,eu já contava os dias, pra ver Kauãn em meus braços, sua pele macia como de todos os bebês, seu cheiro, eu viajei ali, enquanto Fê assistia a seu filme, me levantei e fui indo até a cozinha.
Felipe: Bru ?
Bruna: To na cozinha.
Felipe: Já vai comer ?
Bruna: Eer.
Eu abri a geladeira e peguei o pote de sorvete de morango que Fê havia comprado pra ele, fui indo pra sala me sentei no sofá e comecei a comer todo aquele sorvete, assim que terminei reparei que Fê estava me olhando, eu olhei pra ele.
Bruna: O que ? '
Felipe: Parabéns. -ele sorriu, eu fiquei sem entender.
Bruna: Ham ? Hoje não é meu aniversario. -eu ri.
Felipe: Parabéns você acaba de detona o meu pote de sorvete.
Bruna: Ah.
Eu tive que mentir se não ele iria me xingar de tudo quanto era nome, ele ficou me encarando.
Eu olhei pro pote de sorvete.
Bruna: Oh! Aonde eu estava com a cabeça pensei que fosse o meu.
Felipe: Que seu? -ele riu- tu menti mal pra caralho.
Fê me agarrou e começou a me encher de beijos.
Bruna: Eu sei que se eu pedisse você não iria dá. -ele riu.
Felipe: Claro que eu ia dá, mas iria querer algo em troca.
Bruna: Pode ir parando. -eu afastei ele.
Felipe: Relaxa, isso só vai depender de ti. -ele sorriu.
Fê se deitou, e eu me deitei atrás agarrando ele.
Felipe: Pô, essa barriga aê ta me empurrando, vô acabar caindo no chão. -ele riu.
Bruna: Ah. -eu me virei, fique de barriga pra cima, Eu e Fê ficamos conversando sobre varias coisas, as horas voaram, e quando vimos já era de noite, eu fui subindo para o quarto, peguei minha toalha , e fui indo para o banheiro. Fê foi subindo as escadas e indo pro quarto logo em seguida, se sentou na cama e ficou esperando eu sair do banheiro, assim que sai do banheiro enrolada na toalha , fui indo até o guarda roupa e peguei minha camisola na mesma hora, Fê puxou minha toalha me deixando só de calcinha, eu olhei pra ele e ele puxou meu cabelo, eu gritei, Fê me puxou pra perto, ainda segurando meu cabelo.
Bruna: Ta me machucando Fê.
Ele ignorou minhas palavras, me deitou sobre seu colo e começou a me beijar, sua mão apertando minhas coxas e eu dando leves suspiros, eu não estava nem um pouco afim, eu sabia que Fê estava fervendo e se me pegasse iria fazer um estrago, eu parei de beijar ele e coloquei meu dedo em seus lábios.
Bruna: Para tá?
Felipe: Ah Bru. -ele fez biquinho, eu olhei pra ele e sorri, ele levantou suas mãos, e ficou me olhando, eu fui me levantando e vestindo minha camisola.
Felipe: Vou tomar um banho então né?
Bruna: É vai , vai apagar esse fogo. -eu ri.
Quando olhei Fê já estava no banho, me sentei na cama e comecei a pentear meu cabelo e logo Fê foi saindo daquele banheiro, colocou uma bermuda secou o cabelo e pulou em cima da cama colocando um de seus braços em volta da minha barriga, eu comecei a passar o hidratante no corpo.
Felipe: Pra que passar esse bagulho? Daqui a pouco tu já vai dormi porra.
Bruna: Pra ficar cheirosa pra você.
Felipe: Ui delicia, eu te aconselho a não dormi comigo hoje.
Bruna: Eu não tenho medo de você.
Felipe: É melhor ter Bruninha. -ele piscou.
Bruna: Não me assusta nenhum pouco.
Felipe: Jaé então. -ele se deitou na cama.
Felipe: Depois que minha mãe se ajuntou com aquele cara, ela nem avisa se vai dormi em casa mais.
Bruna: Ta com ciúme é ? -eu ri.
Felipe: Ciúme ? Pra que vou ter ciúme se eu tenho minha mulher em casa?
Bruna: Bobinho. -selinho.
Assim que eu terminei de me arrumar para dormi, eu me deitei ao lado de Fê, eu estava com bastante sono mas antes eu queria comer.
Bruna: Fê quero açaí.
Felipe: Ta de zuação né ?
Bruna: Não.
Felipe: Vai me fazer ir na rua é isso mesmo ?
Bruna: É. -eu sorri e sem bater boca Fê se levantou pegou a chave da moto e foi saindo do quarto, eu fiquei ali deitada, esperando ele, eu não ia dormi sem antes comer o açaí. Depois de algum tempo Fê entrou naquele quarto com um copão de açaí , parecia bem delicioso, ele me entregou e foi se deitando enquanto eu comia, assim que terminei coloquei o copo no chão e me deitei. Pra me manter segura eu fiz uma barreira com 1 travesseiro atrás de minhas costas.
Felipe: Faz isso mesmo. -ele riu e eu sorri e não demorou muito pra eu adormecer. Fê me cobriu e logo adormeceu também. As horas se passaram e era de madrugada quando de repente eu comecei a sentir muitas dores, não era chutes, era dor mesmo.
Bruna: AAI. -eu gritei e me sentei colocando a mão em minha barriga, a dor aumentava cada vez mais, uma dor horrível.
Bruna: FÊ -eu gritei.
Fê não acordou, eu estava nervosa não sabia o que estava acontecendo, eu dei um tapão nele, que rapidinho ele me olhou.
Felipe: O que é Bru ?
Bruna: TA DOENDO. -eu gritei.
Felipe: O que dói ?
Bruna: MINHA BARRIGA.-eu gritei.
As dores ia aumentando e Fê não fazia nada apenas me olhando assustado.
Bruna: Faz alguma coisa .
Eu senti uma coisa molhada por baixo de mim, a bolsa tinha estourado meu bebê estava a ponto de nascer.
Bruna: Fê ele vai nascer me leva pro hospital.
Felipe: Respira aê.
Eu fiz o que ele disse comecei a respirar fundo, Fê me pegou no colo e foi saindo rapidamente do quarto, desceu as escadas e foi indo em direção a porta, saiu e por sorte um taxi estava passando na hora, ele viu o desespero de Fê e parou, Fê me colocou dentro do carro e logo entrou, eu respirava fundo, eu já estava suando.
Felipe: Pro hospital. -Rapidamente o taxista , correu com aquele carro.
Bruna: Fê eu não sei se vou aguentar.
Felipe: Aguenta aê moleque, espera chegar no hospital.
Felipe: Se acalma Bru. -selinho eu fiquei respirando fundo.
Assim que chegou no hospital, Fê foi me pegando no colo e me tirando do carro, nem pagou o taxista, saiu andando rapidamente e foi entrando no hospital, a primeira enfermeira que ele viu ele parou, explicou que o bebê estava quase nascendo, a enfermeira foi me levando. Felipe ficou ali, ele não sabia oque fazer se ligava pra mãe ou se ficava ali andando de um lado pro outro, eu respirava enquanto aquela enfermeira me levava, as dores eram como choques elétricos bem dolorosos.
Bruna: AAAAH. -eu gritei.
Enfermeira: Se acalme.
Bruna: Como você quer que eu me acalme ? -respira- Você esta cega? Não percebeu que meu filho vai nascer?
Assim que chegamos naquela sala, ela foi me deitando naquela cama, de repente a dor ficou fraquinha mais não parou, Felipe pegou seu celular e começou a discar os números.
Felipe: Mãe, mãe é urgente.
Márcia: Oi meu filho, o que houve ?
Felipe: Bruna esta aqui no hospital, a bolsa estourou.
Márcia: Oh, eu estou indo para ai.
-ligação finalizada-
Eu queria que fosse tudo natural, eu preferia o normal, eu nem queria imaginar sentir algo me cortando, ele já tinha avisado que se não desse por um teria que optar pelo outro, o médico estava ali com suas assistentes, ele mandava eu fazer força, bastante força e respirar o máximo que eu pudesse, eu fui fazendo tudo de acordo com oque ele dizia, de onde eu iria tirar tanta força? eu precisava de forças, Fê foi entrando naquela sala e eu nem tinha percebido por causa da roupa e a mascara que ele estava usando, ele segurou em minha mão.
Felipe: Vai ficar tudo bem, chegou a hora desse moleque sair dai. -ele sussurrou, eu sorri.
Depois de gritos e mais gritos, dores e mais dores, um minuto de silêncio e eu ouvi o choro, o choro do meu bebê, as 8:00 horas da manhã foi a hora que Kauãn nasceu, respirando fundo, eu virei meu rosto tentando olhar todos que estavam ao meu redor, o Médico com meu pequeno príncipe nos braços, Fê próximo ao medico, com seus olhos brilhando, um sorriso imenso em seu rosto.
Bruna: Me dê ele. -eu sussurrei.
O médico veio vindo até mim e me deu aquela pequena criança, tão frágil, ele colocou Kauãn em meus braços e eu pude sentir a pele dele, quentinha como se tivesse saído de dentro de um forno em mínima temperatura, sua mãozinha macia e pequena, seu rostinho angelical, o sangue em seu rostinho, sua pele em um tom branquinho como neve, Fê encostou a pontinha de seu dedo sobre a bochecha de nosso pequeno príncipe, eu olhei pra ele e sorri enquanto as lagrimas deslizavam sobre minha pele.
Bruna: Tão Lindo.
Felipe: Nosso moleque. -ele sussurrou.
Bruna: Nosso Kauãn. -eu sorri.
O tempo para que eu pudesse ficar com meu bebê foi pouco, a enfermeira logo foi tentando pegar ele de meus braços, enquanto eu implorava para ela deixa-lo ali comigo.
Felipe: Ele precisa ir Bru.
Bruna: Não.
Felipe: Ele precisa. -ele beijou minha testa.
eu deixei meus braços imóveis, enquanto a enfermeira retirava Kauãn, e logo saiu por aquela porta;eu fiquei em silêncio enquanto a enfermeira terminava de fazer seu trabalho, eu acabei dormindo Fê me olhou e foi saindo também, se sentou sobre a cadeira na cantina do hospital, e começou a chorar, ele estava feliz muito feliz por ver seu segundo amor.
Q maravilha, trai ela, e dps simplesmente decidir ir embora, e ela aceita dr boa.. muitoo vacilão.
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