26° Capítulo

Dia seguinte.
Acordei com o vento frio que vinha da janela, meus pés estavam hiper gelados, eu me levantei e fui até meu guarda roupa, peguei 1 par de meias as primeiras que eu vi ao me alcance, e peguei uma bermuda e um casaco meu pretinho, Coloquei as meias em meu pé e vesti a bermuda e o casaco, em seguida fui até a janela olhei o céu cinzento escuro, a rua com o chão úmido e o cheirinho de chuva, por breves segundos eu fiquei ali parada olhando aquele céu horrível pálido, fechei a janela, corri pra cama, me cobri e fiquei ali pensando, eu não queria ficar ali olhando pro teto me levantei, sai do quarto e fui indo até o quarto do Fê o ar condicionado estava ligado, quando entrei no quarto dele parecia até que eu estava dentro de um congelador, estava estupidamente frio, quando olhei Fê estava todo esticado naquela cama só de cueca '
"como pode? ele não senti frio?" -eu pensei e fui indo até a cama, assim que eu ia deitando Fê levantou a cabeça e me olhou parecia que ele até sentia minha presença, mesmo não fazendo barulho.
Bruna: Eu te acordei?
Felipe: Seu cheiro me despertou. -eu sorri.
Fê virou e abriu seus braços para que eu pudesse me confortar em seu corpo, eu deitei em seus braços, ele começou a fazer carinho em meu cabelo, mesmo com casaco eu estava com frio ali.
Felipe: Sentindo frio? -ele sussurrou.
Bruna: É, sim.
Fê deu uma leve risada, e puxou a coberta para me cobrir, ele jogou uma de suas pernas por cima da coberta e tornou a fazer carinho em meu cabelo.
Bruna: Como é possível você esta quase pelado e não sentir frio?
Felipe: Eu já te expliquei o porquê.
Bruna: Nem cola aquilo, você ser quente, mesmo assim você já viu em que temperatura esta esse quarto?
Felipe: Para de ser frienta cara. -ele beijou meu cabelo.
Bruna: Você só pode ter puxado seu pai, ele dever ser bem calorento porque minha tia é frienta igual a mim.
Felipe: Nem sei Bru. -eu senti que ele não queria falar naquilo, eu respeitei.
Felipe: Esta se sentindo bem ?
Bruna: Sim, quer dizer só com umas dores básicas, nas costas.
Felipe: Hum, vai passar.
Eu virei para ver seu rosto, ele me abraçou, e eu comecei a dar selinhos nele e mordidinhas de leve em seus lábios, sua mão estava em minhas costas e foi descendo até minha bunda, e foi retornando até minha cintura.
Bruna: Minha vida é você Felipe Andrade. –eu sorri.
Fê colocou sua mão em minha nuca encostando nossos lábios, sua língua foi invadindo minha boca de um jeito especial, a cada dia que passava Fê conseguia me deixar mais apaixonada por ele, ele era apenas meu primo, o pai do meu futuro bebê, o amor da minha vida. Eu acabei dormindo ali, Fê aproveitou e se levantou, colocou uma bermuda, pegou a chave de sua moto, saiu do quarto bem devagar, assim que saiu foi indo até as escadas e desceu ela correndo, ligou a moto, acelerou bastante e foi indo em direção a casa de Bia.
Chegando lá, Fê foi parando a moto, desceu e começou a chamar.
Felipe: Bia. -ele gritou.
Bia estava com alguma loção no rosto, olhou pela janela e assim que viu que era Felipe correu para seu banheiro retirou toda a loção e foi correndo até a porta, ela foi abrindo a porta com um sorriso enorme e foi chegando perto de Felipe.
Bia: Eu sabia que não ia demorar muito até você vim aqui na minha porta me pedir pra voltar.
Felipe: Quem disse que eu vim pedir pra voltar ? -Bia riu.
Bia: Você não me engana.
Felipe: Sobe ai Bia.
Bia subiu em cima da moto de Felipe, Felipe ligou a moto, e logo saíram dali, Felipe pegou a estrada em direção a sua casa, ele correu bastante naquela moto, quando chegaram, Felipe foi parando a moto.
Bia: Logo na sua casa hum to gostando. -ela riu.
Felipe desceu da moto e puxou Bia pelos cabelos.
Bia: Quando você começa assim puxando pelo cabelos eu até delírio, eu já estava até sentindo falta.
Felipe puxou mais forte , ele não estava de brincadeira e Bia acabou percebendo, Felipe foi puxando Bia até a porta da sua casa, ele tocou a campainha e sua mãe atendeu.
Márcia: O que é isso Felipe ? Você deve esta machucando ela.
Bia: Me solta Lipe ta me machucando.
Felipe: Machucando ela ? Mãe chama a Bruna por favor.
Márcia: Pra que?
Felipe: CHAMA ELA. -ele gritou.
Márcia começou a chamar por Bruna que logo veio descendo as escadas enquanto prendia seus cabelos.
Bruna: O que tia ? -eu falei enquanto ia me aproximando, ela abriu toda a porta, e deu pra eu ver claramente Fê segurando brutalmente no cabelo da biscate da Bia, eu ria por dentro.
Fê ainda puxando o cabelo de Bia, levantou o rosto dela pra ela me olhar perfeitamente, as lagrimas ia descendo sobre o rosto de Bia, lagrimas de ódio bastante ódio.
Felipe: Bia, pede perdão pra minha namorada.
Bia:PORQUE EU PEDIRIA SEU BRUTO? -ela gritou.
Felipe: NÃO SE FAÇA DE BOBA PORQUE LOUCA VOCÊ JÁ É, VOCÊ QUASE MATOU O BEBÊ DA BRUNA, O MEU FILHO. -ele gritou-
Bia: VOCÊ TEM PROVAS QUE FOI EU? SE TIVER ME MOSTRE QUE EU QUERO VER. -ela gritou.
Eu via nos olhos de Bia a vontade dela de agarrar no meu pescoço, eu não estava com nenhum medo dela, eu não sentia medo quando Fê estava perto de mim, realmente Felipe não tinha provas de que foi ela, ele acreditava em mim só que seria nossa palavra contra a dela, só quem viu ela me empurrando foi eu e as amiguinhas dela.
Felipe: Você dá sorte que eu não tenho provas, se não você estava fudida sua cachorra. -ele se virou e jogou bia, no chão na rua, Bia jogou seu cabelo pro lado pra poder olhar pro rosto de Felipe.
Bia: Você vai se arrepender de ter feito isso comigo e logo na frente dessa idiota, escrota da sua priminha.
Fê ao mesmo tempo foi indo até Bia, com uma de suas mãos segurou o queixo de bia apertando bem forte.
Felipe: Ela pode ser tudo isso que você disse, mas você nunca será igual a ela, igual a mulher que eu amo. -ele soltou a Bia e deu as costas, veio vindo até mim, passou suas mãos pela minha cintura me deu um selinho e fomos entrando pra dentro de casa.
2 meses depois.
Eu estava com exatamente 3 meses de gravidez, minha barriga estava parecendo uma bola bem arredondada LINDA, meu seios estavam inchados e um pouco grandes também, o dia estava chuvoso, eu estava deitada com Fê em sua cama quando ele de repente foi subindo em cima de mim lentamente, começou beijando meu pescoço, apertando cada parte de mim, com bastante cuidado, ele foi abrindo o ziper do meu casaco, e começou a passar a mão em meus seios, logo em seguida foi abaixando o top que eu estava embaixo do casaco e indo com sua lingua até meus seios, mordiscava os bicos, e ao mesmo tempo dava lambidinhas, eu sentia seu corpo bastante quente, o fogo queimando por dentro do corpo dele, ele virou agarrado comigo me colocando por cima, ele foi passando suas mão pela minha cintura e indo até a coxa apertando elas, eu já sentia o volume crescendo por baixo de mim.
Felipe: Eu tentei, mas não dá. -ele sussurrou em meu ouvido.
Fê foi abaixando minha bermuda, até o joelho e depois foi passando sua mão em minha bct ainda por cima da calcinha, Fê parou mais ainda continuou com seu membro dentro de mim
Felipe: To fazendo errado?
Bruna: ELE SE MEXEU. -eu gritei.
Felipe: Quem?
Bruna: Nosso bebê, imagine isso encostando no corpo de nosso filho! -Felipe riu.
Felipe: Ah Bru para de kaó.
Bruna: Você pode esta machucando ele.
Felipe: Agora que eu estou apenas começando você vai me obrigar a parar ?
Bruna: Por favor Fê.
Felipe fez bico e me olhou com uma cara horrível
Felipe: Tudo bem Bru, tudo bem.
Ele foi tirando devagar seu pau de dentro de mim, eu rapidamente me vesti e sentei na cama enquanto Fê olhava pro teto, eu me deitei ao lado dele encostando minha cabeça na dele.
Bruna: Desculpe. -eu sussurrei.
Felipe: Viu o estado que você me deixou né ? Olha bem pro meu pau.
Bruna: Ah Fê. -eu abracei ele.
Depois de alguns segundos ele foi colocando sua mão em minhas costas me abraçando também.
O Bebê logo se mexeu novamente, eu olhei pra cara do Fê ele me soltou e olhou diretamente para minha barriga.
Bruna: Será que ele sabe quando estamos juntos ?
Felipe: Não sei.
Eu me sentei na cama esperando ele mexer novamente, mas ele não mexeu, Fê colocou sua mão em minha barriga, fazendo alguns movimentos, eu senti quando ele começou, era estranho, mas ao mesmo tempo gostoso, era como cócegas.
Felipe: Isso moleque. -ele continuou passando a mão em minha barriga, eu então me levantei pra poder ver bem melhor, corri pra frente do espelho e comecei a acariciar minha barrigona enquanto olhava ao espelho, eu não vi nada de diferente apenas sentia como se ele estivesse dando cambalhotas dentro de mim, algumas de suas artes me machucavam já, eu senti na hora como um chute bem forte.
Bruna: Ai. -eu gemi, Fê me olhou.
Felipe: O que houve ? '
Bruna: Me machucou.
Ele riu e me abraçou por trás me dando vários beijinhos na bochecha, de repente minha barriga roncou Fê me olhou com uma cara assustada.
Felipe: Não me diga que esse barulho foi da sua barriga ?
Bruna: Foi. -eu pisquei.
Fê me abraçou forte, me pegou no colo me deu um beijo e logo me soltou, Fê se deitou na cama, enquanto eu ia saindo do quarto e indo em direção as escadas.
Pedro: Aonde essa barriga vai parar? -eu ri.
Bruna: Ainda vai crescer bastante. -eu falei enquanto ia descendo as escadas.
Pedro e Márcia estavam deitados no sofá assistindo tv, enquanto eu pegava coisas pra comer na geladeira.
Bruna: TIA MEU FILHOTE MEXEU. -eu gritei.
Marcia: Filhote? -ela riu e eu ri também.
Márcia: Ta mexendo bastante?
Bruna: Só mexe quando eu me aproximo do Fê, ou quando a gente passa a mão sobre a barriga.
Eu fui saindo da cozinha, com uma bandeja cheia de comida, fui subindo as escadas e voltando pro quarto.
Abri a porta, Fê me olhou e eu fui sentando na cama com a bandeja.
Felipe: Pra mim e pra você ?
Bruna: Não só pra mim. -eu sorri.
Felipe: '-'
Fê jogou suas pernas por cima da minha, enquanto eu comia tudo aquilo que estava na bandeja, não demorei para devorar todo aquele banquete, assim que terminei um arroto , saiu de repente.
Fê me olhou.
Bruna: Ops. -eu coloquei a mão na boca.
Felipe: Porquinha. -ele sorriu.
Felipe: Tava bom ?
Bruna: Ótimo, uma diliçia.
Felipe: É to vendo até se sujou. -ele riu e limpou minha boca com seu dedo.
Coloquei a bandeja ao lado na mesinha, e me joguei em cima do Fê.
Felipe: Quero ver o bagulho ali.
Bruna: não não, deixa pra ver depois. -eu mordi o pescoço dele.
Felipe: Calma ae Bru sério. -ele me afastou, eu cruzei meus braços e fiz bico.
Felipe: Pô, viu? Até perdi o negocio. -ele me olhou e eu continuei fazendo bico.
Felipe: Ta com esse biquinho porque ?
Bruna: Nada ué. -bico.
Felipe: Ah -ele me agarrou.
Fê fez cosquinhas , deitou em cima de mim e começou a me dar selinhos, ele parou de me beijar se deitou ao meu lado me abraçando e começamos a conversar.
Bruna: Fê amanhã você vai comigo na clinica ?
Felipe: Pra que?
Bruna: Pra fazer a ultrassom.
Felipe: Ah.
Bruna: Estou ansiosa pra saber o sexo do bebê.
Felipe: É homem rapá. -ele sorriu.
Bruna: É serio, vai comigo ?
Felipe: Se eu tiver tempo eu vou.
Bruna: Tiver tempo? -eu olhei pra ele.
Felipe: É.
Bruna: O que ocupará seu tempo ?
Felipe: Caio e os meninos vão pro campo amanhã, esqueceu? -tapinha na testa.
Bruna: Você não vai pra droga de campo.
Felipe: Vou sim pô.
Bruna: Não acredito!
Felipe: Ah Bru.
Bruna: Campo de futebol é uma coisa tão idiota. Qual a graça naquilo ?
Felipe: Qual a graça de ver novela? -ele me olhou.
Bruna: É diferente.
Felipe: Nada diferente. -selinho, eu fiquei quieta.
Felipe: Porque não vai com minha mãe ?
Bruna: Eu queria ir com você. -eu sussurrei.
Felipe: Se isso te deixa feliz, eu vou satisfeita?
Bruna: Por isso que eu te amo.
Eu coloquei meus braços em volta do pescoço dele e comecei a beija-lo.
Felipe: Depois eu me resolvo com os leks. -ele falou entre o beijo, eu parei de beijar ele.
Bruna: Você não vai por uma boa causa bobinho. -eu sorri.
Eu vi que Fê não tinha gostado nada em ter que deixar de ir jogar futebol, fiquei alguns segundos olhando ele, enquanto ele só olhava pra bendita televisão que tinha ali, eu coloquei minha mão em seu rosto, fazendo ele olhar pra mim.
Bruna: Eu queria tanto que você fosse, mas se você prefere ir pro campo.
Felipe: Eu já disse que vou Bru.
Bruna: Você disse, mas não parece esta animado igual a mim.
Felipe: Eu estou animado amor.
Bruna: Se você quiser ir pro campo vá! Eu vou com minha tia.
Eu fui me levantando da cama, assim que eu ia me levantando Fê puxou meu braço.
Felipe: Aonde você vai ?
Bruna: Lá embaixo.
Felipe: Fazer o que?
Bruna: Perguntar minha tia se ela vai comigo amanhã.
Felipe: Porra Bru, eu já disse que vou cara.
Bruna: Eu não quero que você vá com má vontade. -eu olhei pra ele.
Felipe: Quem disse que eu vou com má vontade?
Bruna: Eu, eu estou dizendo, dá pra perceber que você não gostou muito em deixar de ir ao futebol. Felipe: Para de bobeira cara, eu vou ir com você. -ele me beijou.
Ficamos ali nos beijando por um momento, Márcia foi abrindo a porta do quarto de Felipe.
Márcia: Querido tem 2 rapazes ai embaixo te chamando. -ela foi entrando.
Fê assim que ouviu a voz de minha tia foi parando de me beijar, e logo olho pra ela.
Felipe: Putz, quem mãe ? -eu me virei ficando no meio das pernas de Fê.
Márcia: Eu não conheço eles. -ela sorriu.
Felipe: Tá já to indo , tchau mãe. -ele acenou.
Márcia: Tá.-ela foi saindo do quarto.
Eu me virei pra ele, Fê voltou a me beijar, colocando sua mão sobre minha cintura e apertando,até que por questão de mínimos segundos ouve um estalo, nós paramos o beijo e olhamos pro lado, o vidro da janela estava quebrado e uma pequena pedrinha caída no chão.
Felipe: Caralho quem é o maluco que fez isso ?
Bruna: Seus amigos provavelmente. -eu sorri.
Felipe: Poderia ter te acertado. -ele foi se levantando.
Fê foi indo em direção a porta e logo saiu do quarto eu rapidamente, me levantei da cama peguei meu chinelo e fui saindo do quarto logo atrás, Fê foi descendo as escadas normalmente e eu obvio fui indo atrás, pensei que ele iria começar uma briga pela pedrinha, ele foi saindo pela porta e indo até perto de 2 meninos que estavam parados ali, eu fiquei olhando por uma beiradinha, Felipe foi chegando perto.
Felipe: E aê , Fábio' e aê Junior '
Fabio: Fala aê cara.
Junior: E ai, quem jogou a pedrinha foi esse gay do Fábio.
Felipe: Pô quase acertou na minha namorada. -ele mentiu.
Fabio: Foi mal aê. -Fabio ficou meio sem graça.
Junior: Pô, vim te perguntar se você vai jogar amanhã?
Felipe: Ah cara, acho que nem vou, a mulher ta cheia de kao pedindo pra ir na clinica com ela.
Junior: Tem bastante tempo que não vejo sua namorada, desde daquela vez lá no campo.
Felipe: Ela não curte muito.
Fabio: Novidade. -ele riu.
Junior: Já que você não vai jogar, desenrola sua chuteira ai pro seu velho aqui.
Felipe: Ta lá na casa do Caio, pega lá.
Junior: Flw.
Fabio: E vim te convidar pra uma festinha do aniversario da gostosa da minha irmã, varias amigas dela gatinhas.
Felipe: Que dia mano?
Fabio: Sabado que vem.
Felipe: Po Jaé.
Assim que eu vi que Fê estava vindo em direção a porta pra entrar, eu corri rapidamente pra cozinha e sentei no balcão assim que Fê entrou me olhou eu tentei disfarçar, Fê odiava que ficassem vigiando , ou escondido observando ele, Fê veio vindo e se enfio no meio de minha pernas e em seguida colocou sua mão em minha perna.
Felipe: Você nem sabe disfarçar, boba.
Bruna: Hãn o que ? Do que você ta falando ? -Felipe riu.
Felipe: Eu te vi, vai falar que você não estava olhando atrás da porta?
Bruna: Que absurdo.
Felipe: Viu. -ele piscou.
Bruna: Desculpe, eu fiquei curiosa em saber quem era.
Felipe: Tudo bem.
Fê foi andando, e eu fui indo atrás.
Bruna: Afinal, o que eles queriam?
Felipe: Nada demais só pedindo a chuteira emprestada.
Bruna: Hm.
Fê foi subindo as escadas, e indo até seu quarto, eu estava atrás, quase colada com ele, ele foi entrando e indo direto pro banheiro, eu me sentei enquanto Fê se preparava para seu banho não demorou até eu ver ele passando em minha frente de toalhinha, sua roupa já estava arrumada lá Fê pegou a bermuda laranja e a blusa preta, eu até achava meio estranho nunca vi Fê usando calça jeans só bermuda.
Bruna: Fê porque você não usa calça ? -enquanto ele ia se vestindo.
Felipe: Porque eu não me acho confortável em calça.
Bruna: Ah.
Felipe: Se eu pudesse andaria pelado pelo mundo todo tranquilão. -ele piscou.
Bruna: É serio? -eu fiz uma cara estranha.
Felipe: É Pô.
Fê se arrumou todinho e veio vindo até mim.
Felipe: To indo nessa. -ele me deu um selinho.
Eu apenas sorri, assim que Fê saiu, resolvi ir para meu quarto, deitei na cama, e fiquei alisando e admirando minha barriga e sentindo meu bebê mexer, depois de um longo tempo, Márcia foi entrando e viu que eu estava distraída com meus pensamentos, ela então se sentou na beirada da cama, colocou sua mão sobre a minha bochecha.
Márcia: Minha querida? -ela sussurrou, depois de alguns minutos eu voltei ao meu mundo real e deixei as fantasias de lado.
Bruna: Tia? -sorrindo- Falou algo ?
Márcia: Só vim te chamar pra descer e almoçar.
Bruna: Eu já to descendo.
Márcia: Não demore se não esfria.
Bruna: Tá.
Minha tia foi saindo do quarto, eu  fiquei ali deitada. Sinceramente? eu estava com preguiça de descer aquela escada, eu tentei deixar a preguiça de lado, me levantei e fui saindo do quarto, desci as escadas e fui em direção a cozinha, minha tia e seu futuro marido estavam lá sentados se servindo.
Bruna: Pronto estou aqui.
Márcia: Sente-se querida.
Eu me sentei e comecei a comer a macarronada que minha tia tinha feito, minha tia era uma ótima cozinheira pena que ela não dava valor a esse dom que tinha pra cozinha.
Bruna: Tia, já que hoje não tenho nada pra fazer mais tarde, vou lá naquele lugarzinho das gravidas. -eu ri.
Márcia: Aé já faz uns meses que você não vai.
Bruna: É.
Márcia: Você não vai sozinha né ?
Bruna: Não, vou ver se Ju quer ir comigo.
Márcia: É melhor mesmo, ah eu até esqueci de te falar, ontem sua mãe ligou.
Bruna: Minha mãe? O que ela queria ?
Márcia: Saber de você, ela disse que você não liga mais pra ela, sempre que ela liga você não atende.
Bruna: Ah é que eu não sei onde meu celular esta enfiado talvez esteja pelo quarto do Fê.
Eu já tinha terminado de comer e fui me levantando.
Bruna: Bom eu vou indo ligar pra Ju. -eu dei um beijo no rosto de minha tia e fui saindo dali, subindo as escadas direto para meu quarto, fui no banheiro escovei meus dentes, em seguida fui até o quarto do Fê, procurei o celular e assim que achei liguei pra Ju
Ju: Oi Bru.
Bruna: Oi Ju, o que você esta fazendo ?
Ju: Ah estou deitada debaixo das cobertas assistindo filme com minha mãe e você?
Bruna: Ah nada cara, eu te liguei pra perguntar se você não queria me acompanhar até aquele lugar que te falei das gravidas?
Ju: Ah vai ser ótimo, que horas ?
Bruna: Eu só vou tomar um banho e te ligo.
Ju: Ok eu também vou, assim que tiver pronta me avisa que meu motorista vai te busca.
Bruna: Beleza.
Ju: Beijo.
-ligação finalizada-
Assim que eu desliguei fui pro meu quarto, e logo que entrei fui indo até o guarda roupa achar uma roupa, olhei bastante e achei um casaco e um macacão,botei a roupa em cima da cama e fui pro banheiro, tomei meu banho, e assim que terminei fui saindo do banheiro coloquei a roupa, fiz um rabo de cavalo, fiz uma maquiagem leve, coloquei meu brinco e uma sandália baixinha, peguei o celular e liguei pra Ju.
Bruna: Já estou pronta.
Ju: Daqui a pouco eu to chegando aê.
Bruna: Ok.
-ligação finalizada-
Assim que eu desliguei, meu celular começou a tocar, quando olhei era Minha mãe.
Por um minuto eu fiquei no 'atender ou não atender', se eu fugisse de conversar com ela, ela iria perceber que eu estava estranha, então eu atendi
Bruna: Oi mãe.
Lucia: Nossa não é de hoje que estou tentando falar com você querida, o que esta acontecendo?
Bruna: Nada mãe, eu só tinha perdido meu celular.
Lucia: Hm. Debora quer te ver.
Bruna: Nossa to morrendo de saudade dela.
Lucia: Ela também esta morrendo de saudade de você, eu disse para ela aparecer ai qualquer dia.
Bruna: É, vai ser ótimo.
Lucia: Eu também estou querendo ir,tem 3 meses que não te vejo.
Bruna: Você não pode vim.
Lucia: Porque não ?
Minha mãe não poderia me ver com aquela barriga, ela não era burra e iria logo saber que eu estava esperando um bebê, meu namoro com Fê ela aceitou, mas nunca aceitaria um filho não importa de quem fosse, ela sempre me dizia que eu teria que esta bem na minha vida, terminado meus estudos, pra poder ter filhos sem me prejudicar no futuro, a burrada já estava feita e eu não ia desistir logo agora, nunca!
Lucia: Bruna você esta ai?
Bruna: Sim mãe estou.
Lucia: Porque eu não posso ir?
Bruna: Ah, mãe porque eu não to tendo tempo, to estudando muito, nos fim de semanas nem fico em casa praticamente.
Lucia: Você não pode arrumar um tempinho?
Bruna: Por enquanto não mãe. -na mesma hora eu ouvi alguém gritando meu nome só poderia ser Ju.
Bruna: Mãe a Ju esta em chamando preciso ir. Beijo amo você.
Lucia: Depois a gente termina essa conversa
Bruna: Já terminamos mãe.
-ligação finalizada-
Eu joguei o celular pela cama, fui saindo do meu quarto e descendo as escadas.
Márcia: Acho que tem alguém te chamando.
Bruna: Óh deve ser a Ju, beijo Tia.
Marcia: Cuidado heim mocinha.
Eu abri a porta e fui saindo, era Ju mesmo, ela abriu a porta do carro pra mim, eu entrei e Ju também, em poucos minutos o carro já tinha saído, eu e Ju ficamos conversando sobre varias coisas, assim que chegamos no lugar que eu queria, Ju liberou o motorista pra ele ir ver o filho ou fazer alguma coisa enquanto estávamos ali. Fomos entrando, Ju também ficou admirada com as belas roupinhas de bebê, fomos subindo até o andar de cima, onde hoje tinha o dobro de gravidas, a primeira coisa que elas olharam assim que eu sai do elevador foi minha barrigona,algumas comentavam,outras sorriam, outra olhavam com um olhar meio de pena, eu não tinha visto Fabiola por ali. Ela iria adorar me ver com aquela barriga, conversei com outras meninas que estavam lá. As horas voaram, quando olhamos já estava de noite, ficamos praticamente o dia e a tarde toda ali conversando,nos despedimos das outras meninas e logo fomos saindo dali, Ju ligou para o motorista dela que em poucos segundos já estava ali, entramos no carro. No caminho Eu e Ju só comentávamos sobre as meninas que estavam lá, Ju falava como lá era um lugar bom de se ficar, de passar o dia, assim que chegamos em frente a minha casa, eu fui descendo, Ju abriu o vidro.
Bruna: Tchau Ju, obrigada tá? -eu sorri.
Ju: Imagina amei, preciso ir mais vezes lá. -ela riu.
Logo o carro dela desapareceu sobre meus olhos, eu fui entrando dentro de casa, minha tia estava na cozinha conversando com alguém a voz era bem familiar... Assim que dei 3 passos depois da cozinha,
por incrível que pareça , primeira vez que não tenho curiosidade em saber quem estava por ali.